Flores de Inverno ♡ changki

Paciência

NOTAS INICIAIS

Olá, amores!

Irei falar mais sobre nas notas finais, mas já queria me desculpar aqui pela demora desse capítulo )): Espero que vcs possam me perdoar!

Irei fazer um breve resuminho do que estava acontecendo com os personagens que aparecem nesse capítulo para vcs não ficarem perdidos!

Jooheon e Wonho - Os dois, no último capítulo, terminaram brigando ): O Wonho convidou o Jooheon para um evento em sua antiga escola, em que ele tem memórias muito difíceis por anos de bullying e solidão. O Jooheon, após receber uma mensagem de Minhyuk – que o chamou para algo ainda não revelado – não pensou duas vezes antes de ir atrás do homem que está apaixonado e isso magoou bastante o Wonho, que tem sentimentos pelo Jooheon.

Changkyun e Kihyun - O último capítulo em que aparecem juntos foi no funeral do senhor Im. Kihyun, antes disso, pediu para que Shownu contratasse um detetive para que eles consigam ajudar Changkyun, ainda que esse não queira que os amigos e o namorado se envolvam nisso.

Queria também me desculpar por não responder todos os comentários do capítulo anterior )): Eu prometo respondê-los antes de postar o próximo capítulo! Não queria demorar ainda mais para postar esse capítulo e, por essa razão, decidi postá-lo hoje e esse final de semana responder todos os comentários com todo carinho do mundo. Eu amo conversar com vcs e não deixarei de responder os comentários, eu prometo, amores!

Um beijão e boa leitura!

❄

Todo o momento era frio.

Os chuviscos do lado de fora da escola podiam ser ouvidos e vistos quando se chocavam contra a pequena janela que havia no banheiro. Hoseok e Jooheon compartilhavam do que era o momento mais tenso do "relacionamento" que eles haviam construído e destruído naqueles poucos meses e, naquela altura, Wonho nem mesmo se recordava qual era o clima antes de entrarem naquele ambiente que nunca lhe trouxe boas memórias.

E não seria diferente agora.

Desviou os olhos da janela de aparência antiga e riscada para a figura de Jooheon. Ele não deixou de encará-lo um único segundo desde que o tomou pelo braço e pediu desculpa. Foi aquela proximidade desconcertante o motivo de Hosoek tentar pensar no clima e não no quanto gostava de quando suas peles estavam juntas.

Seus pedidos de desculpas significavam muito e, ao mesmo tempo, não curavam a garganta apertada e os olhos úmidos de Hoseok. Ele não queria chorar mais uma vez naquela maldita escola. Não queria chorar por Lee Jooheon. Estava só tão cansado de chorar por quem amava. Precisava de dias de sol, de sorrisos quentes e a promessa de que tudo ficaria bem. Mas, naquele banheiro com cheiro de produto químico e maconha, encarando os olhos perdidos de Jooheon, o enfermeiro entendeu que não era ali que teria o que precisava.

— Jooheon, por favor, me solta — Ele pediu e sua voz não era mais como a explosão do trovão que ecoava lá fora, indicando que a chuva estava rapidamente apertando e uma tempestade se aproximava. Era suave, frágil como um floco de neve, prestes a quebrar com apenas mais um singelo toque do mais novo.

Esse toque não veio.

Imediatamente, Jooheon afastou-se, cumprindo seu pedido e enfiando as mãos nos bolsos da calça social. Hosoek sentiu-se tonto com a constatação de que não queria vê-lo longe, mesmo pedindo por aquilo, mesmo sabendo que aquela era a decisão certa. Havia uma parte masoquista em seu coração que implorava para que Wonho se deixasse levar, que ele permitisse que seu coração fosse quebrado novamente, repetindo os mesmos erros. Essa parte insistia que ele podia ignorar a dor que viria no futuro – e andava o atingindo em doses homeopáticas – para aproveitar um pouco mais do pouco que Jooheon estava disposto a lhe oferecer.