Em hipótese alguma

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Muita pretensão minha colocar Megan Fox como noiva de Magnus? Talvez... rsrs

As cortinas branco pérola oscilaram ao vento, o sol adentrava as janelas de vidro e esquentava os lençóis claros. Magnus foi acordado por mãos macias, havia anéis na mão esguia, um em especial no anelar da mão esquerda.

  - Bom dia meu amor - a mulher sorriu largamente e se espreguiçou como um gato. Seus longos cabelos negros roçaram o peito de Magnus quando ela se inclinou para beijá-lo na boca. Magnus retribuiu o beijo e apertou com força a bunda coberta apenas por uma calcinha de renda branca.

  - Que ótimo jeito de dar bom dia. - Ele sorriu assim que ela se afastou. 

  - Me diga, o que eu não faço pelo meu noivo? - Ela ergueu a sobrancelha arqueada como se o desafiasse. 

  - Realmente, você não deixa nada a desejar - Ele segurou a mão delicada dela - Não quer ficar mais um tempo na cama? - Magnus puxou Sorrel para cima de si e abraçou sua silhueta esguia. Ela sorriu e afundou as unhas nos braços dele. 

  - Eu adoraria, e você sabe que não é uma desculpa, afinal quem dispensaria ficar com você na cama? Mas eu tenho que ir para o escritório discutir os termos da minha próxima viagem. 

  - A sua viagem já está próxima? - Magnus parecia quase consternado. 

  - É a desvantagem de ser modelo, muitos países, pouco tempo. Nenhum relacionamento. - Ela sorriu de escárnio. 

  - Quanto tempo dessa vez? - Magnus voltou a se deitar na cama. 

  - Um mês no máximo. 

  - Menos tempo do que a última. 

  - Eu prometo que assim que eu chegar nós finalizamos os planos do casamento. 

  - Eu já nem lembro o que começamos, quanto mais o que não foi concluído. - Ele observou os olhos azuis dela. 

  - Ei, é uma promessa - Ela passou uma das pernas pelos quadris de Magnus e se sentou sobre ele. - Você sabe que eu não quebro promessas, não para você. - Ela rebolou e Magnus riu assentindo. 

  - Eu vou te dá um presente de despedida - Ele os virou na cama e ficou por cima da mulher. 

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Alec havia falado no dia anterior com Jia e ela já estava sabendo que ele havia aceitado a proposta de Josephine. Uma mistura de ansiedade e receio se misturavam em seu peito, ele não sabia o que esperar, talvez fosse bom, talvez não. Como Catarina havia dito: ele só ia saber se fosse. Então ele acordou mais cedo do que de costume e saiu de casa, seus irmãos ainda dormiam. A casa da mulher era em uma área nobre, um pouco distante de onde ele morava, portanto teve que pegar dois metrôs e caminhar por dois quarteirões. Quase às oito da manhã Alec tocou o interfone da enorme casa, os imensos portões eram negros como um céu sem estrelas, eles se abriram e Alec se sobressaltou por um segundo. O espaço entre a casa e o portão era tão grande que Alec mal conseguia vê-la. Somente quando entrou e se aproximou que notou os detalhes requintados da imponente construção barroca. 

Havia um portão de tamanho médio que cercava toda a propriedade, na parte interna havia jardins e estátuas e fontes gorgolejantes, uma enorme varanda permitia que tudo fosse observado mais amplamente, escadas laterais conduziam o visitante até a porta da frente e foi por elas que Alexander subiu até estar tocando a campainha pela segunda vez naquele dia. 

O mesmo homem que acompanhara Josephine no hospital abriu a porta, ele estava vestindo um fraque preto e luvas impecavelmente brancas adornavam suas mãos. 

É recíproco (Malec) Onde histórias criam vida. Descubra agora