Me chame de Senhor

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- Que porra é essa Mariana? - André repetiu ao ver que eu não respondia na primeira vez

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- Que porra é essa Mariana? - André repetiu ao ver que eu não respondia na primeira vez.

- Está tudo bem por aqui? - Marcelo já se aproximava de nós com a cara fechada.

Me virei para o André e disse:
- Esse é meu amigo de infância, o Marcelo.

Me virei para o Marcelo e disse:
- Esse é o meu... ahn, esse é o André.

- O homem dela, e eu agradeceria se me desse licença pra falar com ela a sós! - completou o André fazendo com que eu e Marcelo o olhassemos boquiabertos.

Marcelo me olhou e eu ainda perdida e completamente sem graça, falei:
- Tudo bem Marcelo, me deixa seu telefone. Eu te ligo amanhã.

Marcelo puxou um cartão do bolso e me deu. Se despediu com um beijo no meu rosto e saiu encarando o André. Ele mal passou da porta, André já entrava e batia a mesma atrás de si.

- Você tava dando pra ele? - falou em tom calmo, mas eu via a ameaça em seus olhos.

- O que?... não... nós ... estávamos conversando.

Ele se aproximou rapidamente e segurou no meu cabelo torcendo ele em volta da mão. Isso me fez ficar com a cabeça inclinada para cima, olhando no fundo dos olhos dele.

- Não minta para mim. Eu saberei... e vou te castigar por isso. Puto como eu estou agora, você não ia gostar nem um pouco.

André virou minha cabeça bruscamente para o lado e me mordeu no pescoço,  dando um chupão logo em seguida. Me arrastou, ainda agarrado em meu cabelo e me debruçou de costas para ele na mesa da sala.

Soltou meu cabelo, subiu minha saia até ficar embolada na minha cintura. Imagino a surpresa dele ao descobrir que eu não usava calcinha. Ele deu um tapa de estalar na minha bunda, agarrou novamente meu cabelo fazendo com que eu inclinasse a cabeça para trás. Colou seu corpo no meu e disse no meu ouvido:
- Puta! Já está toda atrevida andando por aí assim. Mas não se esqueça de que você me pertence. É a minha puta. Agora não me deixe mais nervoso do que eu já estou e me diga a verdade. Estava dando praquele mauricinho?

Meu corpo se arrepiava inteiro e mesmo com uma parte de mim dizendo que eu deveria temer o André, eu já estava tão molhada que a umidade já escorria pela parte interna das minhas coxas. Eu confesso, queria que ele me batesse mais. Acabei me decidindo por falar a verdade.

- Eu, eu... não estava transando com ele. Mas eu o beijei.

Mais um tapa desceu forte na minha bunda logo que ele me ouviu e separou o corpo de mim.

- Quem é esse cara? De onde o conhece?

- É verdade o que eu disse, ele é meu amigo de infância. - eu respondi e André puxou mais o meu cabelo.
- Ele também foi meu primeiro namorado, o que tirou minha virgindade.

Um, dois, três tapas fortes na minha bunda. Eu já sentia a ardência na minha pele.

- Você tá de sacanagem com a minha cara? - Ele perguntou depois de soltar meu cabelo e me virar para encara-lo.
- Você ia dar de novo pro otário que te comeu mal?

Agora eu via raiva dupla nos seus olhos e sua voz já não era tão  controlada. 

- Você não pode me cobrar André. Você mesmo disse que não queria relacionamento sério, agora chega aqui assustando meu amigo e dizendo que é meu macho. - eu disse o encarando.

Ele respirou fundo.

- Você aceitou jogar, bebê. Isso significa que você é minha. E eu não gosto de dividir minhas coisas... bom, até poderia. Mas não assim. - disse como se fosse um pai paciente ralhando com a filhinha.

- Mas você sumiu... eu nem sabia se ainda me queria. Te pertencer é  isso? Ser um brinquedo que vc usa e depois larga na estante pq enjoou? - eu falei abaixando minha cabeça.

Ele passou a mão pelos cabelos e eu não pude evitar acompanhar seus movimentos. Ele andou pra longe de mim, em seguida voltou para perto.

- Eu sou um dominador, Mariana. Eu não namoro, gosto de possuir. Você deve ser minha submissa, me obedecer e estar sempre pronta para mim. Outro tipo de relação nunca me interessou. O fato de você ser inexperiente me levou a ser mais flexível, mas isso está me deixando em posição desconfortável. Eu precisei me afastar pra organizar minha idéias. Quando volto você já tem outro tentando abrir suas pernas. - ele disse bem irritado.

Eu me encostei na mesa e continuei o fitando em silêncio.

- Você quer desistir do que temos? Quer seu tão sonhado relacionamento normal com aquele cara? - ele disse disse falando baixo.

- Eu queria o relacionamento, mas quero você.  Não posso ter os dois não é? - questionei.

- Não pode, bebê.

- Eu quero você, mas tem uma condição. - eu falei fazendo biquinho.

- Diga. - ele me olhou desconfiado.

- Você também não pode ter outras. Somente eu vou te servir.

André me olhou com curiosidade, ponderou por alguns instantes e respondeu:
- Eu nunca fiz isso para nenhuma outra, mas acho que posso lidar com isso se for pra ter você. Salvo, é claro, quando você estiver junto.

Ele sorriu maliciosamente. Enquanto eu arqueei minha sobrancelha.

- Duvido, mas ok, estamos no jogo então André.

Um sorriso diabólico surgiu em seus lábios, seus olhos escureceram e ele disse:

- Me chame de Senhor.



Vamos interagir um pouco mais, dêem opiniões, votem, comentem. para eu saber que não estou kkkkk. O próximo capítulo está escrito, será que finalmente André e Mariana vão transar? O que vocês acharam da volta do Marcelo à historia? Temos um possível triângulo amoroso? 
Bjs!

Mariana - Simples e deliciosoOnde histórias criam vida. Descubra agora