acordei pensando no que descobri nesses dias, então a T.E.C. teve três líderes, tom James, Emanuela Ramos e Carolina Alves, no entanto apenas o tom está vivo, ele tem uma filha atualmente desaparecida e queria construir androides parecidos com ela, Emanuela não teve muita participação na empresa a não ser talvez na divulgação por ser uma repórter, Carolina no entanto foi a pessoa mais importante da empresa por ter criado quase tudo apresentado até agora, mas tem algo que me incomoda, ela entrou em uma porta t de teste e não voltou mais, isso não significa que ela está morta, então porque não estão procurando ela agora que a porta funciona? bom, continuando, após seu desaparecimento misterioso, Vitor, seu aprendiz tomou conta de seus estudos, e é só isso que sei dele, o curioso é que o nome da filha desaparecida é o mesmo da doutora Júlia, ainda tem peças que não se encaixam, porque os androides foram criados se depois o próprio tom parou com o projeto? como conseguiram entrar na casa do dono de uma empresa, matar a mulher dele raptar a filha e ainda fugir e nunca mais ser encontrado? para saber disso eu teria que arranjar um encontro com o próprio dono da empresa. Lucas entrou no quarto gritando.
- ainda dormindo preguiçoso? levanta daí.
- ai, porque essa agitação toda? falei pulando de cama.
- eu tenho um grande motivo para isso.
- e qual é?
- eu vou pedir yuma em casamento!! disse bem baixo.
- que legal cara, e quando vai fazer o pedido?
- lá no meio do ano, afinal ainda temos que ficar um tempo juntos para saber se pode dar certo.
- é sério, no meio do ano? e porque me dizer isso agora?
- porque eu estou ansioso para ter um sobrenome. disse me ajudando a arrumar a cama.
- sobrenome? É só por isso que você vai pedir a mão dela?
- não, bom também, mas principalmente porque eu a amo. falou com um sorriso que imitava certinho uma melancia.
- sei. falei.
- eu quero ter um sobrenome já faz muito tempo, mas graças a lei G.M.D.S.A.O. Não podemos ter sobrenome até sermos casados.
- eu nunca entendi essas letras, O que significa mesmo? Perguntei.
- acredite ou não, é o nome"Gabriel Machado Damin Santos ALVES Orlando".
- que nome feio. falei rindo.
- não é? mas graças a esse nome grande e estranho, nossos pais só podem dar o primeiro nome e só depois de casarmos é que podemos mudar e colocar outros nomes.
- isso aconteceu quando?
- foi em algum ano entre 2035 e 2040, mas isso não importa, o que importa é que eu vou pedir depois dos jogos de teste.
- jogos de teste?
- é um jogo que vai acontecer no meio de Julho, eu chamo de jogo, alguns chamam de prova e a maioria chama de inferno. Ele disse e comecamos a rir.
yuki entrou no quarto em seguida com yuma.
- do que estão rindo? perguntou yuma.
- de nada não, só de algo ridículo que aconteceu no passado. falei.
- bem, então vamos, tá na hora de ir para as aulas de hoje.
- tudo bem, vamos. disse Lucas e saímos.
Eu fiquei muito tempo pensando em como conseguir uma palavra com o tom, fiquei tanto tempo que já tinham se passado mais de três meses, quando vi já era dia 31 de junho. eu já tinha aprendido muita coisa de sobrevivência em vários campos e também sobre como derrotar um inimigo em batalha, mas ainda não havia gastado em nada e tinha dois infinitos flutuando no lugar do meu dinheiro, não tinha ido mais a biblioteca nem a algum outro lugar na Ilha que não fosse o dormitório ou os locais das aulas, tudo o que conseguia pensar era em como conseguir o encontro com tom James, até que a Rose me deu a solução. Mas vamos voltar ao começo do dia.
acordei com yuki me olhando.
- bom dia. falei.
- bom dia. disse e me beijou.
- quer levantar agora?
- não, antes eu quero te perguntar algo.
- pode falar.
- porque quer falar com tom James o presidente e dono da T.E.C.? perguntou com seu jeito bem sereno.
- como sabe disso? eu não falei disso com ninguém. perguntei.
- você pegou a mania de falar dormindo a algumas semanas, você falou sobre o Bidu ter pego a forma de um fantasma azul, sobre o encontro da loja escondida, sobre a Júlia ter o mesmo nome que "ela", sobre o clube secreto da Luna que aliás é alguém que eu deveria conhecer não acha?
- você... está com ciúmes?
- não, eu tô naqueles dias.respondeu ainda serena.
- que dias... ah aqueles dias. me lembrei de três letras T.P.M.
- e então? me responde.
- eu já disse, tenho que encaixar as peças primeiro, mas se eu conseguir falar com o tom, eu acho que tudo vai ficar claro, pelo menos eu espero isso. falei e depois pensei" ela é uma androide, como pode estar nesses dias?" e perguntei. espera, você pode estar nesses dias?
- eu sou uma androide criada para ser igual ao humanos, e para isso eu teria que ter muitas coisas como essa, a diferença é que eu não posso ter filhos, bem, eu acho. falou a se levantou. Eu não sei porque quer falar com ele mas eu vou ver o que posso fazer. disse e foi para o banheiro.
levantei da cama e fui para a sala aonde Bidu ainda estava dormindo na sua nova cama que yuma comprou, assim que sentei no sofá ele acordou e veio até mim.
- oi garotão. falei. quer passear um pouco?
ele abanou o rabo e me lambeu no rosto.
- yuki, eu vou sair um pouco com o Bidu. gritei.
- está bem. ouvi ela gritar do banheiro e sai do nosso dormitório.
andando pela rua próxima ao nosso prédio eu vi uma pequena multidão, quando cheguei perto eu pude ver o que estava acontecendo, três garotos estavam lutando contra uma só garota e perdendo.
- é isso que vocês merecem por achar que as garotas são ruins de briga. disse alguém no meio da multidão.
depois de um corte com uma espada no rosto de um dos garotos eles se renderam.
- ótimo, agora me paguem. disse a garota, os garotos mexeram em seus jex e logo após foram embora.
todo mundo estava indo embora menos ela, quando só ficou apenas nós dois eu perguntei.
- quem é você?
- te interessa? perguntou de um jeito bem arrogante.
- não, mas eu quero saber mesmo assim. falei do mesmo jeito que ela.
Ela me encarou por um tempo.
- Yasmin, meu nome é Yasmim. falou por fim.
- prazer, hunter, você é bem abilidosa com essa espada. elogiei mas ela nem deu bola, virou de costas e começou a andar.
Quando Bidu latiu ela se virou e olhou para ele.
- como você tem um M.3700? eu te desafio a uma luta de espadas, se eu vencer eu quero esse seu cachorro, e se recusar vai ter que sair da Ilha. Ela disse.
- ei, isso não é justo! falei. está bem, mas se eu vencer você vai... vai ser minha escrava. disse sem conseguir pensar no que poderia ser pior.
- eu aceito. Ela disse.
- eu aceito seu desafio. falei e peguei minha espada que eu peguei do outro garoto na prova.
Ela levantou a espada dela e veio por cima, desviei rolando para o lado mas ela era mais rápida e fez um leve corte em meu braço.
- só isso? ela disse rindo e veio me atacar de novo.
dessa vez eu defendi com minha espada e dei uma joelharia em sua barriga, quando ela se afastou rapidamente eu a cortei no rosto, ela me atacou de novo e de novo, eu defendia todas as vezes mas não achava uma abertura para atacar, até que ela veio correndo em minha direção com a intenção de enfiar a espada bem na minha barriga, eu desviei e a derrubei com uma rasteira, assim que ela caiu bateu a cabeça e soltou a espada, eu coloquei a minha espada no pescoço dela e pedi.
- desista.
- nunca, eu não vou ser sua escrava.
Eu cheguei com minha espada tão perto de seu pescoço que escorreu um pouco de sangue, depois de alguns segundos esperando a desistência dela alguém falou.
- acabou a luta, hunter vence. era Júlia que estava sentada em um banco ali perto, mas nenhum de nós vimos ela antes.
- não, isso não acabou. gritou Yasmin quando eu tirei a espada de sua garganta.
- você não tem escolha, você perdeu quando não podia fazer mais nada para se salvar. disse Júlia se aproximando.
- mas eu não quero, eu não vou ser a escrava dele. disse e uma pulseira preta apareceu em seu pulso. o quê é isso? disse tentando tirar.
- isso é sua "coleira" por assim dizer, basicamente, se você não fizer qualquer coisa que ela disser, vai levar um choque que só vai aumentar quanto mais tempo demorar para obedecer, mas você também vai levar choque se tentar algo contra ele ou a quem ele dizer que não é para machucar. disse Júlia.
- não, eu não quero. gritou.
- fique quieta. mandei.
- não, eu não vou... Ela caiu no chão e começou a gritar de dor.
- como eu faço isso parar? Perguntei.
- não pode, é a punição dela, vai parar em alguns segundos e se ela falar de novo vai voltar com mais força.
Ela se levantou tonta e não falou mais nada.
- tudo bem, pode falar de novo. disse e ele gritou um palavrão.
- desnecessário. falou Júlia. agora eu preciso ir.
- você vai para o hospital? Perguntei.
- sim, porque.
- Yasmin, vá até seu dormitório e pegue suas coisas, depois vai até o quarto 303 do dormitório vermelho e se mude para lá, fale para os que estiverem lá que fui eu que pedi e conte o que aconteceu a eles. falei e ela me olhou de um jeito que dava para ver o ódio saindo de seus olhos.
- vai logo. falei e ela saiu andando.
- você vai tornar a vida dela um pesadelo? perguntou Júlia.
- não, só vou fazer ela pagar por tentar levar o Bidu. falei acariciando a orelha dele.
- que legal, mas se eu fosse você faria essa relação ser a mais pacífica possível.
- porque?
- porque, quando você ganha um escravo, servo ou qualquer outra coisa desse tipo, é pelo resto do ano. disse começando a andar.
Eu engoli seco, terei que conviver com ela pelo resto do ano, não devia ter proposto aquilo.
Quando entramos no hospital eu falei.
- posso fazer uma pergunta?
- pode dizer.
- você tem algum parentesco com a filha de tom James, dono das empresas T.E.C.?
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jex a academia
AvventuraO futuro é incerto, muita coisa pode dar errado ou pode causar a destruição de muitos talves essa história possa mostrar os perigos de nossas ações no presente, mas até lá desfrutem a história de hunter, um garoto do futuro que entra em uma aventura...