𝚂𝚑𝚊𝚍𝚎𝚜 𝙾𝚏 𝚁𝚘𝚜𝚎𝚜 • 𝐓𝐨𝐦 𝐇𝐢𝐝𝐝𝐥𝐞𝐬𝐭𝐨𝐧

𝟖•

Melhores Amigos?

• Por, Rosa...

Sabe aquele ditado que diz que a gente só dá valor quando perde? Pois é, eu descobri que ele é verdade! E da pior maneira possível.

Olhando agora, sabe. Tudo, tudo o que nós vivemos, Tom. Eu não entendo, juro que não entendo como eu nunca percebi isso antes. Acredite, fazer aquela viagem foi o maior erro da minha vida!

E se eu tivesse ficado? E se eu tivesse te escutado? Nós poderíamos estar juntos agora?

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— Vo-v-ocê quer dizer, corresponder, corresponder? Ou só corresponder? — eu estava muito nervosa e isso era nítido.

— Faz alguma diferença o termo corresponder? — ele me olhou meio confuso mas deu um sorriso.

— Não... — soltei sua mão. — Eu que tô... tô tentando raciocinar! — andei de um lado para o outro. — A gente se beijou? — parei olhando para ele.

— Não. — ele me respondeu com o olhar mais sereno desse mundo.

Era impressionante como nós dois eramos completamente diferentes um do outro. Enquanto eu surtava por qualquer motivo, você sempre manteve a calma e coerência.

— Tem certeza? — fiz uma careta.

— Rosa..— ele sorriu de lado e se aproximou pegando na minha cintura. — Você estava dançando e colocou minhas mãos em sua cintura, exatamente assim! — eu olhei para suas mãos em minha cintura. — Confesso que acabei me deixando levar um pouco e posso ter correspondido. Mas juro que o máximo que fiz foi passar as mãos pela sua cintura! — ele ainda me dava aquele olhar indecifrável.

— Ata..— suspirei. — Me-e desculpa! Eu não deveria perguntar esse tipo de coisa, mas é que a Emma ficou falando umas coisas e eu acabei ficando confusa. — abracei ele em um impulso. — Me desculpa ter feito aquilo, eu tô tão envergonhada! — disse me separando.

— Por que está com vergonha? — Tom me questionou. — Rosa nós apenas dançamos! Está bem, talvez tenha sido um pouco mais que isso, mas minha querida...— ele passou o polegar pela minha bochecha. — E se eu fosse um estranho? E se eu fosse um estranho e nós tivéssemos nos beijado ou então dormido juntos... — ele deu uma pausa né encarando profundamente. — Você ainda estaria com vergonha?

— Não. — respondi, sendo sincera.

Era como se ele tomasse conta do meu corpo, todas as minhas ações, reações. Tudo dependia unicamente dele e por ele.