Capitulo 11

16.7K 1.6K 182
                                    

Os casais estavam entrando na escola rapidamente as meninas usavam vestidos longos e curtos, muitos brilhavam à luz da lua.

Do outro lado da rua, entre as sombras, estava uma garota, os cabelos loiros acinzentados presos em um coque simples, ela usava um vestido azul claro, não tão longo e não tão curto. Os olhos castanhos brilhavam ao segurar o braço do parceiro.

Amelia Fontenelle estava linda.

Ao seu lado, o homem alto tinha um sorriso nos lábios. Ele usava um terno preto e uma gravata azul escura. Os cabelos castanhos devidamente penteados por sabe se lá quem. Os óculos escuros contrastando com a noite.

Arthur Harrinson estava nervoso.

-Tem certeza que vai dar certo? - Amy perguntou, insegura ao olhar os papeis amarelos que mostravam: Convite para a festa de formatura da Eastfolds High.

-Não, na verdade, estou sendo bem pessimista. - respondeu.

Ela deu um riso nervoso.

-Vamos tentar.

Ela o guiou para a frente da escola. E mostrou os papeis para o segurança, que assentiu, sem nem menos olhar para os dois.

-Isso foi fácil - Amy falou quando começaram a caminhar em direção ao ginásio.

O plano de Arthur era aleatório e impulsivo, mas ele sentiu um alívio quando passaram pelo homem da guarda.

Eles iriam ter uma festa de formatura.

Bem merecida.

Amy começou a correr, puxando-o, ansiosa.

-Vamos, Vamos.

No momento em que atravessaram as grandes portas com os dizeres: Festa,Os ouvidos de Arthur começaram a doer.

Que música alta!.

Amy gritou em alegria.

-Vem, Arty! - exclamou.

-Esse é o melhor que conseguiu criar? - gritou de volta - É ridículo!

Ela riu.

-Vem logo!

O ginásio estava decorado com balões para todos os lados, um grande globo brilhava no teto alto, a luz vinha colorida e um DJ estava colocado em um palco, escolhendo as músicas que os jovens ali pudessem gostar.

A música está alta demais, Arthur pensava quando seus ouvidos passavam a doer ainda mais.

Amy estava radiante, os olhos castanhos brilhavam ao ver todos dançando e se divertindo. Ela chegou mais perto do DJ, puxando o amigo consigo.

Ela começou mover o corpo ao som da música, os olhos fechados, nenhum dos adolescentes ligava para ela ali. Como se ela fosse um deles.

Talvez ela fosse. O fato era que a noite que ela esperava viver desde que entrou na sexta série era a que ela estava vivendo agora. Sem tias doentes, primas irritantes ou valentões idiotas.

O melhor de tudo era que ela não estava sozinha como ela estaria se tivesse ido à festa de formatura de sua escola.

Quando ela abriu os olhos, Arthur tinha uma mão na orelha.

-O que foi? - gritou para o amigo, olhos castanhos cheios de preocupação.

-Nada - ele mentiu - A música só está meio alta, preciso me acostumar. -Mentira. Sua cabeça já estava doendo.

-Tuuudo bem... - Amy rebateu, desconfiada.

Ele precisava se distanciar da fonte do som.

-Você não está bem. Vem. - A garota disse após alguns segundos, e o levou para uma mesa desocupada, distanciando-se da caixa de som.

Ele não é tão Cego AssimOnde histórias criam vida. Descubra agora