CAPÍTULO 31

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CATARINA: Como assim o dia inteiro em pé?- Franzo as sombrancelhas enquanto chamo o elevador-
MURILO: Ué, como operadora de caixa- Fala ao trancar a porta e para oa meu lado para esperarmos o elevador-
CATARINA: Operadora?- Junto as sombrancelhas olhando ele-
MURILO: Sim, algum problema?- Ele me olha nos olhos e eu entendo a real intenção dele. Ele queria que eu reclmasse e até mesmo desistisse do emprego, faço o contrário, apenas concordo com a cabeça e entramos juntos no elevador. Descemos pra garagem e eu nem espero ele abrir a porta pra mim, eu não precisava! Entro no carrro e vamos em silêncio durante o percurso até o mercado-
MURILO: Que foi?- Fala me olhando quando paramos em um semáforo já próximo do mercado-
CATARINA: Não disse nada...- Falo simples-
MURILO: Exatamente por isso que eu estou perguntando!- Me olhou desconfiado, ainda parado no farol-
CATARINA: Não tenho nada pra falar, simples...- Falo calma e ele volta à dirigir em silêncio-
🧑🏻LUAN🧑🏻
- Fica quase que impossível passar em frente ao mercado e não lembrar daquela mulher. No final das contas, eu já estava pedindo mentalmente à Deus para ter esquecido minha marmita novamente e ter que comprar algo no mercado. Suspiro e passo reto com o carro, eu tinha que tirar aquilo da minha cabeça! Chego ao consultório e minha secretaria me entrega as fichas do dia, pego todas e já chamo o primeiro paciente. Eu precisava" engatar" oe trabalhos o quanto antes, pra conseguir manter o pique durante o dia. Era incrível como quando eu entrava no consultório, já não existia mais Catarina, nem bebedeiras, tão pouco problemas. Eu me entregava por completo e me empenhava em resolver os problemas dos pequenos.-

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