Apaixonada.

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Belinda POV.

De repente, a mão de Luke desce para a minha bunda e eu solto um gemido. Sinto seu pau roçar entre as minhas pernas. Ele se separa imediatamente de mim. A água gelada caia pelas minhas roupas e Luke me olhava preocupado. Acho que agora ele estava começando a cair em si.

Luke: Belly? - pergunta e eu acordo do transe que estava o olhando.

- Oi. - minha voz estava rouca.

- Vamos... Eu, hum, vou te levar para o quarto para você trocar de roupa. - ele assente e eu fecho o chuveiro. Fico decepcionada, estava tão bom. Tão gostoso. Mas era o melhor por enquanto. Ele me entrega uma toalha que estava pendurada no banheiro e eu a enrolo no meu corpo.

Caminhamos até o quarto dele, deixando o corredor todo molhado por causa da água que pingava de nossos corpos. Entramos em seu quarto e vou até o seu armário, pegando em uma calça de ganga e uma t-shirt branca do Nirvana. Sorrio. Jogo nele e mando-o vestir-se. Ele, sem dizer nada, vai até o pequeno banheiro que tinha em seu quarto e logo volta já vestido com a roupa seca.

Luke: É melhor você vestir uma roupa minha para não pegar um resfriado. - assinto.

Ele escolhe uma outra t-shirt preta dos nirvana, aquela que ele foi no primeiro show que eu fui com ele no barzinho, e me entrega.

Aquele dia foi demais... Dançamos e nos demos muito bem.

Ele olha para mim e sorri, percebendo que eu estava encarando a camiseta por muito tempo.

- Boas lembranças. - diz e ri.

- Muito. - sorrio e mordo os meus lábios.

Caminho até o banheiro de seu quarto e me troco, ficando sem calcinha e sutiã por baixo das roupas porque as minhas estavam encharcadas e deixo minha roupa molhada pendurada no box. Num ato rápido, levo a gola de sua t-shirt até o meu nariz, cheirando-a. Tinha um cheiro bom, cheiro de Luke. Saio do banheiro e encontro Luke sentado na ponta da sua cama de cabeça baixa, olhando para as suas mãos.

- Hum, Luke? - o chamo enverganhadamente e ele me olha, e assim que olha para a t-shirt vestida em meu corpo, ele sorri. - Você já está sóbrio, né? - pergunto mordendo os lábios nervosamente.

Luke: Sim. - suspira e sorri fraco.

- Tem como me emprestar um calça também? Ou talvez uma cueca. - digo meio sem jeito. Aí foda- se. - Minhas roupas íntimas estavam encharcadas, então, eu estou sem. - digo a última parte mordendo o lábio. Eu estava nervosa para caralho, mas queria o provocar. Ah, se queria.

Vejo-o arregalar os olhos.

- Claro. - gagueja. - Puta merda. - escuto-o murmurar e rio com sua reação, nervosa. Rapidamente, ele vai até o armário e me joga uma cueca azul marinho ainda lacrada no saco e um calção com um tecido bem gostoso.

- Se vira aí. - peço para ele. Quando ele se vira, coloco rapidamente a cueca e o calção. Ok, eu estava ridícula com aquele calção. Reviro os olhos e jogo a sacola da cueca no lixo que achei ali.

- Pronto. - digo e ele se vira e sorri assim que me olha de cima a baixo. Tarado. Gostoso. - Você pode me levar pada casa? - pergunto, me sentando ao seu lado. Mas logo bato na minha testa quando lembro que seu carro ficou na boate.

Luke: Fica aqui comigo. - murmura. - Por favor. - me olha nos olhos e eu não resisto.

- Vou falar com a minha mãe que vou dormir na casa de Cristal. - digo derrotada e ele sorri alargamente assentindo.

Ligo para a minha mãe e explico que vou dormir na casa de Cristal, pois estava muito cansada e já estavámos em sua casa. Ela de primeira deixou e desligamos. Meus pais confiam muito em mim.

Luke se deita na cama e eu faço o mesmo. Seu quarto era bastante escuro, mas a luz da lua iluminava pela janela.

Luke: Belly? - eu o olho. - Aquele... Aquele beijo seu e do Calum. - pausa. - Significou algo para você?

- Claro que não. - digo sem excitar. - Eu só correspondi o beijo por causa do que você fez na aula de hoje com a Lindsay. - ele sorri.

Luke: Só fiz aquilo para ter certeza que você sente algo por mim. - ele desabafa. - Você é muito fechada.

- Você podia ter me perguntado! - digo indignada.

Luke: E você nunca iria admitir! - ele diz com tanta certeza e estava certo mesmo. - Eu dou em cima de você descaradamente, Belly. E nunca vejo um vacilo seu em relação a mim. Nunca. Precisava saber de algum jeito. - encolhe os ombros. - Mas o que você fez não foi legal. - ele agora estava encarando o teto. - Calum é um irmão para mim e eu achava que ele só dava em cima de você para me provocar de brincadeira porque nós somos assim, sabe? Ele não sabe que você é especial. - pausa e me encara. Meu coração acelera. Queria perguntar para ele se eu realmente era especial, mas nada saía da minha garganta. - Mas, acho que ele realmente está afim de você. E você fazendo isso, só deu mais esperanças para ele. Enfim, vou falar com ele amanhã e, talvez, seria bom você também falar.

Assinto.

- Me perdoa, ok? - consigo dizer. - Prometo que as coisas não serão mais assim. - encaro o teto. - Vamos dormir agora. - ele assente e sorri.

Me viro de costas para ele e tento fechar os olhos. Não conseguia. Me viro rapidamente para Luke e ele estava de olhos abertos me encarando.

Luke: Vem aqui. - me chama e eu chego mais perto dele. Ele me puxa e deito minha cabeça em seu peito.

Fechamos os olhos, mas eu precisava fazer uma coisa antes de adormecer.

- Luke? - o chamo receosa, olhando para a janela de seu quarto.

Luke: Humm? - o escuto dizer.

- Você também é especial para mim. - digo e fecho os olhos, sorrindo. - Ah, eu meio que estou apaixonada por você. - adormeço, sorrindo toda boba.

O ajudante do meu professor  • Hemmings EDITANDOOnde histórias criam vida. Descubra agora