Capítulo 13 - O ato mais humano

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Olá, xuxus! Estão todos bem?

Perdão pela demora :(

Não quero me alongar aqui com as 500 coisas que aconteceram e minhas aulas também voltaram, o que reduz bastante meu tempo livre. Além disso, eu reescrevi várias e várias vezes as cenas yoonmin desse capítulo, então juro que tentei dar meu melhor e deixo avisado desde já que possui cenas mais explícitas, apesar de não ser tão detalhado, e algumas informações são referentes ao universo ABO em que a história está inserida, está bem?

Tenham uma boa leitura!


Quando a porta de entrada da mansão Jung recebeu batidas firmes naquela manhã, Namjoon e Taehyung trocaram um olhar que dizia muito sobre quem poderiam esperar como possíveis visitas tão cedo e logo quando se aprontavam para rumar até o castelo.

Ao ter a porta aberta por uma das empregadas, Namjoon foi capaz de ver a general em vestes de couro e com uma parte do braço enfaixada, onde as garras de Yoongi a perfuraram ao invadir o espaço de seu ninho.

— Perdão o horário, senhor Jung — fez uma breve reverência que logo foi correspondida em respeito a princesa. — Porém tenho um pedido de busca à você, sinto muito.

O alfa não compreendeu de início o que poderia motivar aquele pedido direto da corte, mas então seus olhos arregalaram-se, entendendo o que poderia ter acontecido. Provavelmente souberam que estava com a faca.

Taehyung agiu antes mesmo que terminasse de pensar como foi possível perceber, onde poderia ter deslizado. O ômega não iria deixar que levassem Namjoon também.

— Namjoon não fez nada, não podem levá-lo! — rosnou, fazendo com que fosse envolvido pelo cheiro de baunilha, o qual automaticamente o tranquilizou e o dispersou do seu objetivo de formar uma barreira para o alfa por um instante ao ter os braços em volta de si, tirando-o do caminho de forma sutil.

— Está tudo bem, Tae. Logo estarei de volta — assegurou o platinado, por mais que tenha escolhido as palavras erradas. Hoseok também tinha prometido que logo os alcançaria e agora estava sumido por todo aquele tempo, sem pistas de onde poderia estar.

— Escute, rapaz, se eu fosse você viria junto para acompanhá-lo — informou a general, sem deixar se abalar explicitamente. Em seu interior sentia certo pesar por saber o que tinha acontecido há poucos dias com o ômega e as pessoas que ama. — Não posso deixar de cumprir o protocolo, mas nada te impede de acompanhar o suspeito.

Minnie pensou em contar sobre a estadia de Hoseok no castelo, mas não queria mais um alvoroço, deixaria que descobrissem quando já estivessem por lá.

— Então eu vou junto — decidiu, trocando um olha decidido que Namjoon não contestou, por mais que preferisse que este ficasse em casa junto aos empregados que poderiam tomar conta de si. Entretanto Taehyung estava tornando-se mais decidido sobre o que queria.

No bolso de seu casaco carregou então a faca manchada de sangue seco na companhia do ômega e a única certeza de que seria preso por tempo indeterminado, sem a garantia de que seria solto para ver a luz do sol mais uma vez.



A chegada no castelo foi silenciosa, com apenas os passos metálicos do atrito das armaduras e a bainha das espadas que batiam no metal dos dois soldados que os acompanhavam, além da própria general.

Passaram pela sala do trono, que encontrava-se vazia naquele horário, o que era um pouco estranho, uma vez que as tarefas do rei sempre iniciavam-se muito cedo, podendo se estender até tarde da noite quando necessário.

Bastardo InglórioOnde histórias criam vida. Descubra agora