Prólogo

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12 anos atrás

Em um dia aparente calmo, numa cidade não muito conhecida, Num chalé em cima de montes tão verdes que pareciam os campos do Paraíso, uma pequena família tomava um delicioso café da manhã.

Os dois irmãos, O mais velho, de oito anos, e o mais novo, de seis, faziam caretas um para o outro de lados opostos da velha mesa de madeira.

O mais velho arregalou os grandes olhos verdes e colocou a língua para fora, puxando os cantos da boca. Enquanto o mais novo segurava a ponta do nariz e puxava para cima.

Do lado direito da mesa, os pais, Fred e Katie, riam enquanto saboreavam as deliciosas panquecas preparadas pela mulher,junto com uma calda deliciosa.

-A diversão está grande ,crianças, mas hoje é o dia que o pai leva os filhos para o trabalho. -disse Fred, levantando-se da mesa.

-Mas pai! -Trevor, o mais novo se manifestou - Eu não quero ir para a cidade, estou de férias, vou ficar com a mamãe.-finalizou o pequeno, ficando emburrado

-Tudo bem -Fred riu - E você, Arthur? Vai ou fica?

-Eu vou - o mais velho respondeu - Quero pregar umas peças no sr. Skinark.

-Tudo bem, mas eu tenho que ajudar - O pai disse - Vá pegar sua mochila, eu vou pegar as chaves.

-Tá -E assim, Arthur foi pegar a sua sempre pronta, mochila.

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Dentro do carro, Pai e filho ouviam o som da música preferida deles.

Arthur sentava no banco de trás, ao lado da janela que dava para a estrada, ao lado esquerdo, cinto afivelado.

E Fred, sentava-se no banco do motorista e do mesmo modo, cinto afivelado.

Eles se dirigiam à Hollywood, que era onde o emprego de Fred se localizava.

O percurso do interior para a cidade era calmo e extremamente deserto, Por isso o pai havia esquecido de olhar pelo retrovisor, onde veria um caminhão enorme bem perto do carro.

Sendo assim, pela sua falta de preocupação, Fred também não havia ouvido as buzinas do caminhão (Talvez por causa do volume altíssimo da música).

O jovem Arthur, finalmente, olhou para a janela esquerda, e viu a sombra do caminhão, ele gritou para o pai se alertar, e Fred abaixou o volume do rádio para ouvir melhor o que o filho dizia, e enfim ouviu a buzina.

Ele tentou desviar, mas era tarde demais.

O caminhão havia batido.

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2 dias depois, Sala de espera do Hospital Hollywood Pavilion.

Kate Harrinson e Trevor Harrinson sentavam-se nas cadeiras duras da sala de espera do Hospital, a mãe estava com olheiras profundas e o nariz vermelho, o que indicava um recente choro, já Trevor indicava sinais claros de ansiedade em sua face, pois finalmente teriam notícias dos parentes.

-Kate Harrinson? - Uma enfermeira chamou, ela tinha um olhar calmo no rosto.

Kate se levantou e andou, tremendo, até a enfermeira.

-E-e então? - Ela perguntou

-Bem, os dois sobreviveram ao acidente.

Kate deu um suspiro de alívio.

-O sr. Fred Harrinson teve alguns ossos quebrados, mas já foi tratado e vai acordar em poucas horas. - continuou.

-E Arthur?- Kate perguntou, com medo.

-Bem, O jovem Arthur teve uma costela quebrada e seu ombro foi deslocado, mas durante a batida, ele recebeu uma forte pancada na cabeça, que danificou permanentemente o nervo ocular, e... bem...

- O que? O que aconteceu?

- Eu sinto muito, mas seu filho ficou cego.

Ele não é tão Cego AssimOnde histórias criam vida. Descubra agora