Matheus Monteiro:
Coloquei o meu fuzil nas costas e subi na minha moto, eu iria matar todos aqueles malditos, não iria sobrar nem os malditos ossos. Se eles estavam achando que poderiam invadir o meu morro e iriam sair impunes estavam muito enganados e ainda iria conseguir informações preciosas daqueles filhos da puta.
— Chefe! - Exclamou um dos vapores quando eu estacionei na moto. — Os botas, eles estão subindo. O que devemos fazer?
— Mate a todos. - Rosnei serrando os meus punhos. — Se eles querem agir dessa maneira eu irei permitir que o IML suba para juntar os seus corpos. Onde está Einstein?
— O subchefe está cuidando da proteção da parte de baixo. - Respondeu ele. — Ele ordenou que nós nos reuníssemos a sua volta e esperasse as suas instruções.
— Minha instruções são que nenhum desses filhos da puta desgraçados devem conseguir um palmo do meu morro. - Rosnei os encarando. — Iremos mostrar a eles quem está no comando e o motivo deles não conhecerem as nossas identidades, vamos o colocar para correr com o rabinho entre as pernas.
Eles gritaram e pegaram as suas armas voltando para os seus postos e eu ouvi os fogos avisando que os malditos policiais tinham passado pela primeira barricada e estavam se preparando para invadir. Me aproximei do meu posto e vi o morro de cima, eles nunca chegariam até aquele lugar. Vi as movimentações dos meus homens todos tomando os seus pontos e esperando apenas o sinal para começarem a fazer com que o sangue daqueles malditos escorressem pelos becos e vielas da minha quebrada.
— Protejam os moradores, eu não quero que eles sobram por conta desses bastardos. - Bradei. — Cuidem das suas vidas e não se preocupem suas famílias estarão protegidas caso algo os aconteça. Nossa quebrada precisa de vocês, então deem o seu melhor e mostrem para esses filhos da puta o motivo deles nunca conseguirem pacificar a nossa quebrada.
Os tiros começaram fazendo com que eu encarasse o meu fuzil e me preparasse, eu estava precisando de um pouco de diversão e nada melhor do que matar aqueles malditos para fazer com que eu ficasse de muito bom humor.
— Eles estão preparados. - Avisou Guilherme e eu revirei os meus olhos. — Parece que sabem que essa operação pode ser perigosa, pois estão subindo com os blindados e a tropa de choque.
— Parece que teremos que mostrar para eles o nosso novo brinquedinho. - Comentei sorrindo maliciosamente e ele revirou os seus olhos. — Eu estava esperando para um momento especial, mas eu não irei deixar com que esses malditos destruam tudo que eu construí nos últimos anos.
— Irei preparar o brinquedo. - Anunciou ele e eu concordei. — Cuide-se ninguém quer que nada aconteça com você, deveria nos esperar em casa, tenho certeza que iria aproveitar esse momento com Heloísa.
— Não toque no nome dela. - Rosnei, minha cabeça estava doendo apenas de tocar naquele nome, aquela mulher andava me dando apenas dores de cabeça. — E eu não irei perder toda a diversão. Vá fazer o seu trabalho, eu quero ver tudo explodindo e aqueles malditos voando pelos ares.
Guilherme gargalhou e correu e eu saí do meu esconderijo e indo para o posto de comando, vendo que os malditos estavam realmente preparados para aquela operação. Eles apenas não estavam preparados para a pequena surpresa que eu tinha preparado para todos.
Os morados corriam de um lado para o outro tentando encontrar lugares para se protegerem e eu mandei com que alguns vapores cuidassem da segurança deles enquanto os outros partiram para o confronto e os tiros começaram a serem trocados. Me postei em um local protegido e comecei a acertar aqueles malditos como pinos de boliche. Um a um até fazer um strike.
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Meu Ex é o Dono do Morro
ChickLitHeloísa Bitencourt é uma mulher marcada pela vida, com apenas 24 anos já passou por poucas e boas e já está calejada, trabalhava duro para sustentar o filho de três anos, mas, quando a vida lhe da uma rasteira ela se vê obrigada a aceitar o convite...