MURILO: Catarina?- Chamei por ela, que não respondeu. A casa estava em um completo silêncio, fui chamando ela de cômodo em cômodo enquanto procurava, já estava me irritando quando á encontrei deitada no quarto, dormindo toda enrolada.- Catarina?- Chamei ela mais uma vez, parado com as mãos na cintura-
👩🏾CATARINA👩🏾
- Eu estava tendo um pesadelo, acho que por estar com muita febre. E acabei acordando com o Murilo me chamando, eu estava toda suada e com o corpo trêmulo. Me sentei na cama devagar e encarei ele, apertando os olhos-
CATARINA: Oi...- Falei meio baixo por estar bem sonolenta e com o corpo todo dolorido-
MURILO: Tá tudo bem? Você está toda molhada de suor...- Ele juntou as sombrancelhas olhando o meu estado-
CATARINA: Não sei, acho que estou com febre... Meu corpo inteiro está doendo- Continuei falando baixo-
MURILO: Tinha uma caixa de remédios na mudança, você não lembra onde ficou?- Perguntou num tom preocupado-
CATARINA: Acho que está no banheiro...- Aperto os olhos na esperança de lembrar onde eu havia deixado a bendita da caixa e ele sai em direção ao banheiro, provavelmente para procurar a caixa de remédios. Logo volta com a caixa nas mãos, me entrega e sai do quarto, começo à procurar um relaxante muscular e quando encontro, seguro na mão. Ele volta, agora com um copo de água na mão, porém o semblante preocupado dele já havia se desfeito. Pego o copo e bebo o remédio sem entender-
MURILO: Eu estava vendo, as panelas da cozinha estão vazias... Você não fez almoço?- Me encara juntando as sombrancelhas num tom indignado-
CATARINA: Não, eu não conseguir nem ter forças para cozinhar- Respondo assim que bebo a água e coloco o copo em um móvel ao lado da cama-
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Refúgio
Hayran KurguTer que escolher entre o amor da sua vida e sua faculdade foi a decisão mais cruel que Catarina precisou tomar sobre o seu futuro. Ela, que sempre foi uma pessoa que pensa, antes de tudo, com o coração, não mediu esforços para deixar toda a sua vida...