Epílogo - O bastardo encontra sua glória

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Olá, xuxus!

Voltei com o epílogo de Bastardo, concluindo assim mais uma fic :')

Como eu havia dito, este capítulo é mais para dar um desfecho na história com algumas situações que faltavam, então espero que gostem e aproveitem o finalzinho dessa longa jornada.

Ao final deixarei meu textão pra vocês kkkkkk

Para este capítulo, a trilha sonora foi Je te laisserai des mots do Patrick Watson, para quem gosta de uma música ao fundo.

Boa leitura!


Os aldeões, oficiais, alta nobreza e os mais antigos integrantes da corte real de Saron tinham se reunido para uma união atípica e em termos incomuns. Jimin não enviou uma carta pedindo a mão de Min Yoongi em casamento, muito menos foi realizada uma conversa com o pai do lobo de Saron, que tinha despertado de seu longo período enfermo a tempo de ver o filho no traje cerimonial.

— Sempre soube que seu destino era ser um grande e respeitado rei — é o que ele comenta ao entrar no quarto onde o ômega estava recebendo os toques finais em suas vestimentas, já até com sua coroa real, sendo esta bem distinta da usada em Alvorada, com seu formato de chapéu e contas coloridas presas em pontas opostas.

— Graças ao senhor, hoje posso estar aqui — Yoongi afirma, agradecendo as servas que tinham o deixado impecável, antes de se retirarem do cômodo.

— Não, meu filho. Tudo o que conquistou foi por conta própria, apenas fui sempre sincero com o que precisaria enfrentar. Tive muito medo do que poderia acontecer quando descobri que Yondae encontrava-se com o imperador Jeon e mais ainda ao perceber que não poderia estar ao seu lado quando tudo começou a complicar — lamenta-se. Já tinha escutado tudo o que o ômega passou nas estações em que esteve estirado sobre uma cama, recebendo remédios que nunca o deixariam melhorar completamente, e só conseguia pensar que parte de todas as dificuldades que passou poderiam ter sido evitadas através de uma conversa com as verdades que precisou descobrir sozinho.

Yoongi não soube ao certo como confortá-lo, um pouco atônito pelas palavras do pai, como foi ao escutar que este o apoiava em sua ambição de tornar-se rei, sem precisar unir-se a uma outra família de nobres das redondezas.

— E sobre a rainha? — questiona com delicadeza.

Desde que o progenitor Min havia acordado em meio ao completo pavor, vendo-se cercado pelas cabeças de seus súditos, ele decidiu que deveria mudar sua perspectiva sobre o que acreditava ser o melhor para o povo de Saron. Por gerações o reino foi mantido em sigilo, longe de confrontos e do comércio com outras nações, contudo, nada daquilo impediu tragédias e desentendimentos de acontecerem, principalmente em sua própria família.

E, ser encarado pelo olhar julgador do filho mais novo e o surpreso do mais velho ao surgir na sala do trono, apoiado em seus servos, apenas o trouxe tristeza ao vê-los cobertos por indícios da luta que travaram um contra o outro. Nas roupas rasgadas, nos cortes espalhados feitos pelas hwandos e no rosto inchado de cada um pelas decepções e dores compartilhadas no fim.

Nada do que tinha feito havia impedido o inevitável.

Pior ainda havia sido encarar a fúria da rainha, que o culpou por muito do que poderia ter impedido de acontecer aos seus filhos, mas a interrupção feita por um estrangeiro tinha a acalmado, como se o jovem alfa tivesse conquistado todo o respeito que perdeu com esta.

Bastardo InglórioOnde histórias criam vida. Descubra agora