5. Sofía

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POV'S JOHN


- Calma, deve ser aquele bixo que atirei noutro dia de novo. - Com a mão esquerda, peguei a de Isadora que respirava pesadamente.

Com a mão direita, mirei a arma para o milharal.

Era madrugada. Só aceitei sair nessa noite escura para provar a Isadora que não tinha nada aqui.

Caminhamos lentamente até dentro das plantações.

- Tem alguma coisa ali, do lado do espantalho. - Sussurrei sem tirar os olhos do local.

- John.. - Isadora parou de andar, assim fazendo com que eu parasse também.

- O quê? - me virei para ela, mas logo encarando algo maior e assustador.

Atrás onde antes havia o caminho para voltar para o quintal da casa, não havia nada além de plantação. Estávamos perdidos?

Olhei novamente para frente. Tinha alguém ali. Uma mulher. Ela era alta, tinha os cabelos curtos e negros e estava bastante suja.

- Ei? Tá tudo bem com você? - Me aproximei da mulher ao mesmo tempo em que abaixei rapidamente a arma e a coloquei no coldre, soltando a mão de Isadora.

Sua lámina passou rapidamente pelo meu rosto. Esquivei a tempo.

- QUEM SÃO VOCÊS? - Ela gritara.

- EI, CALMA, ABAIXA ESSA FACA! - Isadora esticava suas mãos afim de proteger seu rosto.

- VOCÊ QUE APARECEU DE MADRUGADA NO MEIO DO MATO, GAROTA. QUEM É VOCÊ? - gritei.

A mulher suspirou. - Meu nome é Sofía.

- Daonde você veio? - Me acalmei e tentei fazer com que ela abaixasse a faca.

- Eu não me lembro. - A vi agachar rapidamente e guardar sua pequena arma branca por dentro de sua bota.

- Como assim, não se lembra? - Isadora deu alguns passos para trás, desconfiada.

- A quanto tempo você tá aqui? - Perguntei a Sofia, que agora estara de pé com uma das mãos na cintura com certa confiança.

- Não sei muito bem. - A mesma olhou para seu próprio pulso imaginando um relógio ali. - Umas duas horas.

- Você tá sozinha? - Me assustei devido ao tempo em que a mulher teria ficado no milharal e ninguém teria aparecido para resgatar.

- Sim. - A mulher encarou o campo envolta.

- Vamos procurar o caminho de volta, Jhon. - Isadora segurou levemente em um de meus braços me fazendo olhar para a mesma.

Concordei com a cabeça. - Vem. - Virado para Sofia apontei com a cabeça para o lado oposto.
Após andarmos alguns minutos pelo caminho que acreditamos dar na casa, sorri fraco. Achamos o caminho de volta.

Apenas caminhamos de volta para a casa.

O que Akoí e Naomí fazem parados em frente a porta?

- Ei. Estamos bem. - Me aproximei de Akoí que estava com seus olhos arregalados e vi Naomí temer se erguia ou não a arma.

- Quem é essa? - Naomí desfez sua expressão de assustada para uma expressão mais confusa.
- Calma, essa é a.. - Fui cortado por Akoí.

- Sofía. - Akoí completou a frase com o cenho franzido simultâneamente abaixando a arma de Naomí com cautela.

- Oi, Akoí. - Escutei o tom meloso que Sofía teria pronunciado a frase, o que me fez encarar rapidamente para Naomí e ver sua reação de enciumada.

Ca....ralho?

- C-como assim vocês já se conhecem? - Isadora deu dois passos a frente e parando ao meu lado.

- Que carambas tá acontecendo aqui, Akoí? - Naomí gesticulava com a arma em mãos me trazendo certo receio.

- Ah.. ele não contou, não é? - Sofía sorriu maliciosamente para Naomí.

Isso não vai acabar bem..

Instantâneamente corri para cima de Naomí afim de agarrá-la caso fosse necessário evitar algum tipo de rivalidade.

- Não contou o quê? - Naomí me empurrou levemente para o lado agora fitando seriamente Sofía, que agora teria soltado uma risada.

- Coitada. - Sofía virou-se de costas e rapidamente segurei Naomí, que se não estivesse sendo impedida, teria atacado como um gueopardo.

Empurrei levemente Naomí para dentro da casa, onde a mesma já teria se soltado e posto sua arma de volta ao coldre em sua cintura. Todos adentraram a casa prontos para acharmos perguntas para nossas respostas, mas fomos surpreendidos mais ainda.

- Aliás, por quê vocês estão na casa onde eu estou hospedada? - Sofía ergueu uma de suas sobrancelhas e colocou as mãos em sua cintura. - E cadê a televisão?

Antes que um de nós pudéssemos responder, Mike saiu do banheiro com o andar confiante ignorando toda desavença presenciada no local, se sentando de pernas cruzadas na poltrona.

- Como vim parar aqui? - O mesmo desfez suas pernas que antes estavam cruzadas para uma posição normal.

Todos franzimos o cenho.

Quê?

- Como assim, Mike? - Naomí se virou para o mesmo, já andando em sua direção.
- Mike? que Mike, garota? Sou eu.

Pisquei rapidamente assim como Naomí.

Tô ficando maluco, é isso?

Era, de algum jeito, antes no corpo de Mike mas agora em seu próprio, Goech.

[NOTAS]

Eta que esse cap ficou minúsculo, né? mas foi só pra ver como seria fazer um POVS John SKJDSDKJ
E eu to real cortando algumas coisinhas pra não ficar MUITO devagar/grande os cap, tipo o fato do Akoí ter ido encarar o milharal enquanto tava bêbado e mais algumas coisas tipo o Kelsier fazer bolo no primeiro dia deles na casa pq são coisas q eu olhei e falei ''nhé'' mas talvez seja importante só saber que ele deu uma encarada no milharal mesmo,,,,,
como ficou?
Estão gostando da história?
Tem muita doideira e quebração de cuca ainda por aí.
ATÉ O PRÓXIMO CAP, PRINCESOS E PRINCESAS

Itaperuna: Contos ReaisOnde histórias criam vida. Descubra agora