Capitulo treinta y cuatro

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Meta para o próximo capítulo: 10 comentários e 15 curtidas. 🤡

Caio

Quando eu falo que a Yara é teimosa, o povo acha que eu estou mentindo, porra qual foi da maluca? Sair com segurança ou alguém do lado, além de ser o meu "ponto fraco" a mina é da máfia porra.

Nick: O que ela foi fazer no asfalto sem a porra de um segurança? —Coço minha cabeça, to nervoso pra caralho.

Não vem um nome ao certo na minha cabeça, pode ser tanta gente querendo se vingar de mim ou do pai dela, a menina não pensa, não é possível.

Caio: Não faço a mínima ideia, eu sempre falei pra ela não sair sozinha. —Me levanto da cadeira puto já.

Só de pensar nas coisas que a Yara deve ta passando agora, me sobe uma raiva do caralho, se algo ruim acontecer com a minha mulher, tão fudidos.

Caio: Coe Th, faz uma lista de quem me quer morto pra gente ter uma noção de quantas pessoas são. —Digo olhando fixamente pra ele, pai da menina já quer meu pescoço, acho que ele vai ser o primeiro a me matar.

Th: Lista infinita..? Todo mundo quer te matar porra, abusado do caralho —reviro os olhos com tal comentário.

Que não é mentira, tá ligado?

Nick: Eu coloco esse morro a baixo se alguém encostar na minha filha. —Ele diz sério e sai da sala.

É foda isso acontecer logo no momento que nossa relação está meio bagunçada, ambos erraram mas não vamos assumir isso. Até a Yara ser sequestrada, sabe aquele lance que tu só dá valor quando perde? Eu to sentindo isso no momento.

Não já falando que algo ruim aconteceu com q minha dama, mas só em saber que ela tá longe de mim já me deixa puto, saber que alguém pode estar encostando nela então? Porra, to na maldade com essa pessoa já, esquece.

Vou ver como minha irmã tá, ela fica doidona quando sente essas coisas diferente no coração, última vez que ela sentiu tal pressentimento e eu não levei a sério, teve invasão e eu quase rodei.

Caio: Maria, como tu sabe que ela foi sequestrada? —Antes de sair da sala, me viro pra Maria, a mesma estava tomando uma água com açúcar pra se acalmar.

Maria: Ela deixou um bilhete falando que ia tirar um tempo pra ela e até agora não voltou, você conhece pouco a Yara e eu sei que ela voltaria até a hora do pagofunk, ela não ia sumir por muito tempo. —Ela fala tremendo ainda, menina tá nervosa.

Não falei nada, apenas dei sinal para o Thiago levar a Maria pra casa, tá sem condições de voltar sozinha.

Montei na minha moto e fui em direção pra base, ver como a maluca tá, vai me xingar certeza por não ter acreditado nos pressentimentos dela.

Carol: Tem notícias da Yara? Pelo amor de Deus..—Ela levanta do sofá rápido e vem até a minha pessoa.

Tiro meu boné e envolvo ela em meus braços, faço um carinho em seu cabelo.

Caio: Já já vamos ter notícia dela, mas seu pressentimento estava certo, pelo menos é o que a Maria acha.

Me afasto um pouco e vou até a cozinha, to tentando não transparecer tal preocupação pra Carol, quando ela quer ser bandida filhão, ela consegue.

Caio: Mas já pedi pro Thiago ver essa meta, vou atrás da Yara até no inferno. —Digo pegando uma garrafa de água.

Carol: Espero que ela esteja bem..

•••

Fernanda

Não vou bancar a santinha e falar que mereço a guarda da minha filha, to longe disso, mas depois que fiquei bem com o meu atual marido tento ao máximo me aproximar da duda, ninguém deixa isso acontecer.

Fui uma filha da puta com o Caio, admito, mas o relacionamento já não estava lá essas coisas e eu sempre quis mais. Caio não me deu o que eu mais queria, luxo e dinheiro.

Sou completamente apaixonada pela minha menina, foi a filha mais esperada, com isso pensei que Caio ia me dar valor ($$$) pensei alto demais.

Em uma invasão qualquer eu bati o olho em quem não devia e ele como foi rato, também bateu, até hoje não sei como ele conseguiu meu numero mas foi a melhor coisa que me aconteceu.

Mandei uma amiga minha comunicar o "Coringa" que irei ver minha filha na base do amor ou na porrada, já perceberam que ele escolheu a segunda opção né?

Pensei em sequestrar a irmã dele, mas ela não dá mole para os cana, nunca sai do morro, tive que ter o plano b. Confesso que me deu um certo ciúme em saber que o Caio já está com outra, tudo bem que já faz tempo que eu sai do complexo, mas colocar alguém que nem brasileira é no meu lugar? Humilhação demais pra gata aqui.

Vt: Você vai fazer algo com ela ou pretende deixar a piranha no galpão mesmo?

Fernanda: Amor, acho que tortura seria uma boa ideia, o que você acha? —Digo sorrindo.

Ele concordou com a cabeça e saiu do quarto, estou com o Vt há alguns anos, confesso que não amo ele mas me apeguei, sabe? Todo dia acordando com a mesma pessoa, cuidando do filho da puta quando ele leva tiro e os caralho.

Corna? Pra cacete, mas eu carrego tudo no sorriso e faço a maluca, vou perder o posto de fiel nem pelo o caralho, conquistei isso na força do ódio.

Fernanda: Descansou amorzinho? —Digo entrando no galpão.

Yara: Pior que não, to fazendo tanta coisa aqui..—Ela ri me olhando.

O que eu mais odeio é deboche, me sobe um ódio dessa menina, minha vontade é de quebrar ela na porrada.

Fernanda: Tá rindo né vadia? —Pego uma barra de ferro pequena e fico brincando com a mesma —Vou tirar esse teu deboche na base da porra, filha da puta.

Começo a dar leves porradas com a barra de ferro em sua perna, to começando leve até. Seus gritos de dores são músicas para o meu ouvido..

Fernanda: Teu deboche ainda existe? —Digo ao perceber que a mesma já estava quase desmaiando.

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