Seis

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            Acordei com batidas na porta. Ainda sonolenta, me levantei para abri-la. Quando finalmente a abri, após tropeçar algumas vezes nos próprios pés, não avistei ninguém. As batidas continuaram, e então percebi que tinha aberto a porta errada. Abri a porta do anexo ao quarto de Maxon. Ele estava com o braço ferido, junto ao corpo, e o outro esticado, encostado no batente. Usava uma roupa um tanto elegante, e ao mesmo tempo despojada, que até combinava com a tipoia. Não usava coroa. Nem precisava.
— Parece que um caminhão passou por cima de você. — comentou admirando meu cabelo, que deveriam estar parecendo um ninho de rato.
— E você nem deveria estar de pé. — falei, carrancuda.
— Se não fosse eu, quem lhe acordaria a esta hora sem estar a mercê de ganhar um travesseiro na cara? — ele entrou e sentou na cama. Percebeu a bagunça das fotos e às ficou olhando
— Eu nunca fiz isso Maxon!
— Ta, acredito em você — ele riu olhando alguns dos retratos — então, o Palácio inteiro sabe que é você. — ele tomou folego e sorriu — Você é muito estimada por todos os empregados. Mas, temos que anunciar oficialmente antes que se espalhe pelo país.
— Isso quer dizer que...
— Vamos ter uma edição especial do Jornal Oficial - me interrompeu. Eu fiz uma careta. A atenção agora não seria divida entre as garotas da Elite; agora ela seria toda direcionada a mim. — Além disso, tenho que confirmar que estou vivo. Que nos estamos vivos. — era bom pensar no futuro, com ele vivo e inteiro.
— Mas... A gente pode deixar a Seleção para um próximo Jornal. Assim, Kriss poderá voltar, e a gente fazer tudo como deveria e...
— America, trazer Kriss de volta seria cruel. Mas, podemos adiar o anúncio, sim. Pelo menos até a próxima sexta. Você se acostuma até lá?
            Respirei fundo
— Eu espero que sim. — ele sorriu.
— Agora... Mary deve estar maluca para voltar ao trabalho. Vou mandar chamá-la. E Silvia também, suponho. — Não me passou despercebido de que ele ainda se lembrava do nome de Mary.
—Nunca vi Silvia me tratando tão bem...

—Minha mãe me contou que pegou ela em um dos corredores com uns dos conselheiros. Deve ser isso! — ele disse. Com isso ele se alevantou, sorriu sem graça e meio hesitante se dirigiu para seu quarto.
— Maxon? — algo não estava totalmente certo. Ele parou e se virou para mim.
            Eu basicamente o ataquei, e apesar da surpresa ele logo retribuiu o beijo meio selvagem.

— Agora, eu posso começar bem o dia!
            Ele riu.
— Você anda cheio de sorrisos... — ele sorriu de novo.

★★★

            Fui visitar Aspen na ala hospitalar. Ele havia levado um tiro na perna, então deveria estar lá, ainda. Desci até o segundo andar, e alguns corredores ainda estavam completamente destruídos. A enfermaria ainda estava um pouco lotada, porém, agora a maioria dos pacientes já estava se recuperando, acordados.

            Quando me aproximei de onde Aspen estava, avistei Lucy dormindo em uma posição estranha, sob uma cadeira, do lado dele. Aspen estava acordado, com uma xícara de café na mão.

A Escolhida - Continuação de A EscolhaOnde histórias criam vida. Descubra agora