John, Sofía e Choy foram juntos a Anaorí - Ou Ana, para evitar que nós duas olhássemos a cada final de frase com um '' orí/omí '' -
Eu, Isadora, Kelsier - e o pavão - fomos com Akoí em seu carro.
Após alguns minutos, estávamos conversando e falando bobagens, acreditei que também estariam assim no carro de Ana, vendo de longe a figura dos quatro rindo e conversando no outro carro.
*
Chegando numa lanchonete local, de cor fria e outdoors coloridos e chamativos, ouvimos o sino acima da porta tocar ao entrarmos e juntarmos algumas mesas para caber os oito enquanto Kelsier amarrava a coleira de Jasper em uma coluna do lado de fora.
Todos nos sentamos. Akoí e John ao meu lado, Isadora do outro lado da mesa.
Ana, sentada na ponta do sofá teria feito alguma pergunta a Akoí que respondera friamente.
- Hm.. vou ao banheiro. - Ana levantou-se e caminhou até o banheiro feminino.
- Akoí, a Ana é sempre tão... simpática assim? - Sussurrei.
- Ela é bondosa, mas hoje ela tá grudenta até demais. - O mesmo franziu o cenho.
Encarei Isadora. - Vou ir lá. - Levantamos ao mesmo tempo e seguimos em direção ao banheiro feminino.
- Femmes Fatalles.. - Ouví Kelsier dizer e rimos rapidamente, logo retomando a seriedade.
Entrei junto a Isadora no banheiro feminino. Lá estava Anaorí, com seus cachos dourados soltos, afim de prendê-los.
Anaorí terminou de prender seus cabelos num coque alto e sorriu maliciosamente para nós através do espelho.
- VOCÊ NÃO É A ANAO.. - Antes que Isadora pudesse falar, estiquei meu braço afim de impedi-la de ir até Anaorí e puxei minha arma lentamente. Anaorí percebeu, e manteve o sorriso.
- Idiotas. - Anaorí passou entre nós, batendo seus ombros nos nossos. Algum tipo de força sobrenatural e diferente de tudo que já presenciei parecia arrancar minha arma de minhas mãos, assim como a arma do coldre de Isadora, jogando nossas armas para o outro lado do banheiro sem que nem mesmo nos tocasse.
Corri para pegar nossas armas e ao seguir Isadora que agora estava na porta do banheiro, a mesma se manteve intacta.
- Ela.. sumiu? - Isadora permaneceu em frente a porta olhando para a mesa onde estava os outros.
O sino da porta refletiu seu som mais uma vez, indicando que outra pessoa teria adentrado a lanchonete.
Era Anaorí.
De cabelos soltos ao vento e sorrindo indo em direção aos rapazes na mesa.
- Por quê vocês não me esperaram, gente? Fiquei gritando vocês o caminho inteiro e vocês não me escutaram.. vieram sem mim. Peguei meu carro correndo e vim atrás de vocês. O que houve?
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Itaperuna: Contos Reais
Misterio / SuspensoUma história rondava uma cidadezinha, uma historia cujo um médico fazia experimentos de mutações em suas vítimas. Ninguém sabia nada sobre, até que, cinco jovens foram reúnidos suspeitosamente afim de resolver este caso.