Bônus?!?

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Boa noite pessoas,

Como vocês estão?

O capítulo veio tarde, mas só acabei de digitar ele não faz nem uma hora. Eu realmente não tenho frente de capítulos gente kkkkkkkkk passei o dia escrevendo pra mandar isso hoje para vocês, então espero que tenha valido a pena.

Lembrando que é como se fosse uma recapitulação de toda a fic pela visão do nosso lindo coelhinho e já aviso que, pelos meus padrões, o capítulo ficou gigante...

Boa leitura!

*** * ***

Naquele dia já meio frio, as folhas que cobriam o chão do bosque funcionavam bem como um colchão e, ao mesmo tempo, um cobertor meio precário. A poucos metros, um humano com um cheiro interessantemente agradável descansava e me aproximei devagar, com um pouco de medo dele diante da minha presença. Mesmo estando completamente como um coelhinho, muitos humanos não eram nenhum pouco gentis, já até soltaram cachorros atrás de mim! Eu tive a grande sorte de conseguir me enfiar dentro de um tronco de árvore para não ser pego, ou eu teria virado um petisco de coelho para cachorros! Sair daquela árvore foi outro grande desafio quem nem gosto de lembrar, me dá até um arrepio na espinha!

Enfim, aquele humano me parecia diferente e estranhamente familiar, mesmo que eu não consiga dizer exatamente o porquê. Só era e fim. Mas, mesmo que ele me passa alguma segurança, que faz algum tempo desde a última vez que senti, ainda me aproximo devagar e receoso. Ele podia ser um dos humanos bons e ser legal, talvez me fazer carinho e me dar alguma migalha. Mas ele também pode ser um dos humanos maus e me expulsar de perto de si.

Nem acabo percebendo quando a curiosidade me levou para tão perto dele e eu já cheirava rente a sua pele, o que pareceu acordar ele, fazendo-o se sentar e me encarar parecendo incomodado.

A única coisa que consegui pensar foi "O...Ou, estou com problemas" e automaticamente dou um pulo pra trás, me encolhendo. Por algum motivo não tive o impulso de sair correndo como sempre tenho, talvez eu realmente poderia despistar o humano e me esconder nos arbustos, ele nem parecia ter um cachorro... Mas eu apenas me encolho e fecho os olhos, esperando pela dor que não vem. Ao abrir os olhos confuso, encontro o loiro parado, com a mão estendida, não perto o suficiente para me tocar, mas apenas alguns passinhos de distância.

O que ele estava fazendo? Olho-o confuso e, em seguida, examino o ambiente ao meu redor, tentando achar a melhor solução para meu estado. Não que eu precisei me mexer para examinar as possibilidades, eu nem ousei mover um músculo, vai que o humano resolvesse voltar a se mexer se eu me virasse? Também não era necessária qualquer movimentação já que eu só não conseguia enxergar o ponto imediatamente em frente ao meu nariz, mas eu narizinho é incrível para suprir essa diferença.

O loiro ainda se mantém imóvel, mesmo que seu braço esteja tremendo de leve, talvez seja pelo esforço de manter no ar por tanto tempo. Movido pela curiosidade, me aproximo devagar dele, ainda receoso e preocupado. Me estico para alcançar melhor seus dedos e, enquanto eu o cheiro, ele começa a rir. Impressionado, tomo coragem e deixo algumas lambidinhas tímidas, me encorajando ao ver que ele não recusou o carinho.

Em determinado momento e com muita coragem, subo no colo do rapaz, sendo virado de barriga para cima, ação que me deixa meio desesperado, mas logo ele volta a me ajeitar e fazer carinho em meu pelo, motivo pelo qual eu imediatamente adormeço.

Acordo ouvindo ele pensar em voz alta sobre o que vai fazer comigo e olho-o tentando ser fofinho o suficiente para ele querer me levar, chegando a dar uma escaladinha nele para melhorar meu pedido mudo. No fim, acabei entrando dentro do seu casaco e me deitando em sua barriga quentinha e fui levado com ele.

Meu Coelhinho... (Jikook Híbrido)Onde histórias criam vida. Descubra agora