𝑪𝒂𝒑𝒊𝒕𝒖𝒍𝒐 𝒗𝒊𝒏𝒕𝒆 𝒆 𝒒𝒖𝒂𝒕𝒓𝒐 - 𝑰 𝒉𝒂𝒗𝒆 𝒂 𝒔𝒐𝒏?

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Noah Urrea

  Eu estava sentado no sofá até que ouço a campainha da minha casa tocar, vou até a mesma, abrindo-a.

  Não tem ninguém, apenas um cartão, o que eu acho estranho, pois não é aquelas cartas de impostos e sim uma carta anônima, percebo quando pego e tem apenas um pequeno papel dentro e além do mais, não tem nome ou endereço.

- O que será isso? - pergunto a mim mesmo.

  Eu ia abrir quando minha irmã, chega ao meu lado e segura minha mão esquerda.

- Vem, o filme já cumesou. - Diz ela.

- Já vou, deixa eu só ver essa porr.. - Paro. - ..essa carta.

  Não quero Linsey crescendo com os meus palavriados. É.. eu estou mudando e não sei por que ou.. por.. quem.

   Vejo a pequena correr novamente para a sala e eu finalmente abro o tal cartão, estava um pouco amassado mas a letra está visível.

"Noah, eu não queria estar te mandando esta carta, acredite.  Você é a última pessoa para quem eu escreveria.. ligaria.. ou falaria..    Mas, eu tenho que fazer isso por que vc é a única pessoa que pode me ajudar nesse momento, na verdade.. nos ajudar. 

Estou mal, muito mal, descobri que estou com uma doença incurável e não tenho muito tempo de vida,  queria te avisar que.. o nosso amor, mais que errado.. teve resultados, e nasceu um menino lindo, não o culpe por nada, a culpa foi nossa de não termos nos cuidado, então.. queria pedir para você tomar conta dele, o nome do nosso filho é Théo, o pequeno está no meu apartamento com a babá dele, tá tudo escrito aí no fundo da carta, então.. é isso. Por favor, trate ele bem, trate ele como o seu filho, e o dê carinho, e o lembre sempre que ele teve uma mãe que o amava muito. Bom.. Adeus, Noah.

- Emma Parker."

O QUE? UM FILHO??

Estou tremendo, me sinto tonto, nesse momento o papel já havia caído no chão e eu estava me apoiando na parede para não cair.. como assim, um filho???!!!

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Any Gabrielly

- Que bom que vc veio.. - Falo enquanto vejo Josh se sentar na cadeira a minha frente.

- Fala logo o que vc quer. - Diz seco.

  Respiro fundo e começo a falar

- Vou ser direta, eu sei que vc me odeia e tudo mas.. eu preciso saber.

- Desembucha.

- Vc faz parte do The Deaths? - Fico séria e percebo loiro ficar mais branco do que já é.

- O que? - Tenta disfarçar. - De onde vc tirou isso?

  Já estou estressada, eu sei que ele é. Sua reação explicou tudo.

- Urrea me disse. Mas eu queria ouvir da sua boca. - que é muito gostosa por sinal.

- Eu nao..

- Não minta. - Falo.

  O mesmo se levanta da cadeira rápido, fazendo um grande barulho.

- NAO MINTA?! - repete. - ACHO QUE A MENTIROSA AQUI É VOCE GABRIELLY, VC APENAS ME USOU COMO SEU INSTRUMENTO PARA DEPOIS TRANSAR COM O JACOB, VC É MESMO.. VC É MESMO UMA.. - Abaixa a cabeça. - ..PUTA!

  Depois de dizer isso, ele sai rápido da cafeteria, me deixando sozinha na mesa com os olhares de todos que estava no local sobre mim. Agora todo mundo vai me vê, como uma vadia. Que ótimo...

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Shivani Palliwal

  Bay está na minha casa, tentando entender o motivo por eu ter sumido, por sorte.. ele acreditou em uma explicação maluca que eu disse, e foi até convincente.

- Bom eu.. queria conversar com vc.. - Ele diz meio nervoso.

- Pode dizer, Bay.

  O mesmo se levanta e começa a dar voltas em volta da sala da minha casa.  Começo a ficar tonta e falo:

- Pelo amor de Deus, vc vai me deixar doida assim. - Sorrio e ele sorri fraco, o moreno está mesmo nervoso.

  Estou começando a ficar nervosa tbm, mas sou tranquilizada quando o mesmo se agacha a minha frente e pega uma pequena caixa vermelha.  Imagino o que seja e meus olhos começam a se encher de lágrimas.

- Shivani.. - Pausa. - .. Você quer ser minha namorada? - Abre a caixa me dando uma visão super linda de uma aliança cor de ouro, parece ser caro, mas não liguei para isso no momento.

- SIM!! - grito e me levanto ao mesmo tempo que ele, pulando em seus braços fazendo o mesmo rir e me rodar, achei romântico.

  O beijo de forma calma e apaixonante, meu dia não começou bem.. mas com certeza irá acabar como um dos melhores da minha vida. Sendo oficialmente a namorada de Bailey May.

  Nosso beijo vai aumentando a velocidade, até ele me jogar no sofá e vir para cima de mim devorando meu pescoço.

  Aquilo está ótimo, mas eu não quero apressar as coisas, não quero transar com ele agora.. ainda mais no sofá, tem que ser em um momento especial, sei que agora ele me pediu em namoro e tal, mas não é o momento mais especial que teremos juntos, entao eu quero esperar.

- Amor.. - Paro o beijo.

  O mesmo me olha com um olhar lindo.

- Eu amo quando vc me chama assim.

- Mas essa é a primeira vez que te chamo de amor. - Sorrio.

- E também não será a última. - Corrije e volta a me beijar.

  O empurro fraco pelo ombro, o fazendo parar e me olhar confuso.

- O que houve? - pergunta.

- Eu nao.. não quero isso agora.. - Falo. - Não aqui, não nesse momento.

  Ele se levanta e me encara..

- Me desculpa.. - Se agacha a minha frente. - Eu não queria apressar nada, eu..

- Amor.. calma. - Sorrio e o abraço. - vc não sabia.. relaxa.

  Sinto ele beijar meu ombro, e eu sorrio fraco. Sinceramente eu amo este homem, e agora eu posso dizer que ele é meu homem, somente meu e de mais ninguém.

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B








𝑨 𝑯𝒖𝒈𝒆 𝑴𝒊𝒔𝒕𝒂𝒌𝒆 - 𝑵𝒐𝒂𝒏𝒚  [ ✓ ] ConcluidaOnde histórias criam vida. Descubra agora