Mark tocou a campainha e em dez segundos foi agraciado pela menor. Ela usava um vestido preto de cetim que ia até suas coxas, estava descalça e seu cabelo estava solto e armado.
O anjo não tinha palavras, estava sendo tentado, não era possível. As curvas do seu corpo eram muito bem vistas pelo outro, os seios marcados pelo tecido fino e o cheiro doce por qual Mark se viu viciado estava por todo canto.
— Você está lindo. — Lúcia sorriu passando a mão pela camisa preta que Mark usava.
— Eu não tenho palavras para descrever o quão linda você está Lúcia. — A menor sorriu sentindo as bochechas esquentarem.
— Está me deixando tímida. — Pegou a mão do maior e o puxou. — Vem, eu estava terminando o jantar. — Fechou a porta de correr de ferro e se virou para Mark.
Era um lugar simples mas bem grande, todos os cômodos estavam em um quadrado só. Do lado direito estava a sala, havia uma porta com o vidro borrado – provavelmente o banheiro –. Do lado esquerdo havia uma cozinha americana grande, perto de Mark tinha uma mesinha redonda de quatro cadeiras e ela estava enfeitada. Olhou para a escada que levava até o quarto que ficava na parte de cima, não havia paredes apenas um muro baixo para evitar que alguém caia.
— Parece um armazém né? Eu acho bem conceitual. — Riu sem graça.
— É muito confortável. — Lúcia concordou desviando o olhar para a janela gigante.
— Vem. — Caminhou até a cozinha. Mark a seguiu e se sentou em um dos banquinhos do balcão.
Lúcia pegou duas taças e encheu de vinho, entregou uma para Mark que sorriu agradecendo.
— Gosta de cozinhar? — Assistiu as mãos ágeis da menor escolherem os temperos.
— Adoro. — Jogou o tempero encima da carne e voltou a atenção para Mark. — E não é querendo me gabar mas eu sou muito boa nisso. — Bebeu um gole do vinho vendo Mark rir.
— O cheiro está bom. — Apesar de não gostar de comer ele não estava mentindo, o cheiro estava maravilhoso.
— Espere só para provar. — Luce jogou mais alguns temperos e mexeu a carne.
— Já pensou em trabalhar com isso? — Mark bebeu um gole do vinho e até que era gostoso.
— É, já sim. — A morena caminhou até o armário ficando na ponta dos pés para pegar os pratos. Mark reparou bem em sua parte traseira logo se repreendendo desviando o olhar para o copo. — Mas eu teria que deixar a floricultura e você sabe...foi uma das coisas que ele me deixou.
Mark pensou bem se seria ruim perguntar quais seriam as outras coisas, talvez ela esteja falando da espada também.
— Entendo. — Luce desligou o fogo e colocou o que havia preparado em dois pratos. Havia legumes, carne e molho. Mark sorriu ao ver a delicadeza, ela realmente parecia gostar muito daquilo.
— Está pronto, vamos comer. — Pegou os dois pratos e levou até a mesa enquanto Mark levava as taças. Luce esperou o maior se sentar e logo que ele fez ela se sentou. — Experimenta.
A menor mexeu as mãos de modo nervoso vendo Mark mastigar sem pressa a comida. Quando o maior sorriu ela sentiu alívio, não havia careta ou fingimento nas feições de Mark.
— Está muito bom, muito mesmo. — Ele não estava mentindo, havia gostado muito. — Coma. — Luce levou uma garfada até a boca e sorriu saboreando o que havia feito.
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Apaixonados...| Mark Lee
Fanficapaixonado adjetivo substantivo masculino 1. que ou aquele que está dominado por paixão amorosa, por amor intenso e profundo; enamorado. +18 | Mark as angel | capítulos curtos | 🏅 #1 leeminhyung | 07.09.2020 | 🏅 #9 marklee | 07.09.2020 |