Catorze

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           Suspirei ao deliciar aquele pedaço de torta

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           Suspirei ao deliciar aquele pedaço de torta. Estávamos degustando doces e bolos para montarmos o cardápio de aperitivos para a recepção do casamento.

           A torta de morango sem dúvidas era a minha preferida e Maxon não parava de falar que devia nosso primeiro encontro à May, e como forma de agradecimento, pediu para ela se juntar á nós.

           Meu noivo estava fascinado pelo sabor de um camaféu de nozes, e a doceira trazia cada vez mais opções para experimentarmos. Sem dúvidas, eu nunca havia comido tantos doces.

           Um fotógrafo nos rondava discretamente, capturando fotos que iriam para as revistas no dia seguinte.

— Isso é a coisa mais deliciosa que eu já comi. — falou May com a boca cheia de mouse. — Isso me faz querer chorar. — disse, enquanto escapava uma lágrima de seus olhos. Olhei para ela, espantada.

— Uma torta de morango inteira não te faz chorar, mas uma taça de mouse de chocolate, simples e sem graça faz? — falei horrorizada e magoada.

— Ou talvez você superestime a torta de morango. — Maxon comentou, dando uma colherada numa taça do mesmo mouse que May estava comendo.

— Você não disse isso! — falei, dando um tapa em seu ombro. Ele reclamou, fingindo sentir dor.

— Sem dúvidas, receitas simples geralmente agradam a maioria dos convidados. — disse a doceira. — Porém os senhores são o casal mais importante do país, e o casamento de vocês precisa ter os melhores doces, pois servirão de modelo por anos. — retomou, se contradizendo totalmente.

           Aquela discussão durou horas, e quando finalmente decidimos, resolvemos por provar os recheios e caldas para bolo no dia seguinte.

           Segui direto para o Salão, onde teríamos nossa festa. Ele ficava no segundo andar, e possuía uma sacada extremamente grande. Era o mesmo onde havíamos feito festa de Halloween, porém, agora ele possuía cortinas claras, os vasos seriam cheios com rosas brancas, e flores delicadas do campo. A decisão final sempre era minha, de forma que a decoração não estava pomposa, mas sim, simples e aconchegante.

           Os músicos que iriam tocar eram todos Cinco desconhecidos. Bom, desconhecidos para a mídia, já que eram todos meus amigos. Eram extremamente talentosos e eu sabia que iriam embalar a nossa festa maravilhosamente bem. Além deles, convidei a família Leger, e alguns Quatro e Três, que sempre empregavam alguém da nossa família.

           Eu também ia me apresentar, e estava passando o som, quando um mordomo me interrompeu, e me deu uma carta. Era de Elise. Abria-a rapidamente.

"Majestades, fico feliz por seu casamento e desejo tudo de melhor. Porém, infelizmente não poderei estar presente na cerimônia. Tenho certeza que vocês entendem a situação. Independente disso é um prazer ser súdita de duas pessoas maravilhosas. Elise Whisks"

A Escolhida - Continuação de A EscolhaOnde histórias criam vida. Descubra agora