André:
Quando estás habituado a ter tudo o que queres, como queres e quando queres, sem necessidade de dar explicações ou procurar motivos e argumentos, quando começas a ver o mundo com arrogância e a tratar as pessoas com certa superioridade, usando o domínio físico e/ou mental, desconheces o significado das palavras "afeto", "carinho", "compreensão", "amor".E como nada, nesta vida, não acontece por acaso e tudo ao nosso redor tem um significado, uma aparência e um valor, apareceu ela.
Sabia que não se entregaria, sabia que não queria e tinha em mente a grande possibilidade que havia de ela não gostar e não se conseguir habituar á relação de amo e submissa e da extremidade sexual dessa área.
Mas quando a vi não conseguia sentir mais que desejo, necessidade. Era um ser que eu queria e precisava ter, por isso comprei-a.
Porque? Mero capricho.
...
- És minha Melissa. O teu pai vendeu-te e agora pertences-me.
Depois de ter dito isso ela franje a testa e dá-me um estalo bem forte e deixem-me dizer-vos que para o corpo, peso e altura dela, tem uma força extraordinária...
A raiva, que me esforçava tanto para não demonstrar, toma controlo sobre o meu corpo e em menos de nada estava encostada a parede, imóvel, com as mãos por cima da cabeça dela e as pernas ligeiramente separadas pela minha.
De tão perto que estava conseguia ouvir os batimentos do coração dela e sinto a respiração quente e agitada dela a chocar contra o meu pescoço:- Olha-me —digo baixo para não a assustar mas não obtenho nem uma resposta nem, muito menos, uma ação—
Agarro no rosto dela, pelo queixo, para obrigá-la a encarar-me:
- Não voltes a fazer isso Melissa.
- Porque? Vais magoar-me também?
- Entende uma coisa. És minha, pertences-me e eu posso fazer o que bem me apetecer contigo —aproximo-me mais, ficando a milimentros dos lábios dela—
>>A partir de agora serás somente o meu brinquedo
- Como assim, somente o teu brinquedo?
- A partir de agora Melissa, só me trataras por "daddy". Eu sou o teu confidente, a única pessoa que tens que agradar. O único que pode decidir por ti e aquele ao qual te submeterás por completo.
Melissa:
Fico tensa com o que tinha ouvido, ele repara e sorri malicioso:- Entendes-te?
- Não sou tua André. Nunca me terás dessa forma, nunca conseguirás o que procuras... —sou incapaz de continuar a frase por me esforçar a não soltar o gemido de dor que prendia mordendo o lábio inferior com força—
Essa reação aparece no momento em que o André afasta a minha roupa interior e aperta a minha intimidade:
- Entendeste? —volta a perguntar, desta vez num tom mais grave enquanto acariciava e começava a força-la com dois dedos—
Respondo com vários acentimentos, seguidos, com a cabeça e afastar-se depois de sussurrar contrar os meus lábios "ótimo" seguido de um selinho.
>>Babygirl, vai para o teu quarto. Viu subir daqui a nada. —e não mentía—
Uma das empregadas dele leva-me para o que seria o meu quarto e poucos minutos depois o André entra, sem bater:
- A relação que nós temos é uma de dominador e submissa. —diz ele rompendo o silêncio—
>>A prática do bdsm significa tentar o mais extremo que a sexualidade e o prazer podem-te dar. Tens aqui um contrato detalhado sobre tudo. Quero que o leias e assines.
Poucos segundos depois a porta do quarto volta a fechar-se e eu agarro no envelope que ele tinha deixado sobre a cama e começo a ler o contrato que detalhava e explicava as várias formas de tratamento que se usavam para diferenciar o papel de cada um.
Por exemplo...
"– A submissa de entregara ao seu amo de livre e expontanea vontade.
– A submissa estará disposta a fazer qualquer coisa que o teu daddy considerar adequada e prezerosa.
– A submissa não tem permitido consumir substâncias ilícitas ou bebidas alcoólicas sem a permissão do dominador.
– Qualquer desobediencia será castigada da forma que k dominador considerar adequada.
– A submissa pronunciará a palavra "amarelo" para avisar que está perto do seu limite e "vermelho" para avisar que chegou ao seu limite. Quando a palavra "vermelho" for dita, qualquer atividade sexual será imediatamente interrompida"
...Não queria entregar-me a ele, assim como não me queria supor a alguém que não conhecia mas viver uma experiência nova chamava muito a minha atenção e acordava em mim uma curiosidade que desconhecia.
Reparei, pela reação que ele teve, que o André era violento e isso poderia ser um problema para mim. Por isso que decidi seguir-lhe o jogo...
André falando:
São 00:00 em ponto, entro no quarto da minha Babygirl e vejo-a a dormir, com o cabelo a tapar-lhe grande parte do rosto, completamente tapada.Aproximo-me dela e destapo-a com cuidado para não a acordar depois olho atentamente o corpo dela e mordo o lábio sem me aperceber:
- Esta noite serás minha Babygirl...
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Can I call it "love"?
RomanceLe para descubrir! Livro com conteúdo +18, se não gostam parem de ler😘