CAPÍTULO 41

134 11 0
                                    

- Entro no carro prendendo o choro para e segurando o meu punho, bato a porta e ele me olha juntando as sombrancelhas-
MURILO: Eita, precisa dessa força toda?- Fala bravo-
CATARINA: Força? Você tá preocipado com força? Olha o meu estado!- mostro meu corpo todo molhado-
MURILO: E eu tenho culpa disso? Precisava correr?- Ele sobe o tom de voz e eu engulo o choro, coloco o cinto e fico quieta por alguns instantes-
CATARINA: Você tem razão, a culpa é toda minha!- Me encosto no banco e fico olhando para o lado de fora, agora sem segurar as lágrimas. Fico apertando meu punho por pura dor e sem dizer mais nada-
🧑🏻LUAN🧑🏻
- Encerro a ligação com a Bruna e respiro fundo, ela tinha completa razão e eu sabia disso, eu não olhava a Catarina somente como uma conhecida ou qualquer coisa do tipo. Na verdade nem eu mesmo sei o que sinto, mas todo o mistério dela me atrai e muito! Respiro fundo e vou para o banho, quando saio me limito à um copo de whisky. Pego o celular e entro nas redes sociais, entro no whatsapp e vejo a mensagem de um antigo amigo da faculdade, ele tinha me mandado na parte da tarde, mas como eu estava saindo do trabalho, acabei não vendo. Era um convite para fazer um plantão hoje de noite, olho bem para o copo de whisky e para a mensagem, era uma decisão difícil à se tomar e eu nem sabia se daria tempo, mas mesmo assim respondo a mensagem. Aceito o plantão, mesmo sabendo que urgência e emergência não era a minha área desde a especialização. Pergunto se ainda daria tempo, ele me confirmou e como eu não abriria a clínica no dia seguinte, aproveitei para aceitar.

Refúgio Onde histórias criam vida. Descubra agora