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BRADLEY


— Ugh, eu tô exausto — Tristan reclamou, enquanto descia do avião. 

— Você veio dormindo a viagem toda, idiota — James bocejou, me fazendo bocejar também. 

Em seguida Connor bocejou também, e depois Tristan. Bocejei novamente, e então Connor bocejou mais uma vez, fazendo Tristan e James bocejarem de novo. Quando Connor bocejou mais uma vez, eu comecei a rir.

— Isso não vai parar não? — gargalhei no meio de um bocejo. Olhei ao redor, vendo mais algumas pessoas bocejarem, então ri mais ainda.

Tristan e James começaram a gargalhar também, enquanto Connor tentava segurar a risada, falhando miseravelmente. 

— Tá todo mundo olhando — eu gargalhei, tentando parar, e os meninos também. — Uff. — Coloquei meus óculos escuros, ainda parando de rir, e olhei ao redor. — Que horas são?

Tateei meus bolsos, procurando meu celular, mas Tristan respondeu mais rápido.

— 11:40 am. 

Assenti, meio perdido. Estávamos no meio do nada. Literalmente. O aeroporto em si era organizado mas pequeno, com o menor estacionamento que eu já vi. Haviam poucos carros ali, e ainda menos pessoas. Quando pegamos nossas coisas, fomos para a frente do aeroporto para procurar o carro que mandaram para nos buscar e eu observei melhor o lado de fora. Não tinha nada ali, literalmente. O aeroporto ficava no meio do mato! 

— Ah não. Não acredito que estamos no meio do mato! — James reclamou, e eu suspirei.

À frente, do outro lado da rua, havia uma plantação do que parecia ser milho. Ao lado esquerdo, já tinha outra coisa plantada, e eu não sabia o que era. Do outro lado, tinha o que parecia ser algodão, mas acho que ainda não estava no ponto para colher. 

— Quanta coisa plantada, não? — cocei minha nuca por baixo do chapéu que eu estava usando.

— Aquilo ali eu sei que é milho. — Connor apontou para frente. — Mas aquilo ali é o que? — ele apontou para o lado esquerdo. 

— Tá parecendo soja — Tristan apertou os olhos para enxergar melhor, então colocou seus óculos escuros. 

— Como você sabe que é soja? — James perguntou.

— Sei lá — ele deu de ombros. — Cara, que sol forte!

— Demais. Vamos achar logo o carro pra gente ir para o hotel, eu tô desejando um banho bem longo — Suspirei, puxando minha mala pelo asfalto do estacionamento.

Logo ali ao lado, havia um homem meio grisalho com uma plaquinha com "The Vamps" escrito, então fomos até lá.

Oi! — James sorriu, simpático, usando uma das poucas palavras em português que ele aprendeu.

— Oh, oi! — o homem riu, abaixando a placa. — Eu falo um pouco de inglês, se isso ajudar vocês. 

— Isso realmente ajuda, muito obrigado. Meu amigo aqui acabou de esgotar o estoque de palavras em português que ele aprendeu — eu sorri, apertando a mão do homem. —  Meu nome é Brad, prazer em conhecê-lo.

Right Now || The VampsOnde histórias criam vida. Descubra agora