A Escolhida - Continuação de A Escolha

Vinte

Nota da Autora: Aleluia! (vocês viram  que eu mudei a capa do livro? O que acharam?) ♥ Na minha cabecinha, eu imagino que eles tenham ido para Capri, caso alguém se interesse, para imaginar melhor

O nosso jantar foi servido em um coreto fechado por vidros á beira de um lago que a propriedade tinha. Foi a experiência mais romântica que já tive. Frutas, chocolate e vinho. Conversamos sobre coisas aleatórias, era bom que Angeles não fosse o assunto central daqueles dias, pois seria dos próximos anos.

Voltamos para casa correndo sob o sereno. Fomos direto pro quarto, já era tarde da noite, e as estrelas piscavam acima de nós.

O fogo da lareira estava apagando, de modo que adicionei algumas toras de lenha. Quando me virei Maxon meditava sobre a cama. O clima estava igual ao daquela tarde.

— O que você sabe sobre isso?

— Sexo? — perguntou confuso.

Concordei com a cabeça. Ele se questionou.

— Bom, além de todo o conhecimento adquirido vendo os animais — disse com os olhos sorrindo — algumas coisas que meu pai dizia enquanto bebia álcool além do limite. — Falou desfazendo a cara de felicidade.

— Eram muito ruins? — assumi, com base no semblante enevoado dele.

— Eram coisas das quais nem tenho coragem de repetir. Mas era pior quando ele se gabava de ter inúmeras mulheres.

— Você está me dizendo que seu pai traia sua mãe? — achava (e descobri) que o Rei Clarkson era muitas coisas de ruim, porém, nunca pensará que ele faria algo assim com a esposa. Amberly era totalmente devota ao marido, mesmo como seus atos cruéis.

— Eu descobri a anos. E acho que ela a anos antes de mim. — ele respirou fundo. — Às vezes tenho medo de me tornar em algo próximo a ele.

Se ele não estivesse tão abalado, eu teria rido e perguntado se não era piada. Maxon era totalmente o oposto do pai, em todas as áreas.

— Isso nunca vai acontecer. Eu tenho certeza. — falei indo até a cama e me ajoelhando na frente dele — E sabe por quê? Você relevou um chute nas "jóias reais" de uma plebeia, mesmo quando eu expus para todos tudo sobre como nosso país tinha sido construído em cima de toda uma sujeira, você me deixou ficar. Por que você pediu para Aspen me salvar, mesmo que isso significasse a sua morte e a perda do trono. Por que eu sei que você me ama. E porque eu te amo, e se você chegar perto do que ele era eu vou chutar as suas jóias reais de novo, e de novo, até você voltar a si.

Ele riu na minha última frase.

— Eu amo você.

— E eu amo você!

E o clima surgiu como se nunca houvesse sumido.

Alevantei-me do chão e o puxei junto comigo.

Em um determinado momento, enquanto nos concentrávamos nos beijos, ele puxou a saia do meu vestido para cima, e o tirou pelos ombros, as coisas começaram a esquentar mais. A calcinha que eu usava era minúscula, e fazia par com o sutiã. Além disso, eu usava uma cinta liga que enlaçava minhas cochas.