POV'S JOHN
- Calma, deve ser aquele bixo que atirei noutro dia de novo. - Com a mão esquerda, peguei a de Isadora que respirava pesadamente.
Com a mão direita, mirei a arma para o milharal.
Era madrugada. Só aceitei sair nessa noite escura para provar a Isadora que não tinha nada aqui.
Caminhamos lentamente até dentro das plantações.
- Tem alguma coisa ali, do lado do espantalho. - Sussurrei sem tirar os olhos do local.
- John.. - Isadora parou de andar, assim fazendo com que eu parasse também.
- O quê? - me virei para ela, mas logo encarando algo maior e assustador.
Atrás onde antes havia o caminho para voltar para o quintal da casa, não havia nada além de plantação. Estávamos perdidos?
Olhei novamente para frente. Tinha alguém ali. Uma mulher. Ela era alta, tinha os cabelos curtos e negros e estava bastante suja.
- Ei? Tá tudo bem com você? - Me aproximei da mulher ao mesmo tempo em que abaixei rapidamente a arma e a coloquei no coldre, soltando a mão de Isadora.
Sua lámina passou rapidamente pelo meu rosto. Esquivei a tempo.
- QUEM SÃO VOCÊS? - Ela gritara.
- EI, CALMA, ABAIXA ESSA FACA! - Isadora esticava suas mãos afim de proteger seu rosto.
- VOCÊ QUE APARECEU DE MADRUGADA NO MEIO DO MATO, GAROTA. QUEM É VOCÊ? - gritei.
A mulher suspirou. - Meu nome é Sofía.
- Daonde você veio? - Me acalmei e tentei fazer com que ela abaixasse a faca.
- Eu não me lembro. - A vi agachar rapidamente e guardar sua pequena arma branca por dentro de sua bota.
- Como assim, não se lembra? - Isadora deu alguns passos para trás, desconfiada.
- A quanto tempo você tá aqui? - Perguntei a Sofia, que agora estara de pé com uma das mãos na cintura com certa confiança.
- Não sei muito bem. - A mesma olhou para seu próprio pulso imaginando um relógio ali. - Umas duas horas.
- Você tá sozinha? - Me assustei devido ao tempo em que a mulher teria ficado no milharal e ninguém teria aparecido para resgatar.
- Sim. - A mulher encarou o campo envolta.
- Vamos procurar o caminho de volta, Jhon. - Isadora segurou levemente em um de meus braços me fazendo olhar para a mesma.
Concordei com a cabeça. - Vem. - Virado para Sofia apontei com a cabeça para o lado oposto.
Após andarmos alguns minutos pelo caminho que acreditamos dar na casa, sorri fraco. Achamos o caminho de volta.
Apenas caminhamos de volta para a casa.
O que Akoí e Naomí fazem parados em frente a porta?
- Ei. Estamos bem. - Me aproximei de Akoí que estava com seus olhos arregalados e vi Naomí temer se erguia ou não a arma.
- Quem é essa? - Naomí desfez sua expressão de assustada para uma expressão mais confusa.
- Calma, essa é a.. - Fui cortado por Akoí.
- Sofía. - Akoí completou a frase com o cenho franzido simultâneamente abaixando a arma de Naomí com cautela.
- Oi, Akoí. - Escutei o tom meloso que Sofía teria pronunciado a frase, o que me fez encarar rapidamente para Naomí e ver sua reação de enciumada.
Ca....ralho?
- C-como assim vocês já se conhecem? - Isadora deu dois passos a frente e parando ao meu lado.
- Que carambas tá acontecendo aqui, Akoí? - Naomí gesticulava com a arma em mãos me trazendo certo receio.
- Ah.. ele não contou, não é? - Sofía sorriu maliciosamente para Naomí.
Isso não vai acabar bem..
Instantâneamente corri para cima de Naomí afim de agarrá-la caso fosse necessário evitar algum tipo de rivalidade.
- Não contou o quê? - Naomí me empurrou levemente para o lado agora fitando seriamente Sofía, que agora teria soltado uma risada.
- Coitada. - Sofía virou-se de costas e rapidamente segurei Naomí, que se não estivesse sendo impedida, teria atacado como um gueopardo.
Empurrei levemente Naomí para dentro da casa, onde a mesma já teria se soltado e posto sua arma de volta ao coldre em sua cintura. Todos adentraram a casa prontos para acharmos perguntas para nossas respostas, mas fomos surpreendidos mais ainda.
- Aliás, por quê vocês estão na casa onde eu estou hospedada? - Sofía ergueu uma de suas sobrancelhas e colocou as mãos em sua cintura. - E cadê a televisão?
Antes que um de nós pudéssemos responder, Mike saiu do banheiro com o andar confiante ignorando toda desavença presenciada no local, se sentando de pernas cruzadas na poltrona.
- Como vim parar aqui? - O mesmo desfez suas pernas que antes estavam cruzadas para uma posição normal.
Todos franzimos o cenho.
Quê?
- Como assim, Mike? - Naomí se virou para o mesmo, já andando em sua direção.
- Mike? que Mike, garota? Sou eu.
Pisquei rapidamente assim como Naomí.
Tô ficando maluco, é isso?
Era, de algum jeito, antes no corpo de Mike mas agora em seu próprio, Goech.
[NOTAS]
Eta que esse cap ficou minúsculo, né? mas foi só pra ver como seria fazer um POVS John SKJDSDKJ
E eu to real cortando algumas coisinhas pra não ficar MUITO devagar/grande os cap, tipo o fato do Akoí ter ido encarar o milharal enquanto tava bêbado e mais algumas coisas tipo o Kelsier fazer bolo no primeiro dia deles na casa pq são coisas q eu olhei e falei ''nhé'' mas talvez seja importante só saber que ele deu uma encarada no milharal mesmo,,,,,
como ficou?
Estão gostando da história?
Tem muita doideira e quebração de cuca ainda por aí.
ATÉ O PRÓXIMO CAP, PRINCESOS E PRINCESAS
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Itaperuna: Contos Reais
Mystery / ThrillerUma história rondava uma cidadezinha, uma historia cujo um médico fazia experimentos de mutações em suas vítimas. Ninguém sabia nada sobre, até que, cinco jovens foram reúnidos suspeitosamente afim de resolver este caso.