CAPÍTULO 107

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CATARINA: Não encosta em mim, se não eu sou capaz de te matar!- Ela fala com uma convicção que eu nunca havia visto anteriormente e isso me enche de orgulho!-  Você não tem um pingo de carater mesmo, né? Me fez largar faculdade, família, me fez mudar para uma cidade nova e tudo isso pra que? Pra me ter rendida e e não poder pedir ajuda pra ninguém? Esse seu planinho de merda pra me manipular deu tao errado que a unica coisa que eu sinto de você é nojo! Você não vale nada, seu pai vai amar saber o moleque fingido que você é! Aliás, a cidade inteira vai saber, né? Com a fama linda que a sua família tem, isso vai ser estampado até no jornal local!
MURILO: Você não seria capaz disso!
CATARINA: Não? E quem vai me impedir? Você?- Ela olha ele nos olhos, percebo que ela queria chorar, mas não queria dar esse gosto pra ele, não ali- A única coisa que vai me impedir disso é Deus! Porque mesmo que você me mate, aliás, a parte física, porque a psicológica você já conseguiu, né? Pois bem, mesmo que você me mate, eu tenho provas e mais que isso, testemunhas de tudo que você me fez de ontem pra hoje, e não precisamos nem citar o qhe fez antes, né? Você é um lixo! De pessoal, de profissional, de tudo! Tenha o mínimo de dignidade e vergonha nessa sua cara e me deixa viver em paz, eu odeio você! Odeio essa sua cara de cínico, de bom moço! Fingido! Some da minha vida, Murilo! Me deixa viver, porque nos últimos meses até isso você roubou de mim!- Ela desabafa e eu fico perplexa com tanta verdade, olho pela janela e vejo o giroflex de duas viaturas, engulo o seco por medo da reação dele-

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