Talvez sim, podemos ser algo a mais

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Oioi, cheguei. Eu quase nunca escrevo notas antes do capítulo mass, hoje é um dia especial 💜Primeiramente, FELIZ UM MÊS DE ABRAÇOS GRÁTIS CARAMBAAAAA

Passou MUITO rápido mds, e eu só tenho que agradecer aos 98 votos,  cada comentário e a cada pessoa que tira um pouquinho de seu tempo para ler essa fic. DE VERDADE MUITO OBRIGADAA. Quando eu comecei a traduzir e adaptar essa história incrível que me marcou muito aos meus 11 aninhos, eu não imaginava que alguém ia realmente querer ler. Amo ler as reações de vocês ao final de cada capítulo, e quando alguém vem no meu Insta dizer que está gostando da história. Foi um grande desafio pra mim, mas eu estou amando essa experiência. AMO VOCÊS.

Esse capítulo não tem nada de mais, TALVEZ um pequeno tombo kkkkkk mas espero que vocês aproveitem e gostem ❤❤

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Agora estamos todos no carro da Agus. Ela e Julio estão conversando, mas eu estou tão submergida em meus pensamentos que só olho para o chão, com a cabeça apoiada na janela. Ainda não havia caído a ficha de tudo o que tinha acontecido. Estou me sentindo tonta, fraca e vulnerável.

O que poderia ter acontecido com Julio se ele não tivesse feito aquele acordo? Eu estaria em uma cama de hospital fingindo estar viva, apodrecendo com milhões de cabos conectado ao meu corpo. E se Julio tivesse se negado a fazer esse acordo? Como ele ficaria? Eu imagino seu lindo rosto destruído, cheio de hematomas, o lábio cortado, tão frágil. Sacudo a cabeça sentindo um escalafrio pelas costas, tentando esquecer a imagem que toma conta de minha mente,

Quando Agustina estaciona o carro na frente da minha casa, convido ela e Julio para entrar, pois minha mãe foi para uma festa com Daniel deixou Letícia com a minha tia. Entramos e Agus ainda está conversando com Julio, agora sentada no grande sofá. Vou para a cozinha e sirvo dois copos com suco de laranja que minha mãe deixou na geladeira antes de sair. Ofereço aos dois e eles me agradecem. Me sento no meio dos dois, com o olhar perdido, com minha barriga roncando e uma forte dor de cabeça.

-Isa... – Sussurra Julio. Escuto sua voz meio longe, mas o respondo com um som de garganta, não estou com vontade de conversar. Minhas pálpebras pesam e meu estômago reclama ainda mais forte. – O que você comeu hoje?

Dou de ombros. Nem lembro mais se eu tomei café da manhã. Acho que oi só uma maçã antes do psicólogo. Depois disso nada mais. Lembro que Agus me disse que eu precisava almoçar... mas na cafeteria só tinha purê de batatas com frango frito que não era nada apetitoso, e eu não estava com fome.

Olho para Julio, e ele devolve o olhar sério, negando levemente com a cabeça. Ele diz algo para Agus em seu ouvido e ela concorda com a cabeça, para depois desaparecer nas escadas que vão para o segundo piso. Julio segura minha mão e uma corrente elétrica passa pelo meu corpo.

"Que sensação boa! " penso.

Julio me deixa sentada em uma cadeira em frente à mesa da cozinha. Vejo ele abrindo a geladeira e tira algumas coisas de dentro, depois acende o fogo e escuto como suas mãos procuram uma frigideira e a coloca em cima do fogão. Derrama um pouco de azeite sobre ela e verifica algumas panelas que estão perto da máquina de lavar louças. Sorrio ao ver ele tão concentrado enquanto cozinha, e como suas mãos agilmente cortam algumas verduras e rapidamente deixam elas em um recipiente. O delicioso cheiro de macarrão inunda minhas narinas. E lembranças da minha infância passam pela minha mente, aqueles dias de chuva quando minha mãe preparava um macarrão delicioso com verduras salteadas, com aquela toalha de mesa vermelha cobrindo a mesa de centro... e obviamente com meu pai ao meu lado, lendo o jornal ou falando pelo celular.

Escuto o rangido de uma cadeira se deslizando pela cerâmica da cozinha e como o corpo de Julio se senta sobre ela, ao meu lado.

- Isa, por favor come. Fiz especialmente para você.

Abraços Grátis - Isulio (Adaptada)Onde histórias criam vida. Descubra agora