Capítulo 12 - A rainha de Alvorada

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Olá, xuxus!

Ontem o dia foi cheio de emoções e eu queria terminar logo esse capítulo então fiquei até de madrugada escrevendo ele. Eu ia postar umas 4 da manhã, mas estava sem forças, por isso to postando agora. Eu tinha ficado agarrada em algumas partes dele, já que tenho me sentido um pouco insegura.

Estou muito agradecida com o retorno que tenho recebido nessa fic, ainda mais aqui que eu praticamente recomecei a postar depois de muitos anos quando ainda escrevia originais. Muito obrigada a todos que estão aqui dando apoio! ♥

Enfim, espero que tenham uma boa leitura!


Tamanha foi a felicidade de Park Haeryung, quando seu primeiro e único menino, Park Jimin, nasceu. O conselho já vinha desacreditando que a princesa de um reino esquecido e conhecido por sofrer o castigo dos deuses pudesse gerar um herdeiro.

Filha ômega de dois alfas, a nova rainha de Alvorada era considerada uma raridade, o que talvez tenha feito aceitarem a proposta de seu pai de a oferecer como acordo para terem uma aliança através de um casamento com o, até então, príncipe, já que muito se falava que, quando uma guerra estourasse, os reinos menores seriam os primeiros a serem varridos do mapa.

Inicialmente ela temeu que fosse ter uma vida de solidão e tristeza como costuma ser a daqueles que são obrigados a casarem com alguém que ao menos conheciam, porém surpreendeu-se com o rei Dowon. Este, apesar de inicialmente parecer sério e rígido, mostrou-se ser um alfa que preocupava-se com os outros e com seu bem estar no castelo, ainda mais sabendo que não era de sua vontade estar ali, por mais que sua escolha de ajudar seu povo da maneira que fosse a tivesse feito aceitar sacrificar sua vida longe de casa.

Os dois com o tempo criaram um laço de cumplicidade e em algum momento o próprio rei se viu apaixonado pela ômega, que não era de curvar-se ou desviar o olhar diante das falácias que espalhavam para desencorajá-la a permanecer em Alvorada. Também nunca foi o tipo de nobre que gostava de ficar apenas sentada em seu trono, observando as ruas da cidade ruírem, ainda que não tenha conseguido fazer muito por seu povo, já que ser de fora a impedia de ter muita voz e o rei, infelizmente, já parecia acostumado em meio a tantas diferenças sociais e entre as classes.

De qualquer forma, esta treinou para ser uma grande guerreira, amante do arco e flecha, era a melhor arqueira do exército de Alvorada e enfrentou muitas batalhas ao lado do marido, sendo exemplo para que outros ômegas passassem a se aventurar no ramo. Sua marca de rainha era a ponteira de uma flecha após ter sido esquentada em brasa no antebraço, o que fez com que fosse respeitada por apenas ter derramado poucas lágrimas orgulhosas no dia de sua coroação oficial.

Haeryung conquistou a confiança com tempo e calma, encantando alguns cidadãos por sua coragem e, ao mesmo tempo, a sua doçura e simplicidade ao espalhar a música nos corredores do castelo frequentemente e sorrisos sinceros aos mais pobres.

Quando teve a primeira filha, viu nela muito de si, ainda que alfas tivessem naturalmente o instinto da luta e proteção, Park Nicha era uma menina que sua mãe acreditava ter recebido a bênção de uma deusa da vitória, pois esta havia tido uma gravidez conturbada em meio ao estresse de uma guerra local que veio a dizimar seu reino de origem. Haeryung precisou ser forte e viu sua fonte de energia naquela menina, que ainda traria muitas vitórias à Alvorada.

Já a segunda filha veio em tempo calmos, quando conseguia fazer passeios com Dowon pela floresta e passava dias recebendo o povo na sala do trono para escutar seus pedidos e reclamações. Park Siyeon mostrou-se então ser uma alfa um pouco mais parecida com o pai, centrada e que procurava razões para tudo, sem muito se interessar por campos de batalha ou trabalhos mais pesados além do de tentar ajudar com palavras e pequenos gestos os seus próximos.

Bastardo InglórioOnde histórias criam vida. Descubra agora