slytherin?

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Acordo com as dores menos fortes ,e olho para meus lados e vejo que estou conectada a um monte de fios, provavelmente aquilo era soro mas quando olho para minha frente Malfoy está sentado me fitando e o olho confusa:

- porque está aqui?

- você é bem agradecida né? Eu te trouxe porque você iria cair.

- porque não me deixou morrer? Era bem mais simples pra você.

- eu posso não gostar de você mas morrer é outra coisa.

- entendi obrigado por me segurar enquanto eu caia.

- de nada.

Ficamos em silêncio por um tempo até que a enfermeira chega e quebra o silêncio.

- como está agora?

- bom estou melhor, mas ainda dói um pouco.

- a quanto tempo você sente essa dor, Malfoy você já pode ir.- mas ele continua sentado e ignorou totalmente a moça.

- ah faz um mês mais ou menos.

- UM MÊS? E VOCÊ NÃO DISSE PRA NINGUÉM? AGORA QUE EU NÃO SAIO DAQUI.- ele gritou e eu ri um pouco.

- senhor Malfoy se acalme, senhorita terei que fazer um exame de sangue irei retirar apenas dois tubos.- e eu comecei a suar odeio agulha.- você está suando?

- não,está tudo bem pode tirar, só vai logo.- quando disse isso Malfoy virou o rosto e senti que ele riu e eu apenas olhei brava pra ele.

Quando senti que a agulha entrou senti uma lágrima e eu limpei rapidamente com o outro braço, espero que ninguém tenha visto.

Quando ela deu a primeira puxada no sangue, ela fez uma expressão de surpresa e soltou a seringa fazendo ela ficar apoiada e eu gemer de dor, então Malfoy corre em minha direção e segura a seringa então a moça grita pelo nome de dumbledore e snape enquanto eu olho fixamente pra Malfoy e em tom de obrigado, e ele assente que tudo bem mas depois olha para meu braço e também fica chocado.

- mary seu sangue é normalmente preto?

- assim... meus pais sempre me disseram que meu sangue era avermelhado escuro de nascença mas preto? Deixa eu ver.- quando olho para meu braço minhas veias estão pretas e a seringa que continha um pouco de sangue também, nisso dumbledore e snape chegam com a enfermeira.

- não pode ser, a única vez que eu vi esse sangue foi naquela linhagem.- snape diz e eu e Malfoy olhamos para ele confusos.

- eu percebi seus pulsos mais escuros.- foi a vez de dumbledore falar.

- pera não entendi linhagem? Pulsos escuros?

- só tem um jeitos de realmente confirmar.- dumbledore olha para snape que entendeu apenas com os olhos e eu continuava sem respostas.

- mary vamos usar um feitiço em você que se chama crucius.

- não vocês não podem usar isso nela, esse feitiço não é usado pra coisas boas.- disse Malfoy entrando na minha frente.

- mas se usarmos o tempo certo ela não irá morrer e conseguiremos acessar as memórias presas dela ou até se dermos sorte as do passado.- disse snape com calma.

- não vocês...

- Malfoy deixa, vai podem ir.

- iremos lançar três minutos de crucius em você.- disse Merlin e vi a indignação de Malfoy.

- tudo bem.- disse pois queria resposta.

- crucius, imperius.

Dito esses feitiços eu comecei a sentir uma grande dor na minha cabeça que só piorava mas eu me segurava para não chorar então fechei o olho, era como se a dor de cabeça voltasse só que dez vezes mais forte, e multiplicando. Eu me remexia naquela maca e me sentia cada vez pior, até que senti uma lágrima escorrer e depois outra e outra mas me obriguei a parar de chorar.

Até que a dor passa e eu consigo abrir meus olhos:

- então nossa teoria estava certa é um pouco preocupante.

- me digam o que é preocupante.- falei em sinal de pânico.

- bom deixe-me explicar eu entrei em suas memórias mesmo até aquelas que você não viveu mas sua família sim.- fiz sinal pra que ele continuasse- então não sei como te direi isso mas você não nasceu do mundo trouxa e seus pais não são seus pais.

- como assim? Vocês estão falando coisa errada.

- seu sangue é preto pois você veio da linhagem Slytherin , seu tataravô Salazar slytherin fundou a sonserina. Ele viveu por muito tempo então a filha dele sua mãe você nunca a conheceu pois ela morreu enquanto te dava a luz pois você herdou todos os dons de seu avô, ela teve que se sacrificar para te ter mas seus pais achavam que seria um menino e seu pai infelizmente não queria uma menina então te abandonou no mundo trouxa.

Aquilo era muito para processar não era possível a minha família, não era minha família
- não tem sentido o que vocês estão falando.

- quando o assunto de história foi sua linhagem desbloqueou parte da sua memória que começou a vir a tona, mas toda vez seu cérebro recuava ao saber a verdade.

Eu queria acreditar mas não conseguia eu estou chocada não sei o que pensar fazer.

- certas coisas eu ainda não posso te contar mas que virão a tona também, mas saiba que você tem um propósito e está na família lendária se você não souber usar seus dons você está perdida.

Dumbledore fez sinal para eu sair da enfermaria e saiu eu e Malfoy

- eu sei que é patético o que eu vou perguntar mas você está bem?

-Sei lá, mas tá' tudo bem.

- não, não está como consegue ser tão durona assim? O cruciatus é de longe um dos feitiços mais ofensivos que já existiu e você demorou até o fim pra deixar escapar três lágrimas.

- eu só não gosto de demonstrar sentimentos.

- entendo.- disse deixando o clima quieto.

- ah só não fale pra ninguém por favor.

- que você é uma Slytherin , você está numa das famílias mais poderosas e...

- não, não conte a ninguém que eu chorei na sua frente.

Ele me olha incrédulo mas apenas assente que sim até pansy chegar

- o que você está fazendo com essa aí?

- eu só fui levar ela na enfermaria, nada de mais.

- vem vamos não fica com lixo porque se não pega o cheiro também- ela riu alto e ele apenas riu baixo mas não muito, eu não tinha forças pra responder de volta já tinha muita coisa pra mim nem sabia que horas eram mas sabia que já estava de noite então apenas fui para meu dormitório e dormi.

A RAINHA DE COPASOnde histórias criam vida. Descubra agora