CAPÍTULO [ Vinte e Seis ]

7 1 0
                                    

Melinda finalmente chega em casa, sua mãe está na sala com Suellen, ela sobe as escadas e vai até seu quarto, tem uma caixa de madeira, tem uma carta, assim que ela lê.
De: Jack Woen.
Para: Melinda Clarke.
."Te amo eternamente".

Ela ficou ali uns quatro minutos, olhando, ela não abriu e nem rasgou, colocou dentro da caixa sem olhar o que tinha dentro.
Ela se levanta, pega uma calça de ioga, uma regata cinza, e vai até o banheiro do seu quarto, ela liga a banheira, começa a tirar a roupa, mede a temperatura da água, ela se vira para o espelho, e está lá, ela se olha passa a mão no seu cabelo, no seu corpo, ela passa mão nas suas tatuagens em seu umbigo que está furado, ela começa a chorar, está se perguntando o porque, porque tantas tatuagem, porque beber tanto.
Ela entra dentro da banheira desliga a água, e se deita até ficar só com seu nariz para fora, ela fecha os olhos e deixa sentir a água quente, com muita sabão de coco.
Depois de um bom tempo lá dentro ela resolve sair.
Ela pega sua toalha de caveira e enrola em seu cabelo, ela coloca sua roupa, e vai até sua cama, pegar a caixa e até pensa em abrir, mas ela resiste, ela vai em direção ao quarda roupa e coloca a caixa lá em cima, e logo em seguida vai se deitar.
Ela acaba pegando no sono.
Quando acordar sua mãe está fazendo janta, ela desce as escadas, e vai até a cozinha.
– Mãe, posso ir visitar a Vitória amanhã.
– Claro que pode.- diz sua mãe beijando sua testa.
Elas estão jantando, num silêncio total, Melissa fica preocupada com a filha, ela só  ficou assim, logo depois que chegou aqui em Berlim.
Melinda termina de jantar e vai lavar seu prato, quando termina, vai até sua irmã e fala.
– Vamos dar uma volta?.- diz ela se agachando.
– Sério, de carro?.
– Sim.- ela abraça a irmã, Melinda queria dar uma volta, sua mãe deixou ela sair de carro, depois de muito esforço.
Ela dão uma volta, e param no "Lanchinho" era assim que a Suellen chamava, elas pedem dois milkshake.
E voltaram para casa.
Melinda estava cansada, então foi deitar.
Ela não queria ir para escola pois sabia que iria ver ele. Então em vez disso ela foi para o hospital.
Chegando lá, Vitória estava radiante.
– O que aconteceu?- pergunta Melinda dando um abraço na amiga.
– Eu vou para casa, esse final de semana.- diz Vitória no meio de um sorriso.
– Sério, eba. Fala Melinda enquanto da saltinhos de felicidade.
– O que você tá fazendo aqui? .- Pergunta Vitória com um voz rígida.
Melinda fica, sem jeito,mas se vê obrigada a responde a amiga.
– Não quero ir para escola, não quero vê-lo, não quero.- fala choramingando.
– Ah, então você pode me ajudar com as coisas aqui né.

...

Jack não tinha ido para escola, pois estava arrumando as malas para viajar, ele adiantou, a sua ida para Itália.
Ele estava péssimo, tava com cara de quem foi dormir Cinco da manhã, ele tava com uma calça pijama, ela era xadrez, e com uma camiseta branca, o cabelo bagunçado, e os olhos cheios de tristeza.
Sua mãe estava preocupada, sua irmã também, mas elas não iriam poder fazer nada.
Mesmo assim, Anastácia pega o celular e liga pra Melinda.
NO HOSPITAL Melinda, escuta o celular tocar, ela não reconhece o número, mesmo assim atende.
–OII.- É uma voz doce.
Melinda logo reconhece, é Anastácia, irmã de Jack, ela não sabe o que responde, mas também não vai desligar o celular.
Oii?- responde secamente.
– Calma Melinda, eu não vou falar nada dele, não sei o que aconteceu entre vocês, só queria saber se você tá bem.- pergunta ela tentando disfarçar a preocupação.
– Estou sim, e se você não se incomoda eu preciso desligar.- Melinda não pensa duas vezes, e já desliga o celular.
Ela apaga o número de Anastácia, e do Jack também.

O AMOR DE MELINDA CLARKEOnde histórias criam vida. Descubra agora