Capítulo 80

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🔞 Este capítulo contém gatilhos e pode ser prejudicial para alguns leitores🔞

Logo após tirar as fotos do anuário, Asher andava com Tereza pelos corredores, ia atrás de Peter para irem embora...

— Você viu o Mason hoje ? — Tereza perguntou ao castanho. Estava estranhando a falta do amante da loira justamente no último dia... Um dia tão importante!

Asher olhou em volta e encarou a marquesa em seguida. — Já que você falou, eu realmente não o vi hoje... Será que aconteceu alguma coisa? — Perguntou já sentindo o coração apertar. Não queria nem imaginar os motivos que levavam o garoto castanho a sumir de uma hora para outra!

— Será que estão tramando alguma coisa? — A morena devolveu a pergunta ao castanho, que só soube suspirar nervoso.

— Deus queira que não! — Ele apertou o escapulário de prata que sua avó tinha lhe dado e que carregava no pescoço... Como um pedido da nana, nunca o retirou do pescoço! Ela entregou dizendo que dava proteção, e ele acreditava nisso! Por isso, rezou baixinho com o coração aflito.

— Vamos logo embora! — Tereza exclamou, sentindo algo ruim... Ela não soube explicar... Mas sentiu como se algo sombrio, maligno estivesse ao redor deles... a espreita... Uma sensação de morte e clausura que arrepiava cada espinha de sua coluna!

Asher sentiu uma terrível dor na barriga, precisava ir ao banheiro! — Eu só vou ir no banheiro... Vem comigo, por favor! — O menor implorou, com os olhos arregalados e brilhantes, focando na amiga. — Fica na porta! Se o Mason ou outra pessoa tentar entrar você me grita! Eu não vou demorar...

— Tá bem... — A morena titubeou relutante. — Vamos! — A marquesa agarrou o braço do menor, e assim, foram juntos até a porta do banheiro.

O castanho entrou no banheiro e suspirou aliviado, mas esse alívio logo se extinguiu! Ouviu o barulho de uma das cabines abrir e fechar... Inspirou e suspirou novamente... Estava apavorado! Não queria dizer nada ao moreno para não deixá-lo preocupado... Mas estava sim, morrendo de medo! A cabine voltou a fazer barulho e ele engoliu em seco, se preparando para sair correndo.

— ASHER, ENTROU PELA PRIVADA ? — Tereza gritou da porta.

— JÁ ESTOU INDO! — Ele respondeu rindo para disfarçar sue pavor. — ALGUÉM ENTROU ? — Perguntou fechando o zíper e agarrando o escapulário.

— NÃO ASHER! SAI LOGO DAÍ! — Tereza fechou a porta e se manteve ali olhando para todos os lados dos corredores.

O castanho engoliu em seco. Então se ninguém entrou... Já tinha alguém ali dentro! Se virou para a porta da cabine e abriu de uma vez, se preparando para correr.

Mas o pequeno parou e arregalou os olhos, engolindo em seco imediatamente.

— Oi meu pequeno... — O homem abriu um grande sorriso. — A quanto tempo, não é mesmo ?

Asher iria se preparar para gritar, e ao perceber isso, o homem encostou o cano frio de metal na testa do castanho. — Shiu... Shiu... Não grite meu amor.... — O homem sorriu mais ainda e o castanho só soube chorar baixo, sem conseguir forma palavra alguma devido ao nó que se fez em sua garganta... Poucas vezes sentiu essa horrível sensação de pavor completo! A situação em que ficava paralisado, sentindo as pernas tremerem, as mãos soarem e sua boca secar! O coração bater acelerado em seu peito que nem mesmo respirar ele conseguiria. — Não grite se não eu abro um buraco nessa sua linda cabecinha... — Levou seus dedos frios e sujos aos lisos e finos fios de cabelo cor de mel.

O Hétero Popular da Escola IIOnde histórias criam vida. Descubra agora