O COMEÇO DE TUDO

99 5 16
                                    

(Mary no display acima)

Ai que sono do inferno não consegui dormir nesse trem, não me deram nem uma comidinha olha que sacanagem ainda nem sei o que estou fazendo aqui, na verdade nunca soube o que fazer da vida.

Bom estou indo pra Hogwarts uma escola de bruxos mas meu objetivo era mais sair da minha vida tóxica e também achei bem interessante.

Fiquei pensando enquanto olhava pela janela um rio extremamente azul muito bonito e limpo diferente do lugar onde eu morava que só tinha esgoto podre. Pelo que eu me lembre na carta haviam dito que tinham quatro casas grifinória, lufa-lufa ,corvinal e sonserina qual será que eu vou? Bom isso eu vou descobrir lá mas eu sou ansiosa então tá só dificultando para mim:

- queridos passageiros, iremos acelerar um pouco mais a locomotiva então por favor dirijam-se a seus lugares e afivelem seus cintos - disse o cara que devia ser o maquinário.

Fiz o que ele pediu, não tava incomodando nem nada quando sinto o tranco do tanto que esse trem acelerou eu até me assustei "Pelo amor de Deus, esse trem virou um avião, nunca mais eu venho com esse maquinário Deus me livre".

O maquinário logo avisa novamente:
-senhores passageiros vocês chegaram a seu destino, Hogwarts!

Então penso comigo mesma: "Se não tivesse chego também eu ia achar que Hogwarts é no fundo do inferno porque pensa numa demora"

Desço do trem com minha maleta de roupas na mão que não sei como coube tudo lá dentro mas o que importa é que deu certo.

Procuro um homem chamado hagrid que iria me levar até os portões. Avisto um homem com meu nome na plaquinha:

-Oi tudo bom? Você seria o hagrid, o cara que veio me buscar?

-Isso mesmo, iremos ficar aqui por um tempo jovem pois temos que escolher sua varinha.

-Olha com todo respeito senhor hagrid mas ninguém me avisou que precisaria de dinheiro então no máximo eu vou usar um graveto de varinha tá? -Falo na maior paciência que Deus me deu e ele fala:

- Não minha querida a varinha ela é a escola que fornece então pode escolher a vontade.

Então fomos até uma loja com percepção de antiga com algumas varinhas, algumas de modelos novos e outras mais antigas entramos nela onde um senhor veio nos atender.

-bom dia hagrid, bom dia jovem- diz o senhor

-bom dia, bom nós estamos aqui para escolher uma varinha para mim- digo

- aqui temos varinhas de todos os tipos!

Então vou dando uma olhada em todas, algumas de Carvalho claro e pétalas de margaridas, não sou muito fã,vou para as mais simples com apenas alguns detalhes e outras nas prateleiras mais altas quando vejo uma que me encanto totalmente; ela era de madeira carvalho escuro, com duas marcas de círculos em sua volta de ferro e vinhas de roseiras com espinhos.

-senhor eu gostei dessa - digo em felicidade por ter achado a ideal.

- ah senhorita, essa não pode.

-porque não? - já perguntei irritada.

- essa é uma das quatro varinhas que são fechadas e poucas pessoas as abrem, elas são de linhagens muito fortes ou de bruxos renomados, uma já foi aberta por um Malfoy - ele diz em tom de superioridade.

- e porque eu não posso tentar?- pergunto incrédula, eu sei que eu não sou de nenhuma família ou bruxa importante mas só pelo jeito com que eu me senti humilhada eu vou tentar.

- Ah, sim, claro, mas preciso te adiantar e te dizer novamente, elas são especiais, antigas, conjuradas por merlin.

- ÓTIMO!
Quando seguro a varinha em minhas mãos meus olhos brilham, e quando vou destrancar a varinha envolta em uma redoma de vidro uma voz bem baixa murmura.

- sangue puro...

- não é possível! - diz hagrid e o senhor surpresos.

- e porque não? -Pra começo de conversa o que é sangue puro?

Eles não responderam a minha primeira pergunta, a segunda foi na minha cabeça mesmo; Seguro a varinha, e a mesma desliza em minhas mãos com uma leveza começo a manusea-la entre meus dedos e me assusto pelos espinhos não me espetarem.

- você achou a sua amiga- diz hagrid com uma cara indecifrável de surpresa e felicidade.

- eu acho que sim- digo em meio de felicidade.
Era uma coisa muito nova para mim.

Saímos da loja e passamos em outra para pegar a minha capa e tinham vários tipos delas bordadas, desfiadas e sem barra, mas todas eram pretas, minha cor favorita, então escolhi uma capa com a borda dobrada que achei linda. Eu a coloco e me viro para hagrid.
- como estou? -perguntei a ele.

- sua casa já foi definida até pelo jeito de ser supetão e o jeito como quer desbravar. -Não entendi nada do que ele falou apenas assinto e saímos da loja. Continuamos a andar até uma outra loja de vassouras, provavelmente era para voar então entro é só bato o olho em uma ela era simples de Carvalho escuro, e assim como minha varinha tinha dois ferros circulares com as cerdas ainda com palha nova, fico meio ofendida quando penso em uma piada na minha cabeça que a palha da vassoura parece meu cabelo mas ignoro, haviam versões mais atualizadas da que eu escolhi, e que a deixavam no chinelo, a mais atualizada era uma nimbus 2001, e deixa eu adivinhar "só de alta linhagem ou bruxos renomados" e bla, bla, bla.
Digo a hagrid que é aquela mesmo, agradecendo a senhora muito simpática.

Andamos mais um pouco até chegar em uma grande parede de tijolos antigos:

- hagrid então sem querer ofender nem nada mas não sei se o senhor é cego, mas nós estamos parados em uma parede tijolos não sei o que vamos fazer aqui, se o senhor quiser lá no meu mundo, trouxa no caso, tem uma loja ótima de óculos.

- sim minha querida, espere só um um pouco.- Então ele pega sua varinha e toca em alguns tijolos que abrem a uma passagem grande para um outro lugar. -bem vinda a escola de hogwarts!

Olho para o grande castelo com várias torres e infelizmente, um grande caminho até chegar lá. Enquanto andamos vejo um grande mar e a escola em cima de uma montanha.

- hagrid como a gente chega lá? vai levar a gente de helicóptero? -digo ainda tentando adivinhar o que iríamos fazer.

- não querida, suba nessa bicicleta.- diz ele com a paciência que eu não tenho.

Eu olho mais abaixo que não tinha reparado em duas bicicletas. Subo em uma das duas bicicletas, então hagrid murmura um feitiço e começamos a voar, no início fiquei um pouco assustada mas depois comecei a me acostumar.

-afinal o que seria um helicóptero? -hagrid pergunta, e eu rio da mesma.

- deixa pra lá hagrid...

A RAINHA DE COPASOnde histórias criam vida. Descubra agora