CAP 40|BEIJO|• Homicidal Liu pt.1

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S/n: (invente um nome)

Clarisse respondeu com um sorriso gentil, oferecendo a eles passar o resto da noite na mesma mesa em que estavam, perto da porta.

Candy P.: Melhor não, mas obrigado mesmo assim...-- gentilmente recusou, passando seu braço pelo ombro de S/n-- Mas já estamos acompanhandos, viemos com o pai dela-- e sorriu, procurando aos cantos OffenderMan e o resto dos creepys.

Dereck: Está com medo do sogro, rapaz?-- desafio, observando Candy.

Mal imaginava ele que ele era o sogro.

Candy P.: Que?! Não! Digo... Claro que nã-

S/n: Aqui é grande, e muito fácil de se perder. Se meu pai imaginar que eu e... E...-- pensou em milhares de nomes com a letra C, interrompendo a frase-- E Candy ficamos sozinhos, ele me mata! Hehe...

Dereck: Candy..?

S/n/ Candy P.: Apelido carinhoso!-- disseram em unissono.

S/n: Isso...

Candy P.: Vamos?-- direcionou o olhar até S/n, esperando a resposta da mesma.

S/n: Vamos... Tchau Clarisse, Tchau Dereck!

Acenou, se virando com Candy na direção oposta deles e se perdendo em meio a multidão de casais ricos que bailavam a valsa. Graciosamente, Clarisse acenou de volta até mesmo quando não os viu, e abaixou a mão da mesma forma e retomou a olhar Dereck. O marido obtinha uma feição séria e pensativa por de trás da máscara negra, permitindo que apenas os olhos de caçador estivessem a mostra, como um prestativo policial, ao ouvir seu nome da boca da dama misteriosa se pôs a juntar os fatos: Eles nunca disseram seus nomes a ela, e ninguém chamava Clarisse com tanta liberdade como ela chamara...

Enquanto S/n e Candy se perdiam no centro do salão, ao som de qualquer música de valsa, na mesa, alguns Creepypastas que não possuiam par algum conversavam entre si. Menos Ben, que preferia seu jogo de tiro no celular.

- Ei, garoto. Esse jogo não é muito violento para sua idade?

Ben se virou para o mordomo, que espiava seu jogo no celular. E, já raivoso, o menor se pôs de pé na cadeira com o peito estufado e cheio do pouco de dignidade que o restava:
Ben D.: Eu não sou uma criança!-- cuspiu as palavras, com a feição brava como a de uma criança.

- Não é o que parece...

Ben D.: Oque?!?! Vai toma no-

Zero: Ben!-- repreendeu o menor-- Desculpe o meu irmão, ele as vezes esquece que não tem mais de oito anos. Crianças, se é que me entende...

Ben D.: Criança é o seu-

H. Liu: Ben senta logo aí!-- bufou, revirando os olhos entediados.

Revoltado, Ben obedeceu a ordem de Liu e se sentou novamente na cadeira, voltando a jogar a partida online.

- Felizmente eu não entendo...
Cuspiu as palavras com nojo, analisando com o olhar o quanto eles não eram de uma quase extremamente alta, ao seu olhar. E, mantendo a postura ereta e o orgulho grande naquele bigode fino no rosto, se virou e continuou a servir champanhe para os convidados.

Ben praguejou quaisquer palavras de ódio contra o mordomo. Tais como:
"Eu vou te matar seu f****"
"Miminimi"
"Você vai ver só, desgracento amaldiçoado..."
"Eu vou cravar uma espada nesse seu terno de pinguin amassado"

Zero riu, e, com um gesto, chamou Liu para perto, com um sorriso travesso no rosto:
Zero: O orgulho dele ainda tá ferido por que perdeu pra um zika vírus!-- e riu com Liu, olhando de relance o louro emburrado.

Na distração, Zero foi pegada de surpresa, a fazendo se assustar e voltar a se sentar corretamente ao sentir o aperto arrepiante na cintura, como um choque.

Candy P.: Ehhh! Se fosse uma cobra você já tava morta!-- riu o azulado, puxando a cadeira do lado de Zero.

Zero: Besta!

H.Liu: Achei que vocês fossem ficar mais tempo dançando...-- comentou, ajeitando a postura.

Candy P.: É poisé, achou errado!... Os país da S/n estão aqui no baile, e advinha? Eu tive que banca um de namorado pra mãe dela não pega ela sem a máscara e descobriu, mas me diz... Adiantou alguma coisa? Não! Por que a bonita aqui...-- e apontou para S/n, ao seu lado-- Ficou conversando com eles!

Zero: Nossa como sua vida é difícil...-- comentou, bebericando vinho-- Mais vai, você gostou do beijo, né?

Candy P.: Beijo? Que beijo?-- atuou como um desentendido, levando a mão ao peito e olhando Zero supreso-- Eu nunca beijei ninguém nessa vida, sou um santo!

Ben D.: Se você é um santo eu sou a fada madrinha!-- e riu.

Jane T. Killer: Nossa Ben, pra que tanta grosseria?-- apareceu atrás do mesmo, espiando a tela do celular dele.

Ben D.: Vai ver oque é grosso... Morre seu desgracento!-- e bateu o dedo no celular, afim de matar a tiros o inimigo.

Candy P.: Na tua idade eu tava comendo terra!-- Ben o olhou sério e logo voltou a cara para o jogo.

Ben D.: Enquanto vocês tão me mandando comer terra, a S/n tá aí chorando. Ó!

E era realmente verídico. Dos olhos agora castanhos da garota, um cintilante brilho úmido descia a bochecha rosada, acompanhada de mais outras que borravam o rimel e fungadas baixas. Não era culpa, mas todos se mantiveram em silêncio ao perceber sua tristeza.
De cabeça baixa, e com os ombros subindo e descendo com tremidas, S/n encarava a máscara de cetim e penas em suas mãos.

Candy P.: Não se fazem mais Creepypastas competentes como ante- AÍ!-- Zero o bateu.

Zero: Dá pra você ter pelo menos uma vez na vida competência e ter empatia?

Candy P.: Ahn... Não?

Zero bufou arrumando o vestido, se levantando ao mesmo tempo, correu como uma criança do quarto ano atrás de Candy para acabar com oque restava.

Jane T. Killer: Liu, leva a S/n no banheiro... Não interessa!-- o interrompeu mesmo antes de advertir-- Vão logo!

Bufou o rapaz antes de se levantar, jogando a máscara de qualquer jeito sobre a mesa.

H. Liu: Deixa a máscara aí, vamos!

Pt.2...

||𝐈 𝐌 𝐀 𝐆 𝐈 𝐍 𝐄 𝐂 𝐑 𝐄 𝐄 𝐏 𝐘 𝐏 𝐀 𝐒 𝐓 𝐀||Onde histórias criam vida. Descubra agora