Uma fumaça acinzentada pode ser vista saindo do local da queimadura e o cheiro de carne humana frita incomodava as narinas dela, ainda mais sabendo que havia queimado a sua carne, era tarde para reclamar.
- Pronto, agora poderei sair com você publicamente sem me preocupar com outros creepypastas._ Diz terminando o serviço, até parecia que estava fazendo uma tatuagem bem feita nela, era oque sua alto confiança expressava.
Se perguntava se aquilo realmente era o suficiente, não que quisesse sofrer ainda mais, porém era impressionante pensar que um simples nome escrito em seu pescoço faria os outros demais creepypastas fugirem da opção de ataca-la ou se aproximar muito.
- Quer dizer que vamos á algum lugar?_ perguntou de maneira ansiosa, sempre ansiosa.
- Sim, hoje é o dia em que eu visito a mansão creepypasta._ Disse pegando sua faca cerrilhada e colocando pendurada no cinto.
- Que mansão é essa?_ Era bom perguntar para saber onde exatamente estava se metendo.
- É onde todos os creepypastas se reúnem, alguns até moram lá e também é onde o Slender man fica.
- Tipo o Slender man real? O que desaparece criancinhas e faz as pessoas enlouquecerem e cometerem assassinatos?_ franziu a testa de modo desconfortável.
Sarah jurava de pé junto que já havia visto o ser mencionado uma vez, justamente quando estava passando por um momento difícil na sua vida, ela se lembra de acordar no meio da noite e ver aquela silhueta alta e escura em pé do lado de sua cama.
- Eu sei que você teve uma experiência paranormal com ele uma vez, espero que já tenha superado isso, ter medo dele não lhe fará bem.
- Como você sabe de uma coisa dessas?_ Não fazia tanto tempo que eles se conheceram pra saber tanto de sua vida.
- Você está fazendo perguntas de mais, está na hora de irmos, pegue seu casaco e suas botas, está fazendo frio.
- Sim mamãe._ sorriu ironicamente.
- Você me chamou de que?
- Não, nada, vou lá me arrumar._ Deu passos rápidos fugindo da explicação.
Por má sorte o ruivo tinha razão, estava fazendo frio lá fora, a janela de seu quarto deixava tal fato em evidência, já que estava abafada. Os aquecedores da casa deveriam estar em um bom grau para não sentir um mínimo frio.
Abriu a porta do guarda roupa e pegou a blusão azul com capuz vestindo-o. Estava saindo do cômodo quando um barulho no banheiro do quarto a assustou de modo que tremesse.
- Quem tá aí?_ perguntou sem ao menos sair do lugar.
- Papai Noel, é claro que sou eu neh Sarah, estava limpando a bagunça que você fez no banheiro._ Laís apareceu aliviando a insegurança da menina.
- Desculpe eu acabei esquecendo depois que você desapareceu por uns dias._ Disse irônica.
- E eu achei que você já estaria morta, que bom que não, ainda acho você uma idiota mas quem sabe possa salvar nosso coro, isso é um pouco incrível.
- Então quer dizer que você não está mais com raiva de mim?!_ Abraçou Laís que revirou um pouco os olhos. O plano vai dar certo, confie em mim, mas agora preciso ir para a mansão creepypastas com o Jason, fica bem.
- Pera aí, oque? Sarah!_ Antes que pudesse dizer alguma coisa lá se ia a morena.
Desceu, estava entusiasmada para visitar o lugar que até um sorrisinho bobo podia ser visto em seu rosto pálido pelo frio que estava lá fora. Além de Jason tinha mais alguém lá fora, pessoa que ela jurava ser Candy Pop.
- Vamos Jason? Ah, oi Candy pop._ A menor pegou na mão de seu mestre que por um momento ficou surpreso e pensou em repreende-la, porém assim não fez.
- Candy Pop? Hahaha! Que insulto, não, eu sou Candy Canne, infelizmente sou irmã gêmea desse otário.
Agora que tinha parado para reparar melhor, realmente ela era um pouco diferente de Pop, seu corpo era curvado como de um violão e seu rosto tinham traços bem femininos, como por exemplo os lábio que eram mais grossos.
- Wou, não sabia que ele tinha uma irmã ainda mais gêmea, foi mal, sou a Sarah._ Estende a mão para ela que não dá muita atenção.
- Eu sei meu bem, esse daqui falou muito de você para nós. Não pense que aqui somos todos amigos, nem vá estendendo a mão pra qualquer um, pode acabar perdendo ela._ Mencionou a última frase quase num sussurro.
Oque disse não era para soar algo ofensivo para a menina mas sim para alerta-la antes mesmo de se decepcionar pela frieza dos colegas.
Os três seguiram caminhando pela floresta nublada. Jason e Canne traçaram seu caminho confortavelmente, estavam bem acostumados com aquilo e até conversavam durante tudo, já Sarah como uma boa humana mau acostumada se assustava com qualquer barulho, até mesmo do vento soprando as folhas das árvores.
Poucos minutos depois já dando de cara com um casarão velho de madeira escurecida, estava curiosa pra saber como era ela por dentro e quais tipos de criaturas poderiam existir.
Canne percebendo o desconforto dela não pode deixar de comentar algo. - Relaxa aí garota, todo mundo na primeira vez se assusta assim ou até pior, não é Jason?
- Arg! Qual é o problema que você e o Pop tem para sempre ficar relembrando isso, não aconteceu nada de mais, apenas questionei ao Slender man o por que de não ter rosto.
- Haha, isso é sério? Queria muito ter visto._ Um sorriso brotou em seu rosto.
- Não queira, naquele mesmo dia aconteceu uma briga histórica entre os dois por causa desse mesmo comentário._ Disse Canne fazendo um sinal de corte no pescoço.
Sarah mudou a direção de seu olhar direcionado para o chão, imaginava Slender com toda sua altura enforcando o ruivo pelo pescoço bem longe do chão, séria uma ótima experiência presenciar aquilo.
A morena sempre apreciou bastante as lutas de Boxe que via na Tv aberta, não seria muito diferente ver uma ao vivo.
Foram poucos passos e de repente deram de cara com o casarão, era construído de madeira envelhecida de uma coloração escura e desgastada, era surpresa o lugar ter se mantido tanto tempo sem desmoronar.
- É igualzinho os dos filmes de terror._ Citou Sarah com receio de se quer pisar na porta de entrada.
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Laços De Vingança (Jason The Toymaker)
FanfictionAo cometer o pecado de confiar em sua mais nova amizade, Jason, um homem encantador que desfaz sua máscara e mostra o mais cruel e frio que um narcisista pode se tornar, acabando com a família de uma vítima e dando uma nova visão de vida conturbada...