Por um capricho do destino Marinette conhece Adrien em Paris. O que era pra ser um trabalho se transforma em um romance único. Traições e novas amizades completam essa história cheia de surpresas e paixões...
Adrien ficou com os olhos embaçados e a voz embargada...nunca ninguém tinha lhe falado coisas tão bonitas e sinceras!
Adrien:— Você é mesmo uma garota incrível, Marinette!
Eles se olharam em silêncio profundamente. Adrien foi inclinando seu corpo para mais perto de Marinette e ela foi se aproximando, como se houvesse um ímã entre eles. Estavam muito próximos, quase se beijando quando o celular de Marinette tocou e os afastou. Era Alya. Mas que hora pra ligar, ein amiga! Marinette pediu licença e atendeu a ligação.
Mari:— Oi Alya, o que vc manda?
Alya:— Oi amiga, tudo bem? Tem compromisso para hoje à noite?
Mari pergunta a Adrien se eles tem compromisso para hoje à noite e ele diz que por enquanto não.
Mari:—Acho que não amiga, por quê?
Alya:— Pensei da gente fazer um queijos e vinhos aqui em casa, o que você acha? Eu, o Nino, você e o Adrien...será que ele topa?
Mari: — Ah, vai topar sim, com certeza! Lá pelas 19h tá bom?
Alya:— Tá sim amiga!
Mari:— Eu levo uns queijos e pães, ok? Já comprou os vinhos?
Alya: — Tenho duas garrafas aqui, vou comprar mais umas quatro...hoje vamos beber todas!
Mari: — Adorooo! Te vejo mais tarde amiga, beijo!
Adrien:— O que é que eu vou topar?
Mari:— Alya chamou a gente para um queijos e vinhos lá em casa hoje à noite, e eu falei que você iria comigo!
Adrien:— Mas só nós três? Vou me sentir meio deslocado com vocês duas.
Mari:— O Nino, namorado dela, vai estar lá. Ele deve ter a sua idade, ele é legal. Vc vai gostar dele. Quem sabe não faz um novo amigo?
Adrien: — Já que isso vai te deixar feliz, então eu vou. Mas já aviso que posso não ser boa companhia.
Mari:— Ora, e por que não seria?
Adrien:— Porque sou chato? - riu
Mari:— Pra mim você não tem nada de chato! -sorri de volta e pisca pra ele.
Eles continuaram o lanche, conversaram mais um pouco e deitaram na grama para pegar sol. Mari tirou o calçado e mandou Adrien fazer o mesmo. Eles levantaram e andaram descalços na grama até a beira do lago. Jogaram migalhas de pão para os patos e se divertiram.
Mari:— Bom, é melhor irmos embora, vamos pro Hotel deixar essas coisas e depois vamos ao mercado.
Adrien:— Mercado?
Mari:— Sim, vamos comprar uns queijos e pães para levar.
Adrien:— Não dá pra comprar essas coisas lá no Hotel, ou pedir pela internet?
Mari:— E que graça teria? O gostoso é entrar no mercado, escolher os produtos que estão mais frescos, sentir o aroma das frutas...você não gosta de ir a mercados?
Adrien:— Pra ser bem sincero, nunca fui a um.
Mari:— Sério? Então é mais um motivo pra gente ir!
Tudo estava tão perfeito, tão sereno...poderiam ficar ali o dia inteiro! Mas agora tinham um compromisso, então arrumam as coisas e voltam para o Hotel. Logo que iam sair do quarto para ir ao mercado, Adrien esqueceu as chaves do carro e ia voltar para pegar.
Adrien:—Marinette, esqueci as chaves do carro, já volto.
Mari:— Não precisa, vamos caminhando.
Adrien:— Tem certeza? Como vamos trazer as coisas?
Mari riu com as perguntas do loiro.
Mari:— Vamos trazer em sacolas, carregando elas. Você acha que consegue, princeso? - deu uma gargalhada
Adrien:— Tá duvidando da minha força, mocinha? Levo você e as sacolas no colo - riu junto.
Então saíram e foram em direção ao mercado. Sem que percebessem estavam andando de mãos dadas. As pessoas olhavam para Adrien sem parar, muitas o estavam reconhecendo. Mari parou em uma lojinha pequena que vendia coisinhas aleatórias. Comprou um boné e um óculos de sol.
Adrien:— Pra que isso?
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Mari:— Pra você. Esqueceu que esse rostinho lindo é famoso? Não quero ter que sair correndo de uma multidão de fãs enlouquecidas!
Adrien:— Pensei que essas coisas só funcionavam em filmes - disse incrédulo
Mari:—Acredite em mim, vai funcionar!
Eles saíram da loja e continuaram andando por alguns quarteirões. Felizmente o "disfarce" funcionou e eles puderam fazer as compras em paz. Marinette mostrava tudo a Adrien, que se sentia encantado com aquele mundo normal que ele não conhecia. Sabia pedir qualquer prato chique em um restaurante, mas não sabia diferenciar uma batata de um chuchu. Os dois escolheram os queijos, uns frios, umas frutas para decorar a bandeja e ela perguntou a ele qual era sua sobremesa favorita.
Adrien:— Nunca me perguntaram isso...mas acho que é torta de maracujá.
Mari: —Eu também amo maracujá! Então vamos levar essas coisas e passar na padaria para comprar pães e uma torta.