Right Now || The Vamps

11

LARISSA

Hoje foi um dia bem corrido, na verdade. Ontem, depois do ocorrido com a minha mãe, eu e Brad passamos o resto da tarde e o começo da noite juntos, quase nos beijando algumas vezes.

Quase. 

Se eu queria beijá-lo? Seria mentira se eu dissesse que não, é claro. Mas achei melhor esperar um pouco. Não quero fazer nada que eu vá me arrepender depois. Apesar de que dificilmente me arrependeria de beijar Bradley Simpson. Muito dificilmente. 

E hoje, eu e as meninas passamos o dia todo finalizando os detalhes da nossa apresentação, testando os microfones e ajudando a regular as luzes. Carol amou o vestido que eu dei pra ela e disse que usaria mais tarde na festa. 

Nos maquiamos e fizemos o cabelo todas no mesmo quarto (o da Carol), mas eu e Eliza tínhamos deixado nossas roupas no quarto de visitas, então eu e ela fomos pra lá para nos vestir. Respondi uma mensagem de Brad e corri para terminar de me arrumar.  

— Tá pronta? — Eliza perguntou, quando terminou de se vestir.

— Ai tô quase. Mas esqueci de passar o rímel — murmurei, vestindo um shorts jeans pra não ficar só de calcinha. — Os meninos já chegaram.

— Oh, então eu vou descer. As meninas já estão quase prontas também — Eli disse da porta do banheiro e eu assenti. 

— Te vejo daqui a pouco, então — respondi, procurando o rímel na minha necessaire. — Ai, cadê... Aqui, achei! 

Coloquei meu cabelo, que estava cacheado, para trás e me aproximei do espelho, quando ouvi uma batida fraca na porta do banheiro. Ué, será que Eliza esqueceu alguma coisa?

— Pode entrar! — disse alto, por causa da música que tocava. 

De repente, Brad estava dentro do banheiro, fazendo todo o meu corpo vibrar somente com sua presença. Quando senti o toque dele, achei que ia desmaiar, e fiquei super confusa com o sentimento. 

O que estava acontecendo? Eu nunca me senti assim com alguém antes, e ele mal havia me tocado! 

Quando eu senti o contraste do frio de seus anéis com o calor da minha pele, senti um arrepio subir pela minha espinha e me reclinei em seu toque. Era como se cada célula do meu corpo soubesse quem Brad era e quisesse o toque mais doce e, ao mesmo tempo, mais bruto dele. Porra. Um beijo na bochecha foi o que ganhei, e ao mesmo tempo que fiquei eletrizada, eu estava também muito frustrada. Se eu não fizesse nada com esse homem hoje, eu acho que iria explodir.

Quando ele saiu do banheiro, tudo o que eu podia sentir era seu perfume e minhas pernas bambas. Se controla, Larissa. Se controla. É só um homem. O homem mais lindo, mais talentoso e mais cheiroso que você já viu, que tem dedos compridos de pianista que poderiam fazer maravilhas pelo seu corpo... 

Respirei fundo, tentando me recompor, e vesti minha roupa, tentando não pensar que o abençoado estava bem ali, do outro lado da porta. 

Relaxa, só finge que você é legal e que nada te atinge, você é boa nisso, pensei, olhando para o espelho. 

— E aí, como estou? — Tentei soar casual ao sair do banheiro, e o olhar que ele lançava ao meu corpo, que normalmente me deixava constrangida, acendeu um fogo dentro de mim que me deixou sem ar. E só aumentou quando ele disse que estava linda. — Olhos aqui em cima, Brad. — Tentei brincar, mas estava tremendo na base.