12. Anaorís

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John, Sofía e Choy foram juntos a Anaorí - Ou Ana, para evitar que nós duas olhássemos a cada final de frase com um '' orí/omí '' -

Eu, Isadora, Kelsier - e o pavão - fomos com Akoí em seu carro.

Após alguns minutos, estávamos conversando e falando bobagens, acreditei que também estariam assim no carro de Ana, vendo de longe a figura dos quatro rindo e conversando no outro carro.

*

Chegando numa lanchonete local, de cor fria e outdoors coloridos e chamativos, ouvimos o sino acima da porta tocar ao entrarmos e juntarmos algumas mesas para caber os oito enquanto Kelsier amarrava a coleira de Jasper em uma coluna do lado de fora.

Todos nos sentamos. Akoí e John ao meu lado, Isadora do outro lado da mesa.

Ana, sentada na ponta do sofá teria feito alguma pergunta a Akoí que respondera friamente.

- Hm.. vou ao banheiro. - Ana levantou-se e caminhou até o banheiro feminino.

- Akoí, a Ana é sempre tão... simpática assim? - Sussurrei.

- Ela é bondosa, mas hoje ela tá grudenta até demais. - O mesmo franziu o cenho.

Encarei Isadora. - Vou ir lá. - Levantamos ao mesmo tempo e seguimos em direção ao banheiro feminino.

- Femmes Fatalles.. - Ouví Kelsier dizer e rimos rapidamente, logo retomando a seriedade.

Entrei junto a Isadora no banheiro feminino. Lá estava Anaorí, com seus cachos dourados soltos, afim de prendê-los.

Anaorí terminou de prender seus cabelos num coque alto e sorriu maliciosamente para nós através do espelho.

- VOCÊ NÃO É A ANAO.. - Antes que Isadora pudesse falar, estiquei meu braço afim de impedi-la de ir até Anaorí e puxei minha arma lentamente. Anaorí percebeu, e manteve o sorriso.

- Idiotas. - Anaorí passou entre nós, batendo seus ombros nos nossos. Algum tipo de força sobrenatural e diferente de tudo que já presenciei parecia arrancar minha arma de minhas mãos, assim como a arma do coldre de Isadora, jogando nossas armas para o outro lado do banheiro sem que nem mesmo nos tocasse.

Corri para pegar nossas armas e ao seguir Isadora que agora estava na porta do banheiro, a mesma se manteve intacta.

- Ela.. sumiu? - Isadora permaneceu em frente a porta olhando para a mesa onde estava os outros.

O sino da porta refletiu seu som mais uma vez, indicando que outra pessoa teria adentrado a lanchonete.

Era Anaorí.
De cabelos soltos ao vento e sorrindo indo em direção aos rapazes na mesa.

- Por quê vocês não me esperaram, gente? Fiquei gritando vocês o caminho inteiro e vocês não me escutaram.. vieram sem mim. Peguei meu carro correndo e vim atrás de vocês. O que houve? 

Itaperuna: Contos ReaisOnde histórias criam vida. Descubra agora