Capítulo 1 - A marca de um rei

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Olá mais uma vez!

No Social Spirit eu já tenho essa fanfic postada até o capítulo 2, então até amanhã estarão todos os capítulos já escritos aqui e depois irei atualizando nas duas plataformas, está bem?

Neste capítulo serão apresentados mais alguns personagens e à medida que forem sendo postados os próximos eu irei explicando como funciona o universo abo aqui, está bem?
Vocês vão perceber aqui que as classes (alfa, beta e ômega) existem, mas elas não definem completamente o indivíduo e há alguns tipo de marcas simbólicas.

Tenham uma boa leitura!

As borboletas coloridas repousavam nos fios loiros que se misturavam aos girassóis do pequeno jardim nos fundos de um casebre, arrancando risadinhas do ômega quando as asas batiam próximas ao seu rosto e causavam cócegas em seu nariz.

O dia estava bonito e o lobo amava estar em contato com aquele pequeno pedaço de paraíso particular.

— Taehyung! — escutou o grito vindo da porta dos fundos. Era sua mãe o chamando.

Dispersou as borboletas de cima de si, balançando a cabeça sem fazer um movimento brusco, e foi saber o que sua progenitora queria consigo, seguindo o cheiro fraco de hortaliças.

Diferente da paisagem bonita do lado de fora, dentro do casebre as paredes acumulavam lodo, formando escorridos esverdeados nos cantos e pontilhando as paredes, um dia claras, de preto. O cheiro de mofo já era característico, devido a umidade da floresta que os cercavam, e os móveis eram de segunda, talvez terceira mão, assim como as roupas de pano de saco que usava.

A mulher se encontrava na cozinha, um lenço mantinha os fios tão loiros quanto os seus presos para que não a atrapalhasse enquanto cozinhava e suas roupas eram encardidas pelo tempo de uso.

— Taehyung, querido — a beta disse com uma voz doce, quase cantarolada, enquanto mexia na panela cheia de água e legumes da horta que os próprios plantavam. — Hoje virá um barão de Alvorada aqui, precisa se arrumar para estar bonito para ele... Lembra da roupa que eu trouxe ontem da cidade?

Taehyung prontamente concordou, lembrava da roupa cara e arrumada que nunca tinha visto de tão perto antes. Apenas pessoas de alta classe usavam roupas como aquela.

— Pois então vá se lavar e a coloque, antes de o sol se pôr ele estará aqui.

Era muito raro manter-se limpo e arrumado, já que gastava boa parte de seu dia no quintal, em meio aos girassóis, colhendo legumes e verduras da horta ou alimentando os porcos e a única vaca que tinham para terem algum leite morno no café da manhã.

Então, enquanto sua mãe fazia a janta, rumou até o quarto onde dormia sobre a estrutura de madeira, que seu pai montou quando ainda vivo para servir de cama, e tratou de pegar o balde que guardava no banheiro acoplado para poder enchê-lo no poço e tomar seu banho. Esfregou minuciosamente sua pele como sua mãe o ensinou para tirar toda a lama e qualquer sujeira que estivesse impregnada em seu corpo e depois passou um pano úmido com a mistura de água e óleo de lavanda que sua mãe havia conseguido com comerciantes na feira, permitindo que pudesse realçar ainda mais seu cheiro perfumado.

Depois de limpo e seco, Taehyung desembaraçou os fios rebeldes e cheios de nós com um pente de madeira e vestiu a calça de tecido mais leve e delicado que o pano bege sem graça que usava anteriormente e uma camisa branca com um colete vinho por cima, o qual abotoou os botões dourados com todo o cuidado para não estragar a peça. Por fim, se encantou ao colocar as botas de montaria pretas que vieram com o conjunto.

Bastardo InglórioOnde histórias criam vida. Descubra agora