Início da sétima lua

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MIDORIYA

Estava no quarto dos fundos e, por incrível que pareça, o sensei tava lá comigo. Sendo o antigo dono da excalibur, ele sentiu quando o novo sagitariano foi escolhido, mas... Eu falei que era o Bakugo e ele olhou pra mim, surpreso.

Arthur: O Katsuki? Mas porque ele é o sucessor do Merlin?

Eu: Se bem que achamos que o seu filho seria o sagitariano e acabou sendo o seu sobrinho.

Arthur: Você realmente vai aceitar ele como o novo sagitariano?

Eu: O Katsuki tem a aldeia pra se preocupar. Não sei se ele pode ser um mestre mágico. Sem falar que ele não é muito de usar magia.

Arthur: Nossa raça não usa magia com frequência porque somos um pouco fortes demais magicamente, por isso nossos treinos é mais físico para ter mais controle.

Eu: Diferente Katsuki, o Leo é um lobo mais habilidoso em questão de magia por ser meio mago. Mas em requisito de armamento mágico, o Katsuki é mais habilidoso.

Arthur: Está pensando em... - me olhou surpreso - Acha que o meu sobrinho vai saber usar?

Eu: Ele é habilidoso o suficiente pra usar, assim como o meu pai.

Arthur: O Katsuki precisa ganhar a marca de um sagitariano primeiro, só então ele poderá usar.

Eu: Bem... - abri a porta do quarto dos fundos e sai - Até tomarmos a decisão certa, a arma de sagitário ficará guardada no meu quarto.

Arthur: Falando nisso... E se ele se tornar o sagitariano, você já tem tudo preparado?

Eu: Na verdade não. Falta fazer o uniforme, arrumar o quarto lá no QG... Bem, falta o básico.

Arthur: Você é bem despreocupado como o seu pai.

Eu: É de família, sabe.

Bakugo: Tio? - me assustou quando chegou de repente.

Arthur: Poxa... Você cresceu muito desde a última vez que eu te vi. Eu acho que você tinha uns 6 anos na época, né?

Bakugo: O que aconteceu pra você vim falar com o Deku?

Arthur: Vim discutir os detalhes do novo sagitariano com o Izuku.

Bakugo: Entendo. - me agarrou.

Eu: Kacchan... - sentir ele apertar um pouco o abraço - Você quer um pouco de atenção, não é?

Arthur: Katsuki, você ainda não marcou o Izuku, não é?

Bakugo: Não. - apoiou o queixo no meu ombro.

Arthur: Então é por isso que ainda fica tão carente. Suponho que hoje seja a primeira lua da sua semana de sensibilidade, não é?

Bakugo: Éhhh...

Eu: Falando nisso... Porque nunca me marcou, Kacchan?

Bakugo: Porque... Bem...

Arthur: Um lobo ancestral precisa ter uma relação com o marcado e só durante o ato que pode ocorrer a marcação.

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