Vocês piscaram e eu fiz um novo capítulo. Pode fazer capítulo depois de epílogo? Não pois epílogo é o final né. MAS EU FAÇO MINHAS PRÓPRIAS REGRAS OK? TO COM DIFICULDADE DE DESAPEGAR DISSO AQUI. Mas juro que agora é o último mesmo tá? Não me matem. Obrigada por tudo, amo vocês.
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Point of view Bianca Andrade
- Júlia! Não acredito que você contou pra sua mãe que eu te dei picolé! - a garotinha deu uma risadinha sapeca e começou a fugir de mim. - Volta aqui, eu vou pegar você!
Comecei a rir e correr atrás da pequena. Quando a alcancei, a peguei no colo e comecei a fazer coceguinhas em sua barriga. A garotinha gargalhava tentando sair, até que parei e a enchi de beijinhos.
- Você vai matar minha filha com tanto amor! - Manu se aproximou pegando a garotinha no colo. - Bebê, hora do banho! Bia, já volto, vou levar ela pra Mari.
- Tudo bem, fica tranquila. A casa já é minha mesmo.
- Folgada. - Manu saiu rindo.
Caminhei até um sofázinho branco perto da piscina e me sentei, aguardando minha amiga. O local me lembrava o sofázinho da xepa, o lugar favorito da Rafa na casa do BBB. Que nostalgia pensar no programa, ele havia acontecido há 5 anos, e eu estava casada com o amor da minha vida que conheci lá, há pouco mais de 3 anos. O tempo passou rápido demais.
Hoje era sexta, e por mais que não fosse mais tão comum eu e as meninas nos encontrarmos, devido aos compromissos de cada uma, aquele dia em especial havia dado certo da maioria confirmar presença, a única que não iria era Flay, que estava em turnê pelo Brasil. Decidimos ir pra casa de Manu e Mari, e eu fui mais cedo pois precisava conversar a sós com Manu.
- Pronto, Manu guru do amor chegou. O que tá afligindo esse coraçãozinho? Estranhei você querer falar comigo e não com a Mari. - fui interrompida de meus pensamentos com a chegada repentina da tampinha.
- Manu, que susto! - Coloquei a mão no peito. - Senta aqui.
- Você é tão dramática, tá passando muito tempo com a Rafinha.
- Ah, e você não é também não, né?
- Sou e com orgulho. Agora bora, fala.
- Ai Manu, já vai fazer uns 15 dias que ela não fala comigo direito, mal levanta da cama, inclusive. A gente fez tudo certinho, e sabíamos que podia dar errado, mas ela não se conforma. E ela não é de se lamentar das coisas assim, é sempre tão positiva. Acho que ela realmente achou que ia dar certo.
- É comum não dar certo, é um processo delicado. Eu e Mari tentamos 3 vezes e não rolou, vocês têm que lembrar também que assim como nós fizemos, existe a opção de adotar. Juju foi o presente mais especial que apareceu em nossas vidas. - ela falava com os olhinhos brilhando tanto, eu queria muito isso pra minha vida.
- Posso ver isso em seus olhos Manuzinha, e nós sabemos disso, já falamos em adotar também, o problema foi as expectativas que criamos nisso.
- É frustrante, ne?
- Demais, e agora não sei o que fazer. Já tentamos as 3 vezes recomendadas, não tem porquê tentar mais.
- E por que você nunca tentou?
- Eu? - perguntei com o cenho franzido.
- Sim, ué.
- Não sei responder essa pergunta. Acho que sempre foi o sonho da vida dela engravidar.
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Linha Tênue
Hayran KurguHá quem diga que o amor e o ódio estão em uma linha tênue... será? A pressão de um confinamento traz à tona para duas mulheres muitos sentimentos confusos, escondidos e novos. Talvez elas não estivessem prontas para lidar com eles, ou talvez eles s...