Refúgio

CAPÍTULO 93

CATARINA: Não me machuca, por favor!- Encolho o corpo, já não segurando mais o choro-
MURILO: Eu não vou te machucar se você me responder!- Ele agarra o meu queixo com força e me faz encarar ele à força. Olho com medo, eu já não conseguia esconder que a única coisa que eu sentia por ele era isso- Você me traiu, Catarina?- Ele fala com toda a convocação do mundo, nego com a cabeça e ele aperta mais- ME RESPONDE!- Ele grita e aperta meu maxilar com força suficiente para eu ter dificuldade de responder um" Não".
MURILO: Eu não acredito em você!- Ele grita me soltando e eu achei que tinha acabado por ali, ele se vira de Costa pra mim, completamente transtornado e eu só estava rezando para que a Noemi vinhesse logo me salvar daquele inferno- Seus pais devem se envergonhar de você!- Ele se vira pra mim denovo e me olha nos olhos- Eu creie nojo da sua cara, desse seu corpo ridículo que não me serve nem para sexo mais! Você é um lixo!- Ele se aproxima e cospe em meu rosto, a minha única reação foi chorar, as vezes eu de fato pensava que ele tinha razão nisso tudo- Eu te tirei do lixo, eu te dei tudo, Catarina! Tudo! E mesmo assim quando você precisou sair da faculdade para me acompanhar, você ainda teve que pensar! Eu nunca te cobrei nada e como você me paga? Se afastando de mim? Me dando silêncio? Me responde, vagabunda!- Ele vai além e ao invés de me apertar, ele me da um muro no rosto, caio no chão e acabo batendo as costas com força, eu já estava pedindo à Deus para morrer do que viver assim, meu corpo já não tinha forças para lutar e eu pude sentir quando ele segurou a barra da minha saia e começou à puxar ela.