Amy quase desistiu de pegar um taxi.
Ele estava bem, ele estava bem, estava bem, bem.
Não, ela não sabia se Arthur estava bem ainda, mas tinha uma certeza.
Ele estava vivo. E isso era suficiente naquele momento.
O taxista demorou vinte minutos para chegar, mas o caminho de sua casa até o hospital em que Arthur e Trevor estavam foi relativamente curto, o trânsito não estava nem um pouco desfavorável.
Quando chegou lá, pagou o táxista e entrou no edifício, dirigindo-se à recepção, onde um homem aparentemente entedeado olhava coisas no ocmputador.
-Olá, meu nome é Amelia Fontenelle, Estou procurando por Arthur e Trevor Harrison...
Ele olhou no computador.
-Ah sim, chegaram há menos de três horas. A senhorita é da família dos pacientes?
-Não, na verdade, eu sou a namorada do Arthur...
Ele a encarou.
-Perdoe-me, acredito que só posso deixá-la entrar com autorização da família.
-Ah sim, claro. - ela começou a procurar o celular na bolsa - uma missão quase impossível, principalmente para ela.
-Ela pode entrar - disse uma voz atrás dela. Quando ela se virou, era o pai de Arthur, Fred Harrinson.
O atendente assentiu "Sim, sr. Harrinson".
-Está liberada. - ele deu um adesivo para ela "VISITANTE" - Coloque isso na sua blusa. - ela assentiu e se virou para Fred.
-Obrigada, sr. Harrinson. - ele sorriu para ela.
-Por nada, Amy. Venha, é por aqui. - ela o seguiu.
-Bem,acredito que eles já estejam nos quartos. Quando saí de lá, Trevor estava saindo da cirurgia e Arthur estava dormindo. - disse depois de alguns segundos de silêncio.
-Cirurgia? - Amy perguntou.
-Sim, o braço estava quebrado quando chegou. E ele teve que dirigir até aqui, não sei como o garoto aguentou. Eu quebrei o braço uma vez e chorei que nem um bebê.
Ela sorriu.
-Pelo menos ele está bem.
-Sim, sim. Chegamos.
Estavam em um corredor com quatro portas, cada uma para um quarto, com um grande sofá na parede, onde Will estava sentado.
-Ah, oi, Amy. - sorriu para ela.
-Meu filho já está no quarto?
-Sim, senhor. A Sra. Harrinson já está com ele.
-E Arthur? - Amy sentiu
-Ainda dormindo, senhor.
O mais velho suspirou e assentiu. Ele se virou para Amy, lembrando que estava ali.
-Quando meu filho acordar, avisarei.
-Obrigada. - ela respondeu, e se sentou no dofá, enquanto Fred entrava no primeiro quarto do corredor.
-Tudo bem? - Will perguntou.
-Sim, só estou um pouco ansiosa, e aliviada.
Ele sorriu.
-Eu também, quase não dormi nesses dias. Falando nisso, onde está Ray com os cafés que prometeu trazer? Ele saiu alguns minutos atrás.
-Estou bem aqui - disse o menino de cabelos ruivos, que carregava quatro copos de café - Se você fosse um pouco mais paciente... Ah, olá, Amy.
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Ele não é tão Cego Assim
RomanceArthur Harrinson não nasceu cego. Ele havia visto as cores, a face de seu irmão, sua mãe e seu pai, era um menino saudável, ninguém nunca pensou que algum dia o menino fosse estar em um carro, logo na hora que um caminhão em alta velocidade perde o...