Meu nome é Louis!!

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Harry estava em uma reunião quando seu celular começou a tocar sem parar, era realmente incrível pois os únicos com este número privado eram seus empregados domésticos, seu secretário particular e sua assistente internacional, o que certamente ind...

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Harry estava em uma reunião quando seu celular começou a tocar sem parar, era realmente incrível pois os únicos com este número privado eram seus empregados domésticos, seu secretário particular e sua assistente internacional, o que certamente indicava algo realmente urgente, por isso ele pediu licença aos investidores de um mega projeto imobiliário e os deixou com seu assessor de marketing indo a uma sala privada atender.

-George? O que ouve? Sabe como essa reunião é importante? Falou Harry se referindo ao seu secretário particular, mas quem atendeu não era ele.

-É o Liam, desculpe por isso, praticamente obriguei seu mordomo estranho a ligar para você quando todas as minhas tentativas falharam...É o Edgar, ele está muito mal, está histérico e gritando sobre uma garotinha perdida e sobre seu nome ser Louis, eu já ministrei um calmante mas creio que seja melhor que venha para casa.

Harry suspirou, era comum que Edgar no passado tenha feito destas, chamar a atenção era seu mantra de vida e interromper Harry era o seu maior divertimento, mas nunca antes deste modo.

-Como foi parar na minha casa? Perguntou Harry, não era uma pergunta amigável, mas o que ele queria saber era quem chamou o médico em primeiro lugar e Liam o conhecia bem para entender isso perfeitamente sem ficar zangado.

-Sempre tão educado...Mas foi sua avó quem me chamou e eu a respeito muito para obedecer como se eu ainda tivesse dez anos, sugiro que faça o mesmo antes que ela o coloque de castigo!

Uma sugestão de riso surgiu no rosto sempre sério do homem de negócios e ele cedeu finalmente vencido, regressou e encerrou a reunião que podia lhe custar milhões, mas dinheiro não era seu problema, Edgar era com certeza, depois disso dispensou tudo no dia de serviço e saiu irritado, ele tinha prometido levar Edgar a muitos lugares mas no final precisou ir trabalhar e acabou relegando suas promessas a um segundo plano. Só esperava que realmente não fosse mais uma mentira, se fosse ele mesmo puniria seu marido depois.

Chegar em casa no entanto nunca pareceu tão lento, ele rodou a avenida longa com ansiedade e raiva de si mesmo por isso, não queria admitir que se preocupava pelo menino frágil que estava sem poder andar, magro e pálido, não queria admitir que seus modos agora eram totalmente diferentes e até seu olhar era doce e tímido...E ainda estava atormentado pelos olhos muito azuis, perguntaria isso a Liam com certeza.

Enfim o carro percorreu os cascalhos conhecidos de sua propriedade secular e ele viu com o coração mais leve sua casa surgir nas sombras da montanha, parou o carro e saltou do mesmo quase correndo e quando entrou já pode ouvir o choro e os lamentos vindo de dentro, os empregados pareciam irritados e xingavam em seu idioma natal, muitas vezes o espanhol, sobre o menino mimado, mas pararam quando Harry passou por eles indo ao quarto.

Foi recebido pela avó que o cercou rapidamente, parecia nervosa.

-Querido! Graças a Deus chegou, tente acalma-lo, está assim desde que acordou e nem mesmo os remédios o acalmam e Liam disse que isso pode ser muito prejudicial para a sua saúde precária, por favor querido...

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