Capítulo Um

6.2K 348 45
                                    

                                  Matheus Monteiro

                         Dias Atuais:

_ Por que diabos eu tenho que resolver esse problemas de vizinhas? - Perguntei encarando Lipe irritado, esses filhos da puta, não conseguiam fazer absolutamente nada sem o meu aval, eu odiava ter que separar briga de galinhas, me deixava extremamente irritado. _ Eu já disse que quando for esses problemas leve para Guilherme, pois, ele tem discernimento para tratar desses assuntos, eu irei apenas me estressar e colocar uma bala na cabeça dessas duas vadias que não param de infernizar a minha paciência. Se não tiver mais nada para tratar comigo, dê o fora, tenho assuntos para tratar no quartinho com uma das novas novinhas, parece que ela quer serviço completo.

_ A ficha dos novos moradores. - Avisou ele fazendo-me bufar, ele ainda não tinha entendido que eu não tratava daqueles assuntos, principalmente quando uma novinha estava a minha espera no quartinho querendo muito mais do que apenas alguns amassos. _ Preciso que alguém autorize a entrada deles, todas as fixas então aqui e o senhor apenas precisa dar a sua palavra para que eu autorize a entrada deles.

            Puxei os papéis das mão dele e folheei sem prestar atenção no que estava escrito ali, Guilherme que deveria tratar daquilo e eu não queria que ele fosse para o inferno com aquela coisa chata de burocracia. 

_ Autorize a entrada de todos e pare de me encher o saco. - Mandei jogando-as para ele e suspirando. _ Agora pare de me encher o saco e avise a todos que eu não quero ser incomodado por ninguém, preciso relaxar e apenas aquela novinha pode fazer isso por mim, então pare de bancar o chato e vá procurar o que fazer da sua vida, principalmente quando Guilherme pode fazer isso e você não precisa ficar enchendo a minha paciência.

            Ele concordou e saiu, entrei no quartinho vendo que a novinha estava usando apenas uma lingerie minuscula deitada na cama, era assim que eu gostava, delas ao meu dispor, afinal, era apenas pra isso que elas serviam, afinal, quando abriam as suas bocas era um porre que eu tinha que aguentar, então era melhor elas serem boas em alguma coisa. Ela se aproximou de mim com aquela  cara de safada e arrancou a minha camisa jogando em um canto qualquer e beijando-me com desespero, parece que aquela novinha era ainda mais safada do que eu poderia imaginas. Joguei-a na cama vendo ela gargalhar e coloquei-a de quatro, não gostava de olhar para a cara daquelas vadias quando as fudias, tudo que ela tinha que fazer era gemer o meu nome e me dar prazer, não me importei com as preliminares e muito menos em tirar o resto das suas roupas, apenas afastei a calcinha dela vendo que a safada já estava molhada e penetrei-a com força depois de colocar a camisinha, não daria a oportunidade delas gerarem um bastardo, se elas já eram um porre sem estarem grávidas, imaginem aquelas mulheres esperando um filho elas iriam me levar a loucura e isso era tudo que eu não precisava para o meu psicológico. Meti nela até me esvaziar jogando-a na cama e jogando a camisinha no lixo colocando as minhas roupas.

_ Já teve aquilo que queria, agora dê o fora que esse morro, não vai pra frente sem as minhas mãos de aços. - Mandei encarando-a e vendo-a fazer beicinho, como se eu tivesse qualquer tipo de sentimento por ela. _ Se acha que me encarando dessa maneira irá conseguir uma declaração de amor, está muito engada, você é apenas uma foda como todas as outras que vivem no meu pé, então coloque a sua roupa e dê o fora ou irei colocar você pra fora da minha boca do jeito que está e não acho que irá querer andar pelo Alemão apenas de calcinha e sutiã e toda gozada, afinal, não acho que sua querida mamãe irá gostar de saber o que a filhinha dela anda fazendo quando ela não está por perto. Então rala novinha, não tenho saco pra aguentar mais do que uma foda de vocês.

            Ela saiu nervosinhas fazendo-me gargalhar, eu não entendia o motivo delas ficarem tão irritada, eu estava apenas sendo sincero, não tinha nenhuma intenção de arrumar uma fiel, mulheres só davam dores de cabeça, principalmente aquelas que esperavam alguma coisa. Tomei um banho para tirar aquele cheiro de foda do meu corpo e saí pegando as chaves da minha moto, precisava dar uma circulada pelo Complexo para ver como estavam as coisas, eu realmente esperava que os problemas tivessem sido resolvidos ou eu iria levar alguns vapores para conhecer o meu casebre, afinal, se eles estavam pensando que apenas por eu fechar os olhos para algumas falhas eu não era violento, iria mostrar a todos do que eu era capaz quando estava realmente irritado.

_ Parece que aquela novinha realmente relaxou você, espero que tenha colocado a sua cabeça no lugar e comece a pensar o que iremos fazer com os malditos policiais que ainda estão na nossa cola. - Resmungou Guilherme quando eu parei ao seu lado, ele estava na entrada no morro fiscalizando quem entrava e quem saia, ele fazia isso quase todos os dias. _ As coisas estão ficando cada dia mais difíceis, você realmente analisou todos os pedidos para novos moradores?

_ Com todos os detalhes. - Menti, ele sabia que eu nunca fazia aquilo, apenas deixava de lado, mas, era melhor não deixar esse estressadinho ou iria me encher o saco por conta do seu mau humor. _ Você deveria tirar os olhos da professorinha, sabemos que ela não dá bola para bandidos, nós conhecemos essa garota desde pequena e ela nunca se envolveu com ninguém de dentro da boca. Desista amigo, ela nunca irá dar bola para você.

_ Cala a boca. - Mandou ele seguindo Mariana com os olhos, eu sabia que ele tinha uma queda por aquela mulher, mas, nunca chegou nela, Guilherme era um romântico e queria um romance de livros de conto de fadas, isso era um saco, pois, eu que tinha que aguentar o seu mal humor. _ Afinal eu não sou o único que ainda vive no passado, pelo que eu soube, você andou pela zona sul a procura de uma certa ruiva, Heloísa recebeu você?

_ Não fale esse nome. - Rosnei cruzando os meus braços irritado, não sabia o motivo dele estar se metendo nos meus assuntos, principalmente quando o assunto era ela. _ Não toque nesse assunto no morro, não quero ouvir o nome dela ou ninguém deve falar sobre isso, ela é um assunto proibido e você melhor do que qualquer pessoa sabe disso. Eu queria apenas saber como eles estavam, afinal eles ainda são a minha família.

_ Você fala que eu sou um romântico, mas, você nunca a tirou da sua cabeça, apenas não terá outra chance com ela, já que Heloísa não é alguém que irá lhe perdoar com facilidade, pelo que eu me lembro aquela novinha era osso duro de roer. - Falou ele gargalhando e fazendo com que eu lhe encarasse mortalmente, às vezes eu queria que ele não soubesse o que tinha acontecido no passado ou tivesse conhecido Heloísa, afinal, ele me infernizava todo santo dia com aquele assunto. _ Se você quer saber sobre os dois, eles estão bem, parece que ela consegue se virar muito bem sem você ao seu lado, o garoto está crescendo com saúde e ela continua não retirando o dinheiro que você manda todos os meses, ela é orgulhosa.

_ Ela é burra, poderia estar morando na Barra, em um condomínio de luxo e não precisando trabalhar, não me importaria de bancar a vida de luxo dela, afinal, ela é a mãe do meu filho. - Resmunguei fechando as mãos em punhos. _ Porém, ela é cabeça dura e prefere trabalhar como uma escrava, não posso fazer nada em relação a isso, quando ela perceber o que está perdendo irá vir atrás e então eu poderia me livrar disso.

_ O problema é você conseguir resistir a ela meu caro amigo, Heloísa fica cada dia mais gostosa. - Falou ele fazendo-me puxá-lo pelo colarinho, ele só podia estar brincando comigo, Guilherme gargalhou e livrou-se das minhas mãos rapidamente antes que alguém nos visse naquela situação. _ Calminha aí garotão, estou apenas relatando os fatos, logo ela terá alguém, afinal, uma mulher como aquela não fica tanto tempo sozinha, mesmo que esteja criando um filho sozinha.

_ Cale a boca. - Mandei irritado cruzando os meus braços. _ Fique com a boca calada é o melhor a se fazer, assim você não me dá motivos para socar você. 

            Ele gargalhou o que me deixou ainda mais irritado, Heloísa não era nem maluca de colocar outro no meu lugar, eu faria da sua vida um inferno e não me importava se ela o amava ou não, ela era apenas minha e tinha que morrer sendo apenas minha.



Meu Ex é o Dono do MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora