.°•Imagines - Animes•°. (PEDIDOS FECHADOS)

•Tsukishima Kei•

- Olá s/n, essa é a nova integrante do voleibol feminino Amanda, ela também é do Brasil. - Disse a capitã.

- Eu sei, ela é minha prima. - Digo sorrindo falso.

Amanda é aquela tradicional pessoa que todos olham e dizem: "Você tem que ser que nem ela."

Eu vim para o Japão para fugir de comentários como esse, mas vi que é impossível.

(Quebra de Tempo)

Estava indo ver o treino dos meninos, quando cheguei lá vi Amanda com eles, os mesmos riam alto, até mesmo Tsukishima Kei.

- Olá meninos. - Digo sorrindo.

- Por que não nos contou que tinha uma prima tão legal, s/n? - Perguntou Hinata.

- Ah... Vocês nunca perguntaram.

Depois desse dia, os meninos estavam sempre saindo com Amanda, eu acabei ficando de lado, percebi que eles não estavam sentindo minha falta.

- Vamos sair hoje?- Perguntou Sugawara,  logo todos concordaram.

(Quebra de Tempo)

Estávamos saindo do Karaokê onde fiquei isolada maior parte do tempo, nem me divertir, Kei ficou conversando todo momento com minha prima, fiquei olhando quando ela ficou segurou sua mão e ele colocou o braço em volta do ombro dela, mas como eu poderia odiá-la, ela é um anjo, não julgo, Amanda é uma garota linda, quase perfeita, considerada um colírio para os olhos, deixava qualquer um hipnotizado.

- Tsukishima me empresta seu moletom? - Perguntei, pois estava fazendo muito frio.

- Já emprestei para sua prima.

- Agora tudo é ela?

- Que?

- Quer saber? Esquece! Estou indo embora.

- Espera S/n! - Kei tentou me parar, mas eu sai correndo, tudo o que aconteceu comigo no Brasil estava acontecendo aqui.

Lágrimas insistiam em descer meu rosto, o frio já nem fazia diferença mais, cheguei em casa e caí de cara na cama, eu devo estar sendo castigada por um pecado muito grande, sentia um nó na garganta me impedindo de gritar para extravasar a dor.

(No outro dia)

Me arrumei para a aula e fui para a escola, chegando lá vi Amanda e Tsukishima Kei se beijando, aquilo foi a gota d'água para o meu psicológico, por que ele me beijaria? Eu não chego aos pés dela.

Depois desse acontecido comecei apenas a ir para a aula, parei de frequentar as aulas de vôlei e de ver os meninos.

A semanas que não sei o que é mexer no celular, agora eu estava me preparando para ir treinar vôlei na quadra do condomínio que era fechada.

Peguei minha bola e fui até lá, entrei e fiquei treinando a manchete e toque, no entanto, senti meu rosto molhado, jogar voleibol me fazia lembrar de Kei e dos momentos bons em que passamos juntos.

Eu queria tanto arrancar aquele sentimento insuportável do meu peito. Já não conseguia enxergar nada por conta das lágrimas.

- Não sabia que gostava de vim aqui. - Aquela voz me causou arrepios.

- Desculpa Kei, não sabia que viria aqui. - Peguei a bola e fui em direção a saída, mas Tsukishima segurou meu braço.

- Me fala por que você está triste e está me evitando a semana toda? - Naquele momento desabei completamente. - Por que você me beijaria?

- Você viu o beijo?

- Infelizmente sim.

- E sim eu te beijaria e... - O interrompi.

- Mentira! - Ele arregalou os olhos com o tom em que falei. - Eu não tenho nem metade da beleza dela.
Você deu seu suéter para ela.

- É só um tecido!

- Mesmo assim, você gosta mais dela! Eu queria tanto ser ela. - Antes que eu pudesse me soltar, Kei me puxou para um abraço.

- Foi ela quem me beijou, Amanda não tem metade da sua beleza, gosto mais de você, eu não estou com a merda da Amanda! - Ele deu um beijo na minha testa.

- Mas...

- Sem mas, eu sempre gostei de você e não é sua prima que vai mudar isso. Eu te amo, pequena.

- Eu também te amo, Kei. - O mesmo me puxou para um selinho que logo se tornou um beijo calma e delicado, Tsukishima acariciou meu rosto e colocou uma mecha do meu cabelo (cacheado, liso...) atrás da minha orelha, sua mão livre apertava levemente minha cintura, dei uma leve puxada no cabelo do loiro que, pela sua expressão, gostou.

- Vamos lá no treino, os meninos estão me esperando.

- Para que você veio aqui se estava ocupado?

- Nada é mais importante do que você. - Pegou na minha mão e fomos para o ginásio.