That's Not Right - Zeldris x Leitor(a)

→ 6.

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Vinn POV / Quebra de tempo (uns milênios depois):

Foi mais complicado do que eu esperava. Apesar de estarmos selados, ainda tinha muito a se fazer no clã. Bem que pude contar com a ajuda de Zeldris. Já brigamos, mas nunca nos separamos. Ele sempre queria pedir desculpas primeiro, apesar de ser um Tsundere.
Mais ou menos uns 3000 anos depois que o loiro nos deixou, estou eu aqui, no trono analisando uma flor que achei por aí. Ela era verde com branco... Por algum motivo, me lembrava ele. Quando brincávamos, gostávamos de colher flores e, me lembro até hoje que ele me deu esta que estou segurando.
Zeldris os outros mandamentos arrombaram a porta do salão e eu quase dou um berro. Finjo que nada aconteceu e os encaro séria. Todos entram e se ajoelham quando Zel fala o que eu mais queria ouvir em milênios:

- O selo foi quebrado. Fraudrin conseguiu achar uma brecha.

Nessa hora, eu arregalei os olhos e me inclinei para frente, querendo ouvir mais.

Finalmente teremos acesso ao mundo humano e dar início ao plano de vingança. - zel completa.

- Quais são suas ordens majestade? - o mandamento do amor pergunta.

Me levantando enquanto todos olham para mim, e encaro os meus pés, pensativa por um momento. Volto a minha atenção para os mandamentos e desço as escadas em direção à porta, passando no meio deles.

- Então vamos por em prática o que planejamos. Sairemos somente nós e, nossa primeira busca será pela recuperação de energia. Não atacaremos sem necessidade, mas fiquem atentos à qualquer brincadeirinha. - com isso ergo minhas asas, dando sinal para fazerem o mesmo e partimos em direção ao portal, um pouco distante.
A

o atravessamos os dois mundos, um tremor agressivo se espalhou em Britânia. Obviamente Meliodas notou, mas não seria louco de encarar todos nós assim de cara. Procuramos por um lugar para acumular energia e encontramos um tipo de reino destruído, cheio de "galhos". Com certeza isso foi obra do pervertido lá.

Zeldris estava um pouquinho atrás de mim, no meu lado direito, Estarossa e os outros um pouco mais atrás. Ficamos ali por um tempo conversando sobre o plano e estratégias, até alguém aparecer ali na frente. Eu e minha língua grande.

- Olha só quem deu as caras. Além de traidor é sem vergonha. - Zeldris fala em tom de deboche, com um olhar de desgosto.

- O que fazem aqui? - o taberneiro pergunta, com as sombrancelhas franzidas.

- Nada que seja da sua conta. - Estarossa responde.

- Enfim, só vim avisar que se tentarem alguma coisa os- - Meliodas é cortado.

- Ou o que? Você e algum grupinho ou amigo vai vir nos agredir? Está esperando para trair eles também? - comento olhando sem emoção pra ele.

- V-vinn? - surpreso, ele da um passo para trás. Até então não tinha me reconhecido.

- Há quanto tempo Meliodas. Certamente saudades não há, igual sua noção, né?

- O que houve com você? - ele questiona se aproximando e tenta colocar a mão no meu rosto.

- Tire as mãos da rainha maldito! - a Piedade já fala tirando a espada da bainha.

Eu só levanto a mão como sinal de que não é necessário. Meliodas continua com a mão no meu rosto. Eu agarro suavemente a mão em questão, mas em uma fração de segundo, puxo-a com força, realizando um movimento que derruba Meliodas de cara no chão, chegando a fazer uma pequena cratera.
Em seguida, sem soltar o pulso dele, puxo-o para cima e lhe dou um chute no estômago bem dado, fazendo ele ir parar longe.

- Espero que não esteja cansado, eu nem comecei a me aquecer.

- O que fizeram com você Vinn? Você não era assim! - ele diz, se levantando e vindo na nossa direção.

- Ninguém fez nada traidor. - Derieri inicia.

- Apenas passamos o seu cargo para uma pessoa digna, e ela aceitou por livre e espontânea vontade. - Monspeet termina.

- Você... Realmente? - Meliodas olha pra mim, trêmulo.

- Eu não sei porque está tão surpreso. Sou apenas a reflexão do que você criou. - mais uma vez, sem emoção.

Meliodas fica quieto por um momento, e eu, entendiada, começo a voltar para onde os mandamentos estavam sentados. Antes que pudesse voar até lá, o loiro sussurrou alguma coisa só pra mim ouvir:

- Eu vou me reconciliar e te salvar, Vinn. Isso é uma promessa. - seus olhos não estavam visíveis pela cabeça baixa, mas perguntei:

- De quem, Meliodas?

- De você mesma. - fala olhando determinado pra mim.

- Tenha senso do ridículo.

Assim, retorno à minha posição ao lado de Zeldris.

- Se já acabou de nos importunar, suma daqui, traidor. - Zel fala grosso e lançando um olhar para Meliodas.

- Nós ainda não acabamos. Isso é só um aviso.

Com isso ele some, e os mandamentos começam a conversar ali atrás.

- Zel?

- Hm?

- Esse papo todo me deixou cansada, posso me encostar em você um pouco?

Ele cora mas imediatamente senta e sinaliza. Deito e me arrumo do seu lado, com a cabeça no colo dele, pronta pra tirar um cochilo merecido.

- Obrigada. Não me deixa dormir muito viu?

Ele fica uma bagunça corando ainda mais, mas precisava esconder isso dos outros mandamentos. Apesar de que eles sabiam da nossa relação, Zeldris ainda era o segundo no comando e representante do rei demônio então...

- Não tem de quê... - responde o moreno.

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*A mimir*