Capítulo 1

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Oii meus amores, tenho alguns avisos antes de começarem a leitura.

Terá Lisa, por favor não façam comentários machistas. Dean e Cas ainda estão se conhecendo, eles não têm nada. Eu não queria colocar o Dean com nenhuma mulher por causa dos comentários, mas ele é bissexual e se envolve com mulheres também, ponto. Lisa não será uma personagem fixa e não terá destaque, então não a ataquem.

Originalmente esse capítulo era totalmente diferente, mas o reescrevi e diminui. A história vai fluir ao longo dos capítulos e decidi deixar esse apenas para vocês conhecerem os protagonistas e terem uma primeira impressão.

Boa leitura ( :

***

O cheiro de hospital dava ânsia em Dean, o odor de doença, morte e tristeza era... horrível. Ok que ele era Bombeiro e vivia lidando com pessoas gravemente feridas, mas o máximo que fazia era deixar as pessoas com os médicos e sair, porque a partir dali não era mais o seu trabalho.

Mas aqui estava ele, sentado ao lado de um completo desconhecido que salvou a vida, e o mais engraçado de tudo é que não estava trabalhando quando o encontrou. Não era do seu tipo acompanhar as pessoas que salvava, mas sentia que aquele caso era diferente; queria ver como tudo terminaria.

Fazia uma semana que Dean encontrou o homem naquela tempestade horrível. Ele ainda não sabia como o desconhecido conseguiu sobreviver depois daquela noite de febre e sangue que encharcaram os seus lençóis — teve que jogá-los fora. Mas tudo indicava que o homem ficaria bem. O desconhecido precisou de uma transfusão urgente e os médicos disseram que haviam algumas costelas fraturadas, cortes fundos e um tornozelo quebrado. O homem tinha uma hemorragia grave em sua cabeça e por isso ainda não havia acordado.

— Você sabe, não precisa ficar aqui, não é responsabilidade sua — uma mulher que ajustava o soro disse olhando para Dean.

Maggie era a enfermeira que estava cuidando do homem. Dean não a repreende por falar isso, na verdade a entendia, não era nada do desconhecido e acompanhar a situação dele era estranho, não deveria estar ali.

— Não sabemos quando ele irá acordar, mas se isso acontecer eu posso ligar — a enfermeira continuou. — Você é um homem jovem e bonito, aposto que tem coisas mais interessantes para fazer do que ficar em um hospital, certo?

Dean piscou algumas vezes e limpou a garganta para falar alguma coisa.

— Eu quero estar aqui, Maggie — respirou fundo, a verdade era que ele mesmo não sabia o que estava fazendo ali.

A mulher pareceu pensar em algo, mas apenas deu de ombros e continuou com o seu trabalho, não falando mais nada. O silêncio tomou o cômodo e a única coisa que Dean conseguia ouvir era o som constante dos aparelhos que estavam ligados ao corpo do homem.

O Winchester respirou fundo e se sentiu incomodado com aquele lugar, parecia tão escuro. Ele se levantou e andou até a janela, abrindo as cortinas e fazendo a luz natural do sol entrar no quarto. Olhou para o homem desacordado e andou na direção dele, perguntando-se quem ele era. Respirou fundo e andou até à porta, saindo no corredor que estava movimentado por médicos, enfermeiros e pacientes.

Ele precisava de um café e iria buscar por isso.

Dean se dirigiu até a lanchonete do hospital e pediu um cappuccino com muito açúcar e creme. Uma fatia de torta chamou sua atenção, então ele comprou e decidiu comer em uma mesa. A sua mente começou o levar até a noite que encontrou aquele desconhecido. Se lembrava das roupas dele, como o sobretudo marrom, a camisa de seda, as calças sociais e o sapato de couro. Aquele homem poderia ser tudo, menos um mendigo ou um indigente. Ele parecia o típico cara americano privilegiado, com certeza teriam pessoas atrás dele. Talvez fosse a hora do Winchester ir embora dali, o homem ficaria bem.

Amnésia [Destiel]Onde histórias criam vida. Descubra agora