Uma decisão

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Antes que o homem à sua frente retirasse o capacete Alec achou seriamente que iria morrer ou ser assaltado. Ele já tinha se despedido mentalmente de Jo, da sua irmã, de toda a família, do carro que havia ganhado e até de Magnus, havia perdoado a estupidez dele.

Quando percebeu que era Mark, Alec ficou aliviado e ao mesmo tempo irritado.

- Seu idiota, você fez eu perdoar o Magnus. - Alec socou o ombro do rapaz que sorriu e esfregou o local.

- Eu deveria saber quem é Magnus? - Mark sorriu e passou a mão pelos cabelos loiros.

- Só um babaca que eu conheci. O que está fazendo aqui?

- Queria conhecer o hospital que você trabalha.

- Se quiser eu posso fazer você conhecer por dentro, talvez precisar de atendimento... - Alec exibiu um sorrisinho sugestivo.

- Você vai cuidar de mim?

- Não, eu estou de saída mas tem uma enfermeira russa que adora um loirinho.

- Nada contra as russas mas eu prefiro rapazes a moças.

- E você espera que eu saia com você? - Alec ergueu uma sobrancelha.

- Na verdade, sim. - Mark sorriu.

- Eu acabei de sair do hospital, estou sujo. - Alec fez uma careta.

- Você está sexy, parece até um enfermeiro de verdade.

- Eu sou um enfermeiro de verdade. - Alec sorriu.

- Melhor ainda.

- O que você quer fazer?

- Tomar um drink em um lugar aqui perto.

- Eu não conheço nenhum lugar por aqui.

- Eu te levo até lá.

- Tudo bem. - Alec entrou no carro e Mark ligou a moto.

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- Magnus? - Sorrel chamou quando o noivo permaneceu quieto por muito tempo.

- Vamos seguir eles. - Magnus ligou o carro.

- Como sabe que eles vão sair juntos?

- Ele não veio até aqui por nada, eu já fiz isso.

- Com o Alec?

- Com todas as pessoas por quem já tive um mínimo interesse.

- Comigo também foi assim? - Sorrel o olhou com expectativa.

- Você insistiu tanto que eu cansei de te dispensar.

- Sério? - A expressão da modelo murchou.

- Sim, mas hoje eu te amo. - Magnus segurou o rosto dela com as duas mãos e selou seus lábios rapidamente. - Agora vamos.

Magnus não teve dificuldade em seguir os dois.

- Porra! Tinha que ser logo aqui.

- Qual o problema? - Sorrel o olhou curiosamente.

- Eu te explico assim que entrarmos. - Magnus estacionou um pouco distante do hotel.

- Nós vamos entrar?!

- Acho que você está discreta o suficiente. Coloca o capuz na cabeça e me dá o seu boné. - Magnus estendeu a mão ignorando a pergunta da morena, ela entregou o que ele pediu a contragosto.

É recíproco (Malec) Onde histórias criam vida. Descubra agora