Momentos decisivos

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Estávamos reunidos na sala, em frente a lareira

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Estávamos reunidos na sala, em frente a lareira. Meus pais tomavam café e eu o chocolate quente que aprecio tanto, feito por minha mãe.

- Pequena, e o Marcelo? Vocês não estão se vendo mais? Não nos falou mais dele depois daquela viagem que fizeram - Papai perguntou como quem não queria nada, mas eu o conheço bem e sei onde queria chegar.

- É, não estamos nos falando mais - eu respondi simples, rezando para ele desistir do assunto constrangedor.

- Que pena, eu torcia para se acertarem. De repente, casados, os dois até voltariam para casa e criariam seus filhos correndo aqui nas fazendas. Como vocês foram criados - ele disse e eu olhei para mamãe como quem suplica ajuda, pois ela era a única que sabia de toda a minha história com o Marcelo.

Bem, quase toda, afinal eu não ia dizer: Mamãe, fiz um ménage. Por mais compreensiva que ela seja, realmente não pareceu boa idéia.

- Pare de sonhar Rodolfo, sua filha cresceu. E ela não ama o Marcelo, esqueça os planos que você montou para ela desde o berço. Não estamos na idade média para lhe prometer em casamento.

- Eu sei mulher. Só não custava nada esperar, de repente acontecia - ele retrucou emburrado e nós rimos.

As horas passaram e meus pais foram os primeiros a se recolher, algum tempo depois eu também fui. Deitei na minha antiga cama e apenas virava para um lado e para o outro, sem conseguir dormir.

Mamãe tinha razão, eu sempre corri atrás dos meus sonhos. Mesmo nas adversidades, eu lutei e perseverei. Mas quando o assunto é relacionamento eu abaixo a cabeça e fujo no primeiro problema.

Eu já sei que amo o André, e o que eu quero é que ele seja meu companheiro de vida. Não importa se ele teve mulheres lindas, ou que elas eram mais experientes ou mais submissas do que eu. Ele gosta de mim do jeito que eu sou. E é isso que importa.

- Chega de chorar e me lamentar. O André é meu homem, e aquela loira que venha se meter a besta para ver - disse para mim mesma.

Peguei meu telefone, haviam três  chamadas perdidas de André. Abri meu whatsapp e além de algumas outras, haviam mensagens de Bruna e também do André. Abri a tela de mensagens.

"Você tem certeza de que não quer conversar para resolver as coisas?"

"Fui até sua casa, mas você não estava. Tenho péssimas lembranças disso."

"Eu já descobri o que aconteceu. Aquela loira te disse algo no banheiro do clube, não foi isso? Não me deixa assim Mariana, no escuro. Eu não sei o que ela te disse, mas eu preciso me explicar. Não posso te perder."

Por um instante eu sorri do monólogo insistente dele, prova que também  pensou em mim. Ver que ele não quer me perder aumentou minha determinação.

Meu coração acelerou quando abaixo do nome dele, apareceu a informação de que estava online. Eu respirei fundo, pensando no que dizer a ele.

"Mariana?"

Ele foi mais rápido.

"Oi André"

"Bebê, você ainda vai me matar. Pensei que nunca mais me responderia"

"Nunca mais é muito tempo"

"Essas 24 horas pareceram muito tempo. Onde você está? Eu vim da sua casa agora, fiquei lá tocando a campainha e nada"

"Viajei"

"Sozinha!"

Completei logo depois, lembrando que da outra vez que sumi estava com o Marcelo.

"Ok, mas para onde?"

"Vim ver meus pais"

"Quer conversar? Me diz o que te chateou"

"Não quero"

Acho que ele interpretou minha resposta como mágoa, e logo me ligou. Eu atendi antes que fizesse barulho demais.

- Conversa comigo Mariana. Seja o que for, podemos resolver - ele disse carinhoso mas ouvir a voz dele acionou uma excitação em mim.

- O que você está fazendo? - respondi ignorando o que ele disse, queria ouvir coisas mais interessantes daquela boca.

- Não entendo. Só estou querendo melhorar as coisas - ele disse confuso.

- Quero saber o que está fazendo nesse momento - eu expliquei melhor.

- Estou sentado na sala de estar, a TV está ligada. Mas não estou assistindo de verdade. Porque a pergunta? - ele disse desconfiado.

- E você está vestindo o que? - perguntei enquanto descia minha mão por dentro do meu pijama e da calcinha.

- Mas o que você... - o interrompi.

- Responda André, agora - eu disse usando o mesmo tom autoritário que ele usa comigo só para provocar.

- Calma, tudo bem, eu respondo - ele riu - Estou sem camisa, usando apenas uma calça de moletom. E o que a senhorita pretende fazer com essa informação?

- Pretendo continuar acariciando minha boceta e usar você para me ajudar a gozar. Então vou te deixar excitado também, porque eu te quero duro por mim - falei com a voz mais sexy que consegui, só para deixá-lo chocado.

- Nossa Mariana, o que fizeram com você? Não parece bêbada. Tomou alguma coisa? - o tom dele mudou e parecia preocupado.

- Shiuu, não seja idiota, só bebi chocolate quente. Mas o leite que eu quero é outro - tenho certeza de que fiquei vermelha como um tomate dizendo isso, mas ele não precisa saber.

- Onde está minha garotinha inocente, o que fizeram com ela? - ele brincou - Não que eu esteja reclamando, porque imaginar você aí em sua cama deslizando seus dedos para dentro de si é uma experiência bem prazerosa.

- Então continua imaginando que ela está bem molhada e quente, pronta para ser preenchida pelo seu pau delicioso. Porque ela definitivamente está - essa parte não foi brincadeira, porque eu estava mesmo pronta para ele.

- Puta que pariu Mariana, você tá me enlouquecendo. Já estou tão duro que dói - André disse parecendo desesperado e eu ri tapando a boca e afastando o telefone - seus pais moram muito longe?

- Sim, e mesmo que não morassem, você faria o que? Ia pular a janela no meio da noite? Esqueça isso e se concentre em me fazer gozar - eu disse ainda me tocando.

- Se é isso o que quer, é isso que vai ter bebê... - ele respondeu e eu suspirei, ansiosa.

Mariana - Simples e deliciosoOnde histórias criam vida. Descubra agora