"Eu não sei senão amar-te,
Nasci para te querer.
Ó quem me dera beijar-te,
E beijar-te até morrer." - Fernando Pessoa
Dentre todos os casos que já havia participado, obtivera sucesso, sem excessões. L era um prodígio. Fazia questão de usar toda sua inteligência em prol do bem estar das pessoas. Entretanto, não conseguia parar de questionar-se, nem por um minuto, a respeito das mortes que ouvira falar.
Ataques cardíacos em criminosos do mundo inteiro. Criminosos famosos, conhecidos pela mídia."Isso por acaso se trata de alguém fingindo ser Deus?" Pensa o rapaz, intrigado.
Sabia que precisava investigar aquele caso. Porém, preferiu esperar até que os 7 dias se passassem.
Flashback on
Conversaram sobre tudo. Viollet contou sobre seu pai tê-lá mudado de faculdade e à respeito de sua cachorra, uma poodle. Era uma típica garota londrina. Ambos fizeram jogos mentais, tiveram conversas mais aprofundadas sobre política e literatura, e Lawliet provou entender bastante sobre qualquer assunto. A garota encantou-se com tamanha inteligência daquele rapaz. Sabia a respeito de astronomia, ciências, fatos históricos... era definitivamente um gênio. Quem olhasse de fora, juraria que os dois eram amigos de infância. A sintonia era indescritível.
O detetive sentia seu coração extremamente tomado. Ver a garota se soltando aos poucos, e por sua causa! Era um viés entre orgulho e apreciação. Por que com ele? Por que uma pessoa tão única, resolveu abrir-se com alguém como ele?Com a leve luz do computador refletida em seus rostos, Lawliet aproveitou para absorver ainda mais os detalhes da garota - dessa vez não soaria estranho -.
Admirava-a, e não sabia nem ao menos o porquê.Flashback off
— Ryuzaki? —Watari adentra o quarto. O rapaz vira-se para o mais velho.- Trouxe novidades. Mais um caso, acho que vai se interessar. — Conclui, deixando uma pequena quantidade de papéis sobre a mesa.
— Do o que se trata?
— Mortes de bandidos ao redor do mundo. A polícia internacional inteira está se dedicando à esse caso, mas não existem respostas plausíveis. — O velho surpreende-se com a reação do afilhado. O mesmo costumava empolgar-se ao presenciar um caso complicado como aquele. Porém, havia sido diferente.
— Vou pesquisar mais sobre o assunto e pensar melhor na possibilidade. — Decide o rapaz — Enquanto isso, não informe a ninguém que estou ciente desse caso. Apenas quando tiver minha confirmação.
— Tudo bem. — Watari retira-se do quarto.
L nunca pensaria duas vezes sobre aquilo. Não em sã consciência. Porém, não queria perder aqueles 7 dias com Viollet. Não queria deixar passar um minuto se quer. Depois daquela noite com a garota, teve total certeza de que queria entendê-la ainda mais.
Obviamente, o detetive jamais recusaria uma investigação. Sendo assim, julgara não ter problema adiar por algum tempo.
O sol já nascia. Viollet é acordada subitamente pelo alto toque de seu celular - de novo -.
— Alô? — Fala, com a voz sonolenta, esfregando os olhos.
— Quero saber o porquê de você não ter entrado em contato comigo durante o dia todo ontem!! — Grita a mãe, do outro lado da linha.
— Eu te liguei assim que acordei — mente — está tudo bem aqui.
— Se você continuar com essas gracinhas de não dar notícias, vou forçar seu pai a buscá-la imediatamente. — Fala da forma mais grosseira possível.
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Love Line { Concluída }
FanfictionSe você tivesse apenas 7 dias? 7 míseros dias para sorrir e esquecer dos problemas que te atormentam desde a infância. O que você faria? Comeria o máximo possível? Arranjaria novas amizades? Se apaixonaria? Essa é a história de Viollet Scott, a...