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Terror: vou sair com os moleques- fala levantando da cama e vai pro banheiro, cai mensagem no celular dele e eu pego vendo ser da Lara, abro a conversa e chega me subiu um ódio.

Whatsapp:

Lara🤤😈

Lara🤤😈: vai rolar msm?
Terror: siim
Terror: jajá tô brotando
Lara🤤😈: tô no aguardo
Lara🤤😈: não demora por favor
Lara🤤😈: tô com saudades
- aonde vai ser msm?
Lara🤤😈: barracão😈

Whatsapp:

Deixo o celular dele no mesmo canto e ele me grita no banheiro, ignoro e vou pro closet puta, pego uma roupa qualquer e vou pro banheiro do corredor, entro trancando a porta e tomo um banho demorado bem gostosinho, ele bate na porta e eu fico calada na minha.

Terror: amor tô saindo, tenho hora pra voltar não, se cuida ae- fala e eu escuto ele saindo.

Termino meu banho e me seco com a toalha que tem aqui mesmo, visto um body lingerie preto de renda, uma saia jeans clara desfiadinha e um tênis preto da Nike.

Termino meu banho e me seco com a toalha que tem aqui mesmo, visto um body lingerie preto de renda, uma saia jeans clara desfiadinha e um tênis preto da Nike

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  Passo perfume, desodorante e arrumo meu cabelo jogando pro lado, vou pro meu quarto e passo direto pro closet, pinto a sobrancelha, faço um delineado gatinho, rímel, um glóos e um lip tint, saio e vou pro meu criado mudo, pego o meu celular e a ...

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  Passo perfume, desodorante e arrumo meu cabelo jogando pro lado, vou pro meu quarto e passo direto pro closet, pinto a sobrancelha, faço um delineado gatinho, rímel, um glóos e um lip tint, saio e vou pro meu criado mudo, pego o meu celular e a carteira enfiando no bolso da saia, saio puta e saio de casa batendo a porta assustando os vapores da contenção, desço pro barracão puta e os moradores me olhando assustados, nunca fiquei tão puta na vida, entro no barracão vendo uma festa com os povos da boca e umas prostitutas, os vapores me olham assustados, vou caçando o Terror e acho ele de conversinha com a Lara, paro atrás dela cruzando os braços na altura do peito serinha e ele chega se engasgou com a bebida dele quando me viu, a Lara me olha e abre um sorrisinho sarcástico.

Terror: linda não é o que tu tá pensando- fala e eu reviro os olhos
Eu: me dá o seu celular- falo séria estendendo a mão e ele me olha assustado- me dá a porra do seu celular- falo e ele me entrega, desbloqueio e entro na conversa com a Lara vendo todas as conversas de quando ela voltou, vou na das outras gurias e eu só sinto meu ódio aumentando- não é o que eu tô pensando Victor?- pergunto puta tacando o celular nele com força que cai no chão e quebra
Terror: eu posso explicar Rafaella, se acalma- fala e eu dou um risada irônica
Eu: explica uma porra, vai tomar no meio do teu cu seu arrombado- falo e dou certinho um soco bem dado na barriga dele- esquece que tem mulher nessa porra- falo e tiro as minhas três alianças tancando nele, a de casada, a de noivado e a de namoro.

Saio de lá puta e termino de descer o morro segurando as lágrimas, o Grego sai de um beco com o MT e o Terror, os três ofegantes e o Terror com cara de choro, o Grego me abraça e eu seguro ao máximo o choro entalado na garganta.

Grego: não se precipita, conversa com ele, olha as datas das mensagens e tudo mais, não vai se estressar por causa do bebê- fala tentando me acalmar
Eu: eu confiei nele- falo com a voz chorosa- eu contei nele Grego, eu confiei a minha vida, o meu coração, o meu amor, os meus maiores segredos, tudo- falo que chorando
Grego: se acalma- fala e eu me solto dele saindo correndo morro abaixo com os moradores me olhando preocupados.

Corro o máximo que posso, quando eu vou ver estou numa rua deserta, pego meu celular e peço um Uber pra praia, logo o carro chega e eu entro no mesmo, entro e começo a chorar que nem condenada, o motorista me olha preocupado mas não fala nada, logo ele para na frente da praia e eu pago a corrida, saio do carro e ando pela calçada tentando controlar o meu choro, tiro o meu tênis e enfio as meias dentro deles, saio andando pela areia com o tênis na mão, ando até sentir as minhas pernas doendo, jogo o meu tênis na areia e ando mais um pouco me sentando no chão de frente pro mar, fico olhando as ondas que não estão nem um pouco calmas, escuto vozes me chamando e ignoro, as vozes vão ficando mais distantes e eu passo a mão pelo rosto secando as minhas lágrimas, aquela hora que agente comemora a maquiagem resistente a água, passo a mão no cabelo ajeitando ele e logo faço um coque bagunçado, vejo nove pessoas correndo até mim desesperados, continuo olhando o mar e o Terror cai ajoelhado do meu lado e me abraça, continuo do mesmo jeito que estava, pisco o olho lentamente e ele me solta com o rosto vermelho e encharcado de lágrimas.

Eu: por que você fez isso?- pergunto apenas e ele me entrega o celular que só está com a tela quebrada, olho as datas das conversas e vejo que as datas são bem antigas, mas como?
Terror: você apenas se confundiu- fala eu nego com a cabeça, levanto da areia lhe entregando o celular, vou andando até onde estão os meus tênis e os pego na areia- Rafaella- me chama e eu ignoro

Saio andando pela areia com o celular na mão chamando um Uber pra casa, me sento no ponto de ônibus e limpo os meus pés calçando a meia e o tênis, logo o carro chega e eu entro, ele me deixa na entrada do morro já que de noite eles não sobem, pago a corrida e subo o morro lentamente com os moradores me olhando preocupados, vejo um vapor falando alguma coisa no radinho continuo o meu caminho.
Sabe quando você está sem reação? Não acredita no que está acontecendo, anda, respira, fala e pisca os olhos no automático? Eu tô assim, tudo que escuto tá como se estivesse bem distante, por fora eu tô sem expressão alguma, por dentro eu sinto como se eu estivesse arranhando as paredes, gritando, chorando desesperada.

Lara: LÁ VEM A CORNA- grita debochada e eu passo reto por ela a ignorando, sinto duas pessoas me abraçando e quando olho vejo a Ariela e a Érica
Érica: força guria, eu já estive no teu lugar, sei como é- fala e eu fico realmente assustada
Ariela: vai tudo se encaixar no seu devido lugar, entrega nas mãos de Deus que ele vai saber o que fazer- fala e me dá um beijo no rosto
Érica: cuidado aí, tu é legalzinha até- fala sorrindo e elas me soltam, eu continuo o meu caminho na mesma, entro em casa exausta e subo pro meu antigo quarto, tranco a porta, tiro o meu tênis e me jogo na cama apagando.

Vendida ao DemônioOnde histórias criam vida. Descubra agora